Caricatura de André Carrilho.À esquerda da minoria da direita a maioria
do centro espia a minoria
da maioria da esquerda
pronta a somar-se a ela
para a minimizar
numa centrista maioria
mas a esquerda esquerda não deixa.
Está à espreita
de uma direita, a extrema,
que objectivamente é aliada
da extrema-esquerda.
Entretanto
extra-parlamentar (quase)
o Poder Popular
vai-se reactivar, se...
Das cúpulas (pffff!) nem vale a pena
falar, que hão-se
pular!
Quanto à maioria da esquerda
ficará - se ficar - para outro poema.
Alexandre O'Neill(Publ. in A Luta, 1 Jul. 1976; recolhido in Coração acordeão. Lisboa: Independente, 2004, p. 134)O'Neill faria hoje 85 anos. Obrigada, APS, por mo ter recordado.
Salvé!
ResponderEliminarHá bocado foi só "marcar o ponto"...
ResponderEliminarMas agora venho com mais tempo, até porque O'Neill é um dos meus poetas de estimação. Para já e, também,acertou no facto de eu também ter "...uma tia,/trémulo (a) de bondade e aletria.",sobretudo no Natal.
Depois porque tive um prémio no falecido DL-Juvenil,há mais de 40 anos,com um ensaio sobre a poesia
dele.
E,também,porque sempre achei uma honra ele usar o meu nome num final de poema que termina:
"...Se Mimi Travessuras já não vem a Lisboa/
Cantar com o Alberto...
...Acaso o nosso destino,tac!,vai mudar?"
Melhor do que isto só o Vergílio Ferreira que tem um protagonista
com o meu nome e apelido. E o Cardoso Pires que andou lá
perto...
Alexandre O'Neill,sempre!
Adoro! Não me lembrava deste poema dele. Tenho de voltar a ler o "Coração acordeão".
ResponderEliminar