Lisboa: Gradiva, 2024
«Quando trabalhei na Avenida da Liberdade, no palacete Lambertini [...], nos idos de 1976, tive o prazer supremo da presença da Feira do Livro à beira da porta. Não esqueço esse tempo emq ue me perdia entre velharias e livros que tinham passado despercebidos. A Feira não é só uma montra, é um ponto de encontro de personalidades e sombras. [...] Os temas são inesgotáveis e há sempre descobertas inesperadas, mesmo em velhas obras razoavelmente conhecidas. E lembrei-me de Italo Calvino em Porquê ler os clássicos, uma obra de 1991, a dizer-nos que essa visitação é como se entrássemos numa sala, onde decorre um serão de celebridades e cada autor funciona como um anfitrião, educado e culto, disponível para nos apresentar aos seus convivas - Homero, Xenofonte, Ovídio, Plínio (o antigo, naturalmente), Ariosto, Galileu Galilei [...], Balzac, Dickens, Flaubert, Tolstoi, Mark Twain... Nesse encontro mágico, percebemos que tudo se passa como se dante e Virgílio nos conduzissem na Comédia. E, não refeitos das primeiras impressões, a apresentação continua estonteante... Henry James. R. L. Stevenson, Conrad [...], Borges mostram-se-nos em facetas inesperadas e perturbadoras, pela imaginação, pelo espírito e pelo talento. [...]» (p. 73-74)
Gosto muito deste livro de Calvino. Tenho muitas saudades do tempo em
ResponderEliminarque trabalhava na Artilharia Um e todos os dias descia até à Av. da Liberdade para ver a Feira do Livro.
Todos os dias!
E agora, Maria?
Bom fim de semana!📚
🤣🤣🤣
ResponderEliminarEste ano só fui uma vez à Feira do Livro e não me parece que lá volte.
Bom dia!
No dia 12 tive mesmo de ir ao Banco e entrei na Bertrand. Comprei um livro, sem desconto e sem marcador... mas queria mesmo comprá-lo. E foi o meu momento Feira do Livro 2024 😂🤣
EliminarCuriosamente, a Isabel comentou que esteve lá nesse dia: não é engraçado?
Há meses que eu não ia à Bertrand e estivemos lá no mesmo dia...
Acho que vou comprar estas crónicas de GDM, gostava muito de o ler no JL.
Bom final de tarde!
Não conhecia este livro de Guilherme D'Oliveira Martins.
ResponderEliminarPelo excerto, parece-me bem interessante!
Também gostei de ler o de Calvino.
Felizmente, não faltam livros e autores de qualidade. Haja vontade de os ler!
Boa tarde e boas leituras!
São crónicas. Estou a gostar bastante.
ResponderEliminarCalvino: *****.
Boa tarde!
A feira do livro não é só uma feira de livros. Estão lá também os autores. E, se me agrada que estejam a bom preço, por outro lado, quase me envergonho de comprá-los tão abaixo do respeito que me merecem. Mas é verdade que, desse modo, em vez de cinco livros trago o dobro.
ResponderEliminarEste ano li e dei a ler Homero. Parece-me que agradou. Compro sempre um clássico na Feira. É certo que prezo Guilherme d'Oliveira Martins e que me faltam inúmeros clássicos, portanto serão esses que vou ler.
Fácil de responder á segunda proposta.
ResponderEliminarApertas.
Pois é Maria, não me lembro onde é que comentei, mas é verdade que estive lá, porque nesse dia comprei dois livros (têm essa data) e encomendei outro.
ResponderEliminarJá lá estive hoje outra vez. Vou lá muita vez. Comprar livros continua a ser a minha extravagância, o meu vício. Há vícios piores.
Algum dia ainda nos encontramos por lá. Podia-me ter dito alguma coisa...
Bom fim-de-semana e boas leituras:))
Não podia, Isabel, nem eu sabia que ia. Apanhei a carrinha dos estudantes às 12,30h para ir ao Banco. Entrei na Bertrand, comprei a Paula Rego da Cristina Carvalho, fui ao Pingo Doce (está diferente!), chamei o táxi e perto das 15h estava em casa a almoçar.
EliminarQuando for com tempo aviso, prometo😉
Bom fds, com muita diversão e alegria🤗🎈🎊
Boa noite para todos.
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