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Morreu ontem, com 78 anos, Dinis Machado. Lisboeta do Bairro Alto, onde viveu aquela parte da vida que molda a forma de estar e ser, conviveu no coração da sua cidade com a ópera, a música, o cinema Loreto onde se tornou cinéfilo, o teatro, os livros, as tertúlias dos cafés onde se discutia politica e de tudo um pouco.
Foi jornalista desportivo, editor, crítico de cinema, tradutor, autor de guiões para o cinema, poeta, escritor de romances, três dos quais policiais, sob o pseudónimo de Dennis MacShade. E foi um livro, saído em 1977, que o lançou para a história de literatura: “O que diz Molero”, o seu “hino à alegria”, depois do cinzentismo dos anos da ditadura e da euforia caótica dos passos iniciais da liberdade.
Humilde, reservado, ficou longe de grupos e de ribaltas, mesmo quando a sua obra prima foi adaptada ao teatro e representada, a última vez das quais numa excelente adaptação de um encenador brasileiro e apresentado no Teatro Nacional D. Maria.
“A linguagem é apenas uma parte da realidade que conseguimos tirar ao silêncio para nos abrirmos melhor”.
ao Jornal de Notícias
Morreu ontem, com 78 anos, Dinis Machado. Lisboeta do Bairro Alto, onde viveu aquela parte da vida que molda a forma de estar e ser, conviveu no coração da sua cidade com a ópera, a música, o cinema Loreto onde se tornou cinéfilo, o teatro, os livros, as tertúlias dos cafés onde se discutia politica e de tudo um pouco.
Foi jornalista desportivo, editor, crítico de cinema, tradutor, autor de guiões para o cinema, poeta, escritor de romances, três dos quais policiais, sob o pseudónimo de Dennis MacShade. E foi um livro, saído em 1977, que o lançou para a história de literatura: “O que diz Molero”, o seu “hino à alegria”, depois do cinzentismo dos anos da ditadura e da euforia caótica dos passos iniciais da liberdade.
Humilde, reservado, ficou longe de grupos e de ribaltas, mesmo quando a sua obra prima foi adaptada ao teatro e representada, a última vez das quais numa excelente adaptação de um encenador brasileiro e apresentado no Teatro Nacional D. Maria.
“A linguagem é apenas uma parte da realidade que conseguimos tirar ao silêncio para nos abrirmos melhor”.
ao Jornal de Notícias