- Não era ninguém. A água. - Ninguém?
Pois não é ninguém a água? - Não
há ninguém. É a flor. -Não há ninguém?
Mas não é ninguém a flor?
-Não há ninguém. Era o vento. - Ninguém?
não é o vento ninguém? - Não
há ninguém. Ilusão - Não há ninguém?
Não é ninguém a ilusão?
Juan Ramón Jimenez, Antologia Poética. Lisboa: Relógio D'Água, 1992, (tradução e notas de José Bento), p. 36
3 comentários:
Bonito, o poema.
Do autor, prémio nóbel, li:
Platero e eu.
Conhece?
É lindoooo... mas ao mesmo tempo triste.
É um hino à amizade.
Bom domingo.
Beijinhos.:))
Não li o livro que a Cláudia indica, não senhora. Este requisitei.o a semana passada na Biblioteca Municipal. Trago muitos livros de lá.
Beijinho e bom Domingo!:)
Gosto muito de Juan Ramón Jiménez.
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