Desenho de Júlio, da série Poeta. A tua cara na minha
e eu a ouvir-te falar,
como um longo ecoar,
como um fundo devir…
Como um vago sorrir
após muito ansiar…
Já basta de sonhar,
são quase horas de acordar!
Saul DiasIn: Obra poética. 2.ª ed. aumentada. Porto: Brasília, 1980, p. 235Há muito tempo que não lia Saul Dias. Ontem, depois de ter lido uma notícia no jornal, resolvi pegar no livro. Escolhi este poema e um desenho dele.
Mas não basta mandar acordar!
ResponderEliminarPois, quase sempre é preciso mesmo acordar.
ResponderEliminarE, J, teve bons sonhos?
M.
Gosto do Saul Dias e adoro este "nosso" Chagall.
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