domingo, 14 de outubro de 2012

"Não era ninguém"

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- Não era ninguém. A água. - Ninguém?
Pois não é ninguém a água? - Não
há ninguém. É a flor. -Não há ninguém?
Mas não é ninguém a flor?

-Não há ninguém. Era o vento. - Ninguém?
não é o vento ninguém? - Não
há ninguém. Ilusão - Não há ninguém?
Não é ninguém a ilusão?

Juan Ramón Jimenez, Antologia Poética. Lisboa: Relógio D'Água, 1992, (tradução e notas de José Bento), p. 36

3 comentários:

  1. Bonito, o poema.
    Do autor, prémio nóbel, li:
    Platero e eu.
    Conhece?
    É lindoooo... mas ao mesmo tempo triste.
    É um hino à amizade.
    Bom domingo.
    Beijinhos.:))

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  2. Não li o livro que a Cláudia indica, não senhora. Este requisitei.o a semana passada na Biblioteca Municipal. Trago muitos livros de lá.
    Beijinho e bom Domingo!:)

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  3. Gosto muito de Juan Ramón Jiménez.

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