sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Tarefas Infinitas. Quando a arte e o livro se ilimitam

Apocalipse (Londres, ca 1265-1275)
Vieira da Silva - Bibliothèque humoristique

«Aproximar as coisas que nunca foram aproximadas e que não pareciam predispostas a sê-lo». 
Robert Bresson 

Esta exposição é um ensaio que dá corpo a uma dupla pergunta: de que modo a arte põe à prova o livro, e como o livro põe à prova a arte? Nessa contínua prova mútua, o livro e a obra-de-arte apresentam-se como “tarefas infinitas” – conceito que Edmond Husserl utilizou para definir a humanidade depois do início da filosofia. Segundo este autor, antes da filosofia, a cultura e o homem são tarefas completadas na finitude. Não está ainda disponível “o horizonte sem fim” aberto em redor do homem. Com o aparecimento da filosofia, o horizonte fechado e finito é substituído por um de possibilidades sem fim, sempre em reformulação. Não apenas no âmbito da filosofia, da ciência ou do conhecimento teórico, mas em todos os campos culturais: a infinitude estende-se e contamina o todo da existência humana. Revoluciona o homem criador de cultura. (http://www.museu.gulbenkian.pt/exposicoes.asp?lang=pt)

Até 21 out.
Galeria de Exposições Temporárias do Museu Gulbenkian

1 comentário:

  1. Esta semana vou de férias, mas quando voltar hei-de ir ver, embora o "smell" não seja dos melhores.

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