Nuremberga foi um dos principais centros musicais da Europa durante o século XVII: destacava-se pelo seu elevado nível de composições, pela tradição secular no fabrico de instrumentos e pela primazia de um instrumento em particular: o órgão.
Johann Christoph Pachelbel (cujo apelido os próprios alemães pronunciam com alguma dificuldade…) nasceu nesta bela cidade em 1653, onde iniciou os seus estudos musicais.
Ocupou o cargo de organista em várias localidades da Alemanha: em Eisenach e Erfurt, estabeleceu contactos e amizades com membros da família Bach, entre eles, Ambrósio Bach, pai de Johann Sebastian. Na catedral de Santo Estêvão (Stephansdom) de Viena, estudou junto do célebre mestre Johann Kaspar Kerll, e foi precisamente na capital austríaca que Pachelbel conheceu o mundo da música italiana, predominante na casa dos Habsburgo.
No auge da sua carreira, voltou para a sua cidade natal e aceitou o convite para a função de organista principal da igreja de St. Sebald, o mais conceituado cargo da época em Nuremberga.
A par da sua actividade como intérprete, dedicou-se à composição de peças para órgão, cravo, conjuntos instrumentais e vocais. A importância de Pachelbel no universo musical concentra-se na arte da fuga, das variações e dos prelúdios corais, que influenciaram a obra de compositores barrocos posteriores, entre eles, Johann Sebastian Bach.
Hoje em dia, o nome de Pachelbel é associado quase automaticamente ao famosíssimo cânone e giga em ré maior para três violinos e violoncelo: uma melodia simples, desenvolvida em forma de cânone a partir de três vozes, é elaborada em 28 variações, aumentando gradualmente de densidade. O domínio do contraponto musical mistura-se com a habilidade de variação técnica.
A popularidade deste cânone tomou proporções por vezes absurdas: existem variações escocesas, adaptações especiais para casamentos, para pirotecnias, etc., etc…
Todavia, na sua versão original, este cânone representa uma das mais belas composições de toda a história da música clássica. Como sugestão para ouvir e descontrair, segue este registo (não foi possível identificar o conjunto musical; o retrato de Mozart, logo no início, deverá ser meramente decorativo).
Johann Christoph Pachelbel (cujo apelido os próprios alemães pronunciam com alguma dificuldade…) nasceu nesta bela cidade em 1653, onde iniciou os seus estudos musicais.
Ocupou o cargo de organista em várias localidades da Alemanha: em Eisenach e Erfurt, estabeleceu contactos e amizades com membros da família Bach, entre eles, Ambrósio Bach, pai de Johann Sebastian. Na catedral de Santo Estêvão (Stephansdom) de Viena, estudou junto do célebre mestre Johann Kaspar Kerll, e foi precisamente na capital austríaca que Pachelbel conheceu o mundo da música italiana, predominante na casa dos Habsburgo.
No auge da sua carreira, voltou para a sua cidade natal e aceitou o convite para a função de organista principal da igreja de St. Sebald, o mais conceituado cargo da época em Nuremberga.
Imagem extraída de webloglearner.com
A par da sua actividade como intérprete, dedicou-se à composição de peças para órgão, cravo, conjuntos instrumentais e vocais. A importância de Pachelbel no universo musical concentra-se na arte da fuga, das variações e dos prelúdios corais, que influenciaram a obra de compositores barrocos posteriores, entre eles, Johann Sebastian Bach.
Hoje em dia, o nome de Pachelbel é associado quase automaticamente ao famosíssimo cânone e giga em ré maior para três violinos e violoncelo: uma melodia simples, desenvolvida em forma de cânone a partir de três vozes, é elaborada em 28 variações, aumentando gradualmente de densidade. O domínio do contraponto musical mistura-se com a habilidade de variação técnica.
A popularidade deste cânone tomou proporções por vezes absurdas: existem variações escocesas, adaptações especiais para casamentos, para pirotecnias, etc., etc…
Todavia, na sua versão original, este cânone representa uma das mais belas composições de toda a história da música clássica. Como sugestão para ouvir e descontrair, segue este registo (não foi possível identificar o conjunto musical; o retrato de Mozart, logo no início, deverá ser meramente decorativo).
Outro compositor de que gosto. E que oiço frequentemente.
ResponderEliminarM.
Realmente, só quase se conhece o "cânone", mas deverá ser porque é de uma beleza insuperável, que transmite, paz, tranquilidade,sonho...
ResponderEliminarAgora quem fez este vídeo e o colocou no You Tube, não deve ter percebido que a peça não era de Mozart. Santa ignorância!
Sei que Mozart fez uma versão desta obra, com as mesmas notas do cânone de Pachelbel. Talvez por isso tenham colocado o retrato de Mozart no documentário. Mas tanto quanto me lembro a versão de Mozart, embora com as mesmas notas, é mais lenta do que esta que aqui é apresentada. Gosto mais deste andamento.
ResponderEliminarObrigado Filipe!
E são sempre bonitas as fotos outonais que escolhes.
ResponderEliminarBonito o post, concordo com o Luis Barata as fotografias outonais embelezam as palavras.
ResponderEliminarA.R.