Senso(1954)
Realizador: Luchino Visconti
Quem nunca sofreu por amar...
Quem nunca ficou cego com o amor...
Il Tenente Franz Mahler (Farley Granger)
La Contessa Livia Serpieri (Alida Valli)
Clara, la prostituta (Marcella Mariani)
Il comandante della Piazza di Verona (Ernst Nadherny)
Adoro o Visconti: primeiro «O Leopardo», depois este «Sentimento».
ResponderEliminarFicamos a aguardar os próximos filmes, o terceiro dos quais foi-nos aqui revelado há poucos dias.
M.
É também um dos meus filmes preferidos. E um realizador que admiro bastante.
ResponderEliminarAdorei o Leopardo. Este filme não vi mas vou procurá-lo. Obrigada.
ResponderEliminar"Veneza que eu nunca vira e tanto tinha desejado ver, dizia-me mais aos sentidos do que à alma: os seus monumentos, dos quais não conhecia a história nem entendia a beleza, interessavam-me menos que as águas verdes, o céu estrelado, a lua de prata, os crepúsculos dourados e, sobretudo, a gôndola negra em que, deitada, me deixava levar pelos mais voluptuosos caprichos da imaginação."
ResponderEliminar(...]
"Eis agora como principiou a minha terrível paixão pelo Alcides, pelo Adónis de farda branca, que tinha um nome que não me agradava nada - Remígio. Eu costumava ir todas as manhãs ao banho flutuante de Rima [...]. Tinha alugado por uma hora, das sete às oito, uma Sereia, ou seja, uma das duas tinas para mulheres, suficientemente grande para nadar um pouco [...].
"Eu sabia que todas as manhãs, às sete, o tenente Remígio ia lá nadar. Na água era um herói: saltava lá de cima de cabeça, ia buscar uma garrafa ao fundo, saía do recinto passando por baixo do espaço das pequenas câmaras. Daria não sei o quê para poder vê-lo, tanto me atraíam a agilidade e a força."
Camilo Boito
In: Senso - o caderno secreto da Condessa Lívia. lisboa: Quetzal, 1988, p. 25-28)
Belo filme e belo texto.