Foi a cerca de 100km do
Cabo de São Vicente, que vemos na foto, o epicentro do sismo desta madrugada. E felizmente que foi no mar, porque foi forte- 6.1 na escala de Richter. Se o meu relógio de pulso não me enganou, era 1h40 quando a minha cama tremeu e bem. Foram talvez 10 segundos mas agitados. A verdade é que, talvez pelo frio, desta vez não me levantei da cama para me pôr debaixo dela ou na ombreira da porta. No noticiário das 8 na Sic Notícias vi que alguns nossos compatriotas vieram mesmo para a rua. Assim nos vamos lembrando que, tal como Lisboa, o Algarve é zona de risco sísmico...
E nunca mais acabava...
ResponderEliminarE tirando os 2 dos anos 60,acho que foi o mais longo a que assisti,
em Lisboa.
Estava acordado e tenho para mim que foram mais de dez segundos (e pareceu-me em duas "levas", com breve acalmia intermédia). Mas, no meu 4.º andar, não senti qualquer necessidade de protecção. Só olhei para os cristais a ver se alguma manobra de emergência era necessária. Como não ouvi livros a cair lá dentro, no pasa nada!
ResponderEliminarPois, o Luís não viveu o de 1969. Lembro-me bem dele, a minha irmã tinha nascido no dia anterior e as minhas primas que então viviam na rua de São Ciro foram para o Jardim da Estrela, embrulhadas em cobertores! Hoje teriam elegantes jackets da protecção civil :)
Bom dia! Ah, o epicentro soou-me a 1755, não?
Também o senti, em duas levas, e lembro-me bem do de 1969.
ResponderEliminarDepois ouvi o noticiário das 2h00 da TSF, mas ter a certeza de que a terra tinha mesmo tremido.
M.
Felizmente foi no mar, porque segundo notícias do DN online durou bastante tempo.
ResponderEliminarEu (em Torres Vedras) não dei por nada, os meus quadros também não: tudo direitinho! Só o meu marido e a minha filha é que repararam.
Lembro-me de um sismo em meados dos anos 80, de tarde. Estava em Lisboa, em casa dos meus avós (Areeiro), e vi uma estante a abanar. Mas desta vez, passou-me ao lado.
Quando foi o de 1969, a minha avó contava que tentou acordar o meu avô e este lhe respondeu que para morrer já estava deitado. Eu acho que estou como ele...
Apesar do frio, levantei-me, depois de a minha cama ter balouçado como um escaler, de o roupeiro, que tem portas metálizadas, ter tocado como um sino rouco.Vesti o roupão e peguei nas chaves do carro e numa lanterna que está sempre na mesa de cabeceira.Não tenho a impassabilidade e o sentido fatalista do meu pai. Fui ouvir o rádio. Música animada. Fui ver os 4 canais da TV. Filmes e mais filmes. E pensei: no passa nada. Voltei a deitar-me e ferrei até de manhã. Parece que houve réplicas.
ResponderEliminarJMS,
ResponderEliminarEssa tirada do seu pai é fantástica. Realmente...
Reparo, agora, que em Lisboa se sentiu mais do que em Coimbra. O que não é de estranhar.
ResponderEliminarLembro-me do sismo de 1969, era miúda e só ficou na memória terem-me acordado embrulhado e dde todos sairmos para a rua.
JMS,
Subscrevo as palavras de MR