Schedel, Liber Chronicarum, em Nuremberg)
O Rouxinol e o Açor
Um açor precipitou-se sobre um rouxinol que estava a cantar.
- Quão saboroso não deverás ser, uma vez que cantas com tanta graça! - asseverou.
O açor terá falado por maldade desdenhosa ou por ingenuidade? Não sei. Mas ontem ouvi dizer: esta mulher, incomparável a escrever, não deverá ser de todo encantadora! E tratava-se, por certo, de ingenuidade.
Gotthold Ephraim Lessing - Fábulas, Lisboa, Planeta Editora, 2001, p.65 (tradução, prefácio, introdução e notas de Fernando Ribeiro) .
Nos tempos recentes poder-se-ia talvez actualizar os personagens
ResponderEliminarda fábula. Propunha que o açor fosse o Onassis e o rouxinol a Maria Callas.
Errata:
ResponderEliminarsubstituir "os personagens" por"as personagens",s.f.f..
Gostei da gravura!
ResponderEliminarGostei da gravura porque os pássaros são livres. Ontem vi um quadro com um pássaro numa gaiola, e, apesar de gostar do quadro, o pássaro fez-me impressão!
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