Barcarena: Presença, 2022
Este livro devia chamar-se Destruir livros, já que não trata só da queima de livros. Muitos livros destruídos, por questões religiosas e outros vendidos a peso para empastamento de encadernações. Por isso hoje muitos tesouros são descobertos nas encadernações.
Richard Ovenden foi durante 25 anos bibliotecário da Biblioteca Bodleian de Oxford. Escreveu esta magnífica história da destruição dos livros desde a antiga Alexandria até à atual Sarajevo. Começa com a mais famosa queima de livros que teve lugar em 10 de maio de 1933, na Alemanha nazi.
Assim traduziu Nuno Quintas: «A palavra "bibliotecário" deriva do latim librarius, de liber, que significa "livro".» (p. 17) Esta frase fez sentido ao tradutor?
Ora a palavra que deriva de librarius é a palavra inglesa librarian que deve estar na edição original. Bibliotecário deriva de bibliothecarius, uma palavra latina que deriva da palavra grega biblion; com o sufixo latino theca que também deriva do grego thékê.
Apesar desta 'distração' do tradutor, gostei do livro. Aprendi algumas coisas até sobre a Bodleian, que nunca visitei. Quem a formou? Foi este senhor:
Nicholas Hilliard - Retrato de Sir Thomas Bodley (1545-1613)
Tenho este livro à espera para ser lido.
ResponderEliminarBom dia!
Parece interessante, apesar da "distração".
ResponderEliminarBom dia!
¡ Qué ...no sé ni qué palabra utilizar! Ignorancia ...
ResponderEliminarYo he oído contar en casa que en un lugar próximo, los padres azotaban a las hijas que querían ir a la escuela.Triste.
Parece interesante este libro.
Bom dia!
Só lembrar que a Biblioteca Bodleian integra uma boa parte do saque que o Conde de Essex fez sobre o acervo de livros do falecido Bispo de Silves, Jerónimo Osório, oferecendo-os depois a Thomas Bodley, que fundou a Biblioteca em Oxford, por volta de 1602.
ResponderEliminarQuanto a tradutores, estamos conversados...
Bom dia!
Obriagda pelas achegas.
ResponderEliminarBom dia para todos.
Se me viene a la imaginación la película " Fahrenheit, 451 ", que trata sobre este tema de la quema de libros.
ResponderEliminarBoa tarde
Exato. Um dos únicos livros e filme de ficção científica que li e vi. Ambos muito bons.
ResponderEliminarBoa tarde!
Comentaba en el blog de Marisa que cuando se habla de quema de libros siempre se me viene a la memoria la quema de la biblioteca de don Quijote y la de libros del año 1933 en la Opemplatz de Berlín, que tú comentas aquí. Seguro que los ejemplos son interminables, porque desde que el libro existe es un peligro para la expansión de ideas en los sistemas totalitarios.
ResponderEliminarApertas de tarde primaveral.
Há na verdade livros que deveriam ser eternos. E a queima de livros, como a do filme acima sugerido, impressiona. Mas também existem muitos livros que são maus, estão mal escritos; além disso, faltam aqueles factores que nos fazem dar o tempo gasto a lê-los e o papel que os compõe por bem empregue. Em crise de espaço, não se me dava queimá-los se acaso os tivesse.
ResponderEliminarAinda gostava de saber o que fazem as grandes empresas do livro aos exemplares que não vendem. Exceptuo as edições de autor que, salvo rara excepção, terminam como empecilho na casa do próprio.
Justa,
ResponderEliminarUm acontecimento horrível que pensa´vamos não voltar a ver, mas os homens são pouco tolerantes.
Bom dia para as duas.
Obrigado
ResponderEliminarBom dia!
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