sábado, 18 de agosto de 2012

Um quadro por dia


António Carneiro, Onda ( Vaga ), 1912, óleo sobre tela, 40x80cm, col.particular.


" Uma das marinhas mais espartanas de Carneiro, onde apenas tem lugar a sensação de vazio profundo. O artista parece encontrar-se a sós com o movimento incessante do mar, não o domesticando como faria Marques de Oliveira, mas representando virtuosamente o movimento formal complexo do tubo de água prestes a espraiar-se sobre o areal dentro do mesmo espírito de serenidade, quietude e harmonia que definem habitualmente as suas marinhas. "

- Afonso Ramos, in António Carneiro, Quidnovi, 2010.

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