Já há muito tempo que não postava um pensamento do dia. O que escolhi para hoje foi colhido numa entrevista que li recentemente, e parece-me ser propício a reflexão e discussão. É uma frase de Alexandre Diego Gary, filho do escritor Romain Gary e da actriz Jean Seberg:
" Le suicide est une liberté qu' on perd quand on a des enfants. "
Fala de cátedra, como se costuma dizer. E penso que Romain Gary também se suicidou, não foi? Mas neste caso o filho já não era nenhuma criança.
ResponderEliminarM.
Romain Gary suicidou-se, e Jean Seberg tentou várias vezes fazê-lo, acabando por consegui-lo com uma overdose em 1979.
ResponderEliminarAlexandre Gary nasceu em 1963, e o pai Gary matou-se em 1980.
M:Compreendo a sua posição, que também é mais ou menos a minha, mas crescer com uns pais como estes deve ter sido uma linda experiência...
Parece-me ser um tema interessante este da tensão entre a liberdade individual levada ao extremo-pôr fim à vida- e os direitos dos filhos que não pediram para nascer.
É um pensamento triste.
ResponderEliminarÉ verdade os filhos não pedem para nascer...
Já tinha saudades desta rúbrica.
A.R.
Eu tinha a certeza que a Jean Seberg se tinha suicidado; quanto ao Romain Gary tinha dúvidas e pensava que a sua morte era mais recente. Agora me recordo que ele se matou exactamente um anos depois dela, não foi? E afinal o filho era ainda bastante jovem.
ResponderEliminarSabe o que é que Alexandre Diego Gary faz? Escreve?
M.
Com uma família destas, deve estar a preparar-se para se suicidar. Só pode!
ResponderEliminarJMS
Se o ADN falar...
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