domingo, 6 de setembro de 2009

Diálogo entre o Poeta e o Tejo

Rio Tejo, Almourol

Poeta


Tejo que tens, estás quedo?
Não banhas hoje esta praia?
De que o teu valor desmaia?


Tejo


Eu to digo, mas segredo:
Confesso que tenho medo
Do teu ranchinho infernal.

(...)


Bocage, Poesias eróticas burlescas e satíricas, Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar SA, 1999, p. 180

7 comentários:

  1. Vamos a uma Aventura dos Cinco!
    J.

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  2. Neste caso dos oito, o número dos prosimetronistas

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  3. Estou sempre disponível para ir a Almourol.

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  4. E vão de "ranchinho"? O mesmo que farnel, evidentemente.

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  5. Cada "poeta" leva o seu "ranchinho", evidentemente. "Infernal" ou não.

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  6. A Almourol volto sempre. Um dos lugares mais românticos do país, e que os meus pais nunca esquecem a primeira vez que lá me levaram: foi nessa tarde que perdi a xuxa, e sem haver outra à mão ( sim, que não era o consumismo destes dias ), pode-se imaginar o barulhento resto do dia...

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  7. - Ai que o Tejo é...!
    - Poque é que suspeitas disso?
    - Então não vai dar banho e tem o valor desmaiado...!
    - Não, não é isso: Tem medo do "ranchinho"!
    - Então é! Porque o ranchinho infernal para além de ser banhado deve ser comido.

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