La Fleur en Papier Doré

Num edifício centenário, esconde-se um café fundado por Gérard Van Bruaene, que foi o local de encontro dos surrealistas de Bruxelas. René Magritte, Achille Chavée, Marcel Mariën e E. L. T. Mesens instalaram aqui o seu quartel-general. Hoje, vêem-se nas paredes muitos quadros com colagens, documentos, aforismos e pinturas. Estando classificado como Monumento Histórico, este estaminé continua a ser o local de encontro de toda a literatura francófona belga, como Thomas Owen, romancista e crítico de arte, Jean Dumortier, poeta, e Lilianne Wouters, poetisa e dramaturga. Também Hugo Claus, o celebrado autor de O desgosto da Bélgica, falecido no ano passado, frequentou este sítio. Um dia destes falarei dele.

Os Surrealistas de Bruxelas, com excepção de Paul Nougé, defronte do café La Fleur en Papier Doré.

Da esq. para a dir. : Marcel Mariën, Camille Goemans, Irène Hamoir, Gérard Van Bruaene (sentado), Georgette Magritte, E.L.T. Mesens, Louis Scutenaire, René Magritte, Paul Colinet.

Foto de Albert Van Loock, 1953.

Rue des Alexiens, 55
Bruxelas
http://www.lafleurenpapierdore.be/