terça-feira, 1 de novembro de 2011

Coroai-me de rosas

Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa


IX - Coroai-me de rosas

Coroai-me de rosas,
Coroai-me em verdade
De rosas —

Rosas que se apagam
Em fronte a apagar-se
Tão cedo!

Coroai-me de rosas
E de folhas breves.
E basta.

12-6-1914

Odes de Ricardo Reis, Fernando Pessoa, (Notas de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1946, p. 18.

1 comentário:

  1. Ricardo Reis gostava de Rosas. Também gosto! E esta rosa, cor-de-rosa, "apanhada" nos jardins da Gulbenkian é bonita. Obrigado.

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