sábado, 2 de janeiro de 2010

A Abelha da China


O primeiro jornal publicado em Macau é também considerado o primeiro periódico da história da China moderna. O n.º 1 saiu em 12 Set. 1822 e o último, o n.º 67, em 27 Dez. 1823.

10 comentários:

  1. A que se terá devido a curta vida deste periódico? Existem dados sobre isso?

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  2. Sim, só não transcrevi porque não consegui confirmar. Segundo o blogue Macau Antigo (http://macauantigo.blogspot.com/2009/04/jornal-abelha-da-china.html), A Abelha da China «Comungava os ideais da revolução liberal do Porto. Cerca de um ano depois de ter sido dado ao prelo, o seu número de Agosto seria queimado em auto de fé em pleno Verão de 1823, junto à porta do Leal Senado» pelos absolutistas que tinham tomado conta da cidade. A queima foi feita em presença de 300 eleitores de Macau que constituíam os leitores do jornal.
    Isto aconteceu segundo o blogue em Agosto, mas o último número do periódico, segundo vi é de Dezembro.
    Talvez o Jad nos possa informar.

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  3. Os meus consultores para assuntos de Macau (que me teriam tirado esta dúvida de uma penada) já não estão entre nós. E fazem-me falta.

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  4. Obrigado pelo esclarecimento.Interessante como os confrontos Liberais/Absolutistas chegaram tão longe...

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  5. A ideia que tenho de Macau é que deixou lá semente - o Absolutismo.

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  6. A Abelha foi descontinuada tanto pelo seu carácter liberal como por defender os interesses locais por contraponto aos metropolitanos. Depois de Agosto de 1823 segue a sua publicação feita por frades Agostinhos, passando a defeder o partido conservador do governo. Em 1824 passa a chamar-se Gazeta de MAcau

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  7. A Abelha foi encerrada pelo seu carácter liberal e defensor dos interesses locais, que desagradavam so poder absolutista. A partir de Agosto de 1823 a sua publicação é assegurada por frades agostinhos, sendo continuada em 1824 pela Gazeta da China

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  8. O nome é mesmo Gazeta de MAcau, peço desculpa pelo lapso

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  9. A Constituição de 1822, considera Macau uma colónia, sendo então os seus governantes nomeados pela coroa. A Abelha defendia os interesses locais, mesmo perante os liberais do Continente.

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