Hoje fui até à cidade Imperial: Petrópolis.
Embora a manhã tivesse começado debaixo de um grande nevoeiro, que permitiu fazer esta imagem no Mirante do Cruzeiro (fotografando inclusive o Sol)
aos poucos o nevoeiro foi levantando, deixando ver um pouco mais, como aqui se pode ver quando fotografei os canhões de defesa da cidade de Petrópolis (colocados, estrategicamente, a meio da montanha)...
Embora a cidade esteja virada para atrair o turista...
e ofereça bastantes meios de transporte...
e conserve ainda muitas das construções dos finais do século XIX
fiquei encantado com o Palácio Imperial...
onde fui encontrar um retrado do Príncipe D. José que não conhecia. As coisas que uma mãe, mesmo louca, transporta consigo para o "outro lado do mundo".
Fantástico o retrato de D. José. Uma mãe pode ser louca mas é sempre mãe!
ResponderEliminarQuem é o autor do retrato? Sabe-se?
Quantos anos tinha D. José? O retrato foi pintado pouco antes de morrer?
Que pena não ter fotografado com mais luz!
ResponderEliminarO retrato foi feito às escondidas. É proibido fotografar.
ResponderEliminarNão vi as indicações porque o segurança começou a olhar e eu fiz de conta que falava telefone... e saí do lugar. Pensei que havia B.Postais ou um bom catálogo... não havia nada...
Também encontrei um D. Sebastião, numa jóia miniatura
Também achei fabuloso o D.Sebastião, embora se veja mal.
ResponderEliminarAdoro os retratos desconhecidos da família real portuguesa!
Boas fotos! Infelizmente, não fui a Petropólis quando estive no Rio. E bem gostaria de ter ido.
ResponderEliminarEstá uma manhã de nevoeiro em Lisboa...
ResponderEliminarHá dois poetas brasileiros que eu amo: Drummond e Mário de Andrade. Este é ooutro deles: Manuel Bandeira.
ResponderEliminarEU VI UMA ROSA
Eu vi uma rosa
- Uma rosa branca –
Sozinha no galho.
No galho? Sozinha
No jardim, na rua.
Sozinha no mundo.
Em torno, no entanto,
Ao sol do meio-dia,
Toda a natureza
Em formas e cores
E sons esplendia.
Tudo isso era excesso.
A graça essencial,
Mistério inefável
- Sobrenatural –
Da vida e do mundo,
Estava ali na rosa
Sozinha no galho.
Sozinha no tempo.
Tão pura e modesta,
Tão perto do chão,
Tão longe na glória
Da mística altura.
Dir-se-ia que ouvisse
Do arcanjo invisível
As palavras santas
De outra Anunciação.
Petrópolis, 1943.
Manuel Bandeira
Não termos sabido deste quadro há 21 anos...
ResponderEliminarE parece lindo.
M.
Bom, amor de mãe ou de irmão. Pode ter sido D. João a ter a ideia de o levar... :)
ResponderEliminarMas continuando a conversa das fotos proibidas, ainda admitia isso se tivessem depois disponível um manancial de catálogos, postais, eu sei lá, que permitissem a compra da imagem pretendida. Agora, nem deixam tirar, nem deixam comprar... Fica a memória ou, para privilegiados, a possibilidade de executar in loco um esboço :)
O objectivo foi documentar a sua existência. Tanto deste como da miniatura de D. Sebastião.
ResponderEliminarPois é, cara amiga M., quem nos dera ter conhecido este quadro nessa época...