terça-feira, 29 de junho de 2010

Era a noite mais quente deste verão...


Nocturno


[...]
Era a mão de ninguém no meu cabelo.
Era a noite mais quente deste verão.

Era no gira-discos, o Martírio
de São Sebastião, de Debussy... .
Era, na jarra, de repente, um lírio!
Era a certeza de ficar sem ti.
[...]

David Mourão Ferreira

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