«Talvez Jesus não seja o meu Salvador pessoal, mas O Messias mudou verdadeiramente a minha vida. A primeira vez que o ouvi, provavelmente num concerto de Natal, eu estava no liceu e foi representado ao estilo dos anos 60: com uma orquestra composta por centenas de músicos, pelo menos foi o que me pareceu, e um coro ainda mai imponente. Foi a minha primeira experiência de música barroca vocal e pensei que a terra se tina aberto sob os meus pés, ou que tinha sido projetada para o espaço, porque descobri ali um novo mundo musical.»
Donna Leon - Une promesse d'aventure. Paris: Calmann-Lévy, 2023, p, 61
O Messias de Händel é a oratória que eu mais tenho ouvido. Quando a vejo num programa e consigo bilhetes vou. Não é fácil conseguir bilhetes porque me parece que é uma das peças mais amadas. E não tem nada a ver com religião, como Donna Leon diz. Aliás, eu que sou agnóstica, gosto bastante de música religiosa. E este Messias é divinal.