domingo, 1 de março de 2009

Em volta da "Pietá" I, Paula Rêgo

Pietá de Paula Rego, 2002. Maria, menina e o sofrimento da perda.


O post de Filipe Vieira Nicolau levou-me por associação de ideias a colocar algumas Pietás que guardo nas minhas pastas.
Não vou começar com a de Miguel Ângelo que sempre me impressionou pelo movimento, o pormenor e a beleza que conferiu à pedra tornando-a música, como Goethe classifica a arquitectura e que aqui se aplica tão bem.
Decidi partir do presente para o passado e, por isso, durante os próximos Domingos irei colocar as “Piedades” da minha preferência.

A primeira é então da Paula Rego que dedicou um ciclo da sua pintura à Virgem Maria, no ano de 2002, para uma exposição no Museu Nacional da Rainha Sofia em Madrid.

Johann Sebastian Bach - Johannes Passion

1. Aria:

Dissolve, my heart, in floods of tears
to honor the Highest!
Tell the world and heaven the anguish:
Your Jesus is dead!

Musica Florea. Magdalena Kozena. Dir. Marek Stryncl.

7 comentários:

  1. Adoro a Paula Rêgo, é umas das minhas pintoras preferidas. Sempre inquietante - no mínimo.
    M.

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  2. São gostos. Não posso dizer que goste da Paula Rêgo. Não sei se colocava algum dos seus quadros grandes em casa... a colocar seria da fase em que aparecem Alice e os seus personagens...
    J

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  3. Tem graça, não consigo ver a Maria, menina.

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  4. Gosto imenso dela, mas não quero quadros dela em casa por ser tão angustiante.
    As meninas dela são sempre um pouco (?) monstrinhas.
    M.

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  5. Não há mais nenhuma razão para não querer quadros da Paula Rêgo em casa...
    M.

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  6. Sim, para colocar um quadro em casa a minha vista tem de descançar nele... Se são angustiantes não consigo descançar...

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  7. É verdade são difíceis. No entanto, não me importava de ter um quadro dela em casa. Também preferia do tempo da "Alice e das suas personagens" e julgo que ela tem um que não é tão difícil, parece "os sonhos".
    Quanto a Maria, menina, esse é o meu olhar. Maria segundo o que aprendi em criança deveria ter mais 20 anos do que o filho e, se reparar, ela parece ser jovem, menina porque ela não escolheu, alguém lhe escolheu o destino; além disso parece que não compreende a dor! Neste sentido para mim ela é uma menina que não teve opção de escolha. Os mistérios não os compreendo bem mas a sua história até é bonita. E, atenção não a conheço bem.

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