Quem não se lembra ainda das esculturas baseadas no período LOVE de Robert Indiana (nome famoso da pop art americana), que no ano passado estiveram espalhadas por Lisboa?
Pois bem, a capital portuguesa volta a aderir a este movimento de arte "que como nenhum outro se alimentou tão vorazmente do seu tempo, só para depois o voltar a cuspir", nas palavras do historiador de arte Marco Livingstone, autor do livro Pop Art: A Continuing History.
É que vai abrir brevemente a primeira loja Andy Warhol em Lisboa (na R. Escola Politécnica, 22) onde estará à venda a colecção de roupa para o Inverno com imagens do artista desenhada pela Pepe Jeans London.
Em Agosto passado Andy Warhol faria 80 anos. Foi o porta-estandarte de um movimento artístico que surgiu há 60 anos - com o propósito de revolucionar as abordagens típicas da cultura da década de 50, muito marcada pelo pós-guerra - mas permanece vivo, reinventado, absorvido e inspirador para novas aventuras de produção artística.
Uma teoria reforçada por Jean-François Chougnet, director do Museu Berardo que não hesita em afirmar ser "99% da produção artística de hoje influenciada directamente pela pop art".
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