sexta-feira, 5 de março de 2010

PENSAMENTO DO DIA

Combien de gens sont morts dans la mémoire colective simplement parce que le dictionnaire ne les mentionnait plus?

- Jean Tulard

Todos conhecemos este fenómeno: pegue-se num dicionário enciclopédico de há uns anos e compare-se com um recente- quantos nomes foram suprimidos? A dinâmica dos dicionários vai afastando da memória dos povos os/as que foram grandes ( mais se calhar os medianos... ) nas gerações anteriores.

3 comentários:

  1. Boa parte da nossa toponímia é já estranha às gentes de ontem. Falava ontem com um amigo que mora na rua Rebelo da Silva. Não fazia ideia de quem era, até eu lembrar a última tourada em Salvaterra.
    A Fama também é muitas vezes fugaz.

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  2. Escritores que tiveram enorme fama enquanto vivos e hoje ninguém sabe o seu nome, quanto mais as suas obras.

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  3. Eu creio que há razões objectivas para o facto. Vou dar duas:
    1. Hoje em dia há um apetite febril em descobrir novos talentos e,a esta velocidade voraz, corresponde também um rapace apagamento porque a memória tem os seus limites proprios.
    2. Precisamente por falta de um sentido crítico apurado, nem toda a obra tem densidade e qualidade suficiente para sobreviver ao seu autor - que, ás vezes, tem o seu
    peso social de influência, enquanto vivo.

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