Parnaso Lusitano, tomo II
Isabel Morujão, Revista de Estudos Ibéricos n.º 1 2004: 277- ...ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/artigo13081.pdf, "Entre o profano e o religioso. Processo de divinização na poesia de Soror Violante do Céu".
Para A. S. pelos quatro versos no comentário que me levaram a procurar o soneto.
Obrigada Ana
Já agora e como o Prosimetron,hoje,está muito silencioso,e ainda para se fechar o círculo,voltemos à sua Soror Maria do Ceo. Quando referi agulha e palheiro,e o seu gosto foi porque dos diversos poemas desse ciclo:Jasmim/Perigo,Ginjas/Saúde,Pêssego/Guerra,Lima/Nobreza,Alecrim/Ciúme,etc.,o que a Ana transcreveu me parece o mais bem conseguido e melhor. É o problema da Poesia Barroca: normalmente,muita parra e pouca uva- como diz o povo.
ResponderEliminarEntão, uma boa noite!
Uma correcção,com o aditamento das palavras que se sumiram :Lima"/Nobreza,Alecrim/Ciúme etc. o poema" que a Ana...
ResponderEliminarAssim fica o sentido completo.
Obrigada.
ResponderEliminarEste poema de Soror Violante do Céu, de que eu gosto imenso, intitula-se (parece-me) "A uma ausência".
ResponderEliminarJá agora deixo outro, da mesma autora:
A UMA SUSPEITA
Amor, se uma mudança imaginada
É com tanto rigor minha homicida,
Que fará, se passar de ser temida,
A ser, como temida, averiguada?
Se só por ser de mim tão receada,
Com dura execução me tira a vida,
Que fará, se chegar a ser sabida?
Que fará, se passar de suspeitada?
Porém, já que me mata, sendo incerta,
Somente o imaginá-la e presumi-la,
Claro está, pois da vida o fio corta.
Que me fará depois, quando for certa,
Ou tornar a viver para senti-la,
Ou senti-la também depois de morta.
Soror Violante do Céu