D. João V, três anos depois de casado sem ter tido descendência, fez a promessa de construir uma basílica se a sua mulher, D. Maria Ana de Áustria, lhe desse filhos. O nascimento da princesa D. Maria Bárbara foi interpretado por este monarca como uma graça divina, pelo que mandou erigir em Mafra, com o lançamento da primeira pedra em 1717, um enorme edifício composto por uma basílica, um palácio real e um convento, tendo como modelo o Escorial, mandado construir por Filipe II de Espanha, com uma das mais belas bibliotecas europeias, com 40.000 volumes. Na construção de Mafra terão estado 45.000 operários a trabalhar ininterruptamente. O plano e a direcção da obra foram do ourives e arquitecto alemão João Frederico Ludovice contratado pelo Rei ciente da sua experiência ao serviço dos jesuítas em Roma e desde 1701 em Portugal.
Às 7 horas da manhã de 22 de Outubro de 1730, dia em que o Rei fazia 41 anos de idade, iniciou-se a festa de consagração da basílica, que se prolongaria até às 7 de manhã do dia seguinte. Foi servido, na ocasião, um banquete popular a 9.000 pessoas. As festas acabariam por prolongar-se por mais 7 dias, ao som de dois enormes carrilhões mandados vir expressamente de Antuérpia.
É realmente um monumento impressionante, desde logo pela escala. Será dos mais visitados? Alguém tem essa informação?
ResponderEliminarÉ muito visitado, não lhe posso falar em dados estatísticos mas tem um programa atractivo: visitas guiadas animadas; o ano passado ofereciam ao visitante uma peça com excertos do Memorial do Convento.Não me recordo do nome da peça.
ResponderEliminarE o Sokolov a tocar na Biblioteca.
ResponderEliminarE a Blimunda e o Baltasar Sete Sois.
E grandes ondas logo ali ao lado.
Descobri outro dia uma nova perspectiva: o convento, de noite, visto da auto-estrada que vai para a Ericeira. Não se distraiam na condução! :-)
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