domingo, 28 de junho de 2009

Rio de Janeiro : Petrópolis

Hoje fui até à cidade Imperial: Petrópolis.

Embora a manhã tivesse começado debaixo de um grande nevoeiro, que permitiu fazer esta imagem no Mirante do Cruzeiro (fotografando inclusive o Sol)

aos poucos o nevoeiro foi levantando, deixando ver um pouco mais, como aqui se pode ver quando fotografei os canhões de defesa da cidade de Petrópolis (colocados, estrategicamente, a meio da montanha)...

Embora a cidade esteja virada para atrair o turista...

e ofereça bastantes meios de transporte...

e conserve ainda muitas das construções dos finais do século XIX

fiquei encantado com o Palácio Imperial...

onde fui encontrar um retrado do Príncipe D. José que não conhecia. As coisas que uma mãe, mesmo louca, transporta consigo para o "outro lado do mundo".

10 comentários:

  1. Fantástico o retrato de D. José. Uma mãe pode ser louca mas é sempre mãe!
    Quem é o autor do retrato? Sabe-se?
    Quantos anos tinha D. José? O retrato foi pintado pouco antes de morrer?

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  2. Que pena não ter fotografado com mais luz!

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  3. O retrato foi feito às escondidas. É proibido fotografar.
    Não vi as indicações porque o segurança começou a olhar e eu fiz de conta que falava telefone... e saí do lugar. Pensei que havia B.Postais ou um bom catálogo... não havia nada...
    Também encontrei um D. Sebastião, numa jóia miniatura

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  4. Também achei fabuloso o D.Sebastião, embora se veja mal.

    Adoro os retratos desconhecidos da família real portuguesa!

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  5. Boas fotos! Infelizmente, não fui a Petropólis quando estive no Rio. E bem gostaria de ter ido.

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  6. Está uma manhã de nevoeiro em Lisboa...

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  7. Há dois poetas brasileiros que eu amo: Drummond e Mário de Andrade. Este é ooutro deles: Manuel Bandeira.

    EU VI UMA ROSA

    Eu vi uma rosa
    - Uma rosa branca –
    Sozinha no galho.
    No galho? Sozinha
    No jardim, na rua.

    Sozinha no mundo.

    Em torno, no entanto,
    Ao sol do meio-dia,
    Toda a natureza
    Em formas e cores
    E sons esplendia.

    Tudo isso era excesso.

    A graça essencial,
    Mistério inefável
    - Sobrenatural –
    Da vida e do mundo,
    Estava ali na rosa
    Sozinha no galho.

    Sozinha no tempo.

    Tão pura e modesta,
    Tão perto do chão,
    Tão longe na glória
    Da mística altura.
    Dir-se-ia que ouvisse
    Do arcanjo invisível
    As palavras santas
    De outra Anunciação.

    Petrópolis, 1943.

    Manuel Bandeira

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  8. Não termos sabido deste quadro há 21 anos...
    E parece lindo.
    M.

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  9. Bom, amor de mãe ou de irmão. Pode ter sido D. João a ter a ideia de o levar... :)
    Mas continuando a conversa das fotos proibidas, ainda admitia isso se tivessem depois disponível um manancial de catálogos, postais, eu sei lá, que permitissem a compra da imagem pretendida. Agora, nem deixam tirar, nem deixam comprar... Fica a memória ou, para privilegiados, a possibilidade de executar in loco um esboço :)

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  10. O objectivo foi documentar a sua existência. Tanto deste como da miniatura de D. Sebastião.
    Pois é, cara amiga M., quem nos dera ter conhecido este quadro nessa época...

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