Prosimetron
sábado, 24 de dezembro de 2011
Et in Terra pax hominibus bonae voluntatis
Boas Festas a todos e muita Paz no ano que aí vem, o qual não será todavia tão ingénuo como o que Eça descreveu na Campanha Alegre. Já não há "anos novos" como antigamente!
:)
Não!!!
Peru queimado.
Ilustração de Constantin Alajalov (1900-1987), publicada (provavelmente) em The Saturday Evening Post, 29 Nov. 1947
O peru está no forno e espero que nada disto lhe aconteça. :-)
Boas Festas - 23
Ustad Mansur - A turkey cock brought to Jahangir from Goa from the Wantage album Mughal, ca 1612
Londres, V&AMuseum
Um peru destes não podia acabar assado. :-)
Boas Festas!
E esta é a maior árvore de Natal flutuante do mundo, com 85m de altura, instalada na bela Lagoa Rodrigo de Freitas da Cidade Maravilhosa. Um Feliz Natal para todos os queridos companheiros de blogue e suas famílias, bem como para os colegas da blogoesfera, e sem esquecer todos os conhecidos e anónimos que nos vão visitando ao longo de cada ano.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Christmas memories - London, 1960s
O pior sindicato
Não há paciência para o Sindicato dos Maquinistas dos Caminhos-de-Ferro. Direito à greve é uma coisa, abusar deste direito é outra e inaceitável. E quais os motivos da greve dos srs.maquinistas? Melhores vencimentos? Melhores condições de segurança? Mais regalias? Não, nada disto. Uma greve-chantagem, destinada a pressionar a CP para que esta arquive os processos disciplinares instaurados contra os maquinistas que não cumpriram os serviços mínimos na greve de Novembro. Chantagem, e absoluta indiferença pelos milhares de concidadãos que hoje viram as suas vidas prejudicadas, em tempo de Natal, por esta greve.
Ao final da tarde... - 22 : Dean Martin
Neste final de tarde, e ao contrário do que costuma acontecer, um clássico: Dean Martin, uma voz maravilhosa que se extinguiu no Dia de Natal de 1995.
Números - 77
40.000.000
Há presentes e presentes, e a crise não é para todos, é o que se pode dizer da compra feita, por 40 milhões de euros, do palácio veneziano Ca Corner, sobre o Gran Canal, por Miuccia Prada, dona da marca homónima.
Há presentes e presentes, e a crise não é para todos, é o que se pode dizer da compra feita, por 40 milhões de euros, do palácio veneziano Ca Corner, sobre o Gran Canal, por Miuccia Prada, dona da marca homónima.
Árvores de Natal
- Nova Iorque
- Seul
- Estrasburgo
- Washington
Uma selecção de algumas das árvores de Natal mais emblemáticas do planeta, da Europa à Ásia.
- Seul
- Estrasburgo
- Washington
Uma selecção de algumas das árvores de Natal mais emblemáticas do planeta, da Europa à Ásia.
Quercus suber
Desde ontem, por determinação da Assembleia da República, o sobreiro ( Quercus suber ) passou a ser Árvore Nacional de Portugal.
A barragem das Três Gargantas
Hoje não pude deixar de me lembrar deste filme. Porque terá sido?
A construção da barragem das Três Gargantas, para controlar as enchentes do rio chinês Yangtsem, é o cenário natural do filme Natureza morta (2006), de Jia Zhang-ke (1970-).
Histórias (reais) de nos deixar os cabelos em pé, num cenário deslumbrante.
Eu, que não tenho nenhum fascínio pela China, fiquei com vontade de visitar este local.
Humor pela manhã... - 75
(...) Por outro lado, o primeiro-ministro também formulou um desejo de Natal: que os professores abandonem a família, os amigos e a sua vida em geral- e emigrem. Ainda assim, não atentou contra o prestígio de qualquer instituição. Se um almirante sugerir a um grupo de passageiros que se atire borda fora, só para ver se o barco se torna mais fácil de controlar, perde um bocadinho de prestígio. Mas o que é inaceitável noutros ofícios, em política é bom senso. Já era conhecida a sugestão que os racistas dão aos estrangeiros: « Vai para a tua terra ». Agora, o primeiro-ministro tem uma recomendação para os nativos: « Sai da tua terra ». Esta terra, afinal, para quem será?
- Ricardo Araújo Pereira, na Visão.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Christmas memories
O edifício dos famosos armazéns Kaufhaus des Westens de Berlim, mais conhecidos pela abreviatura KaDeWe, fora totalmente destruído em 1943, após a queda de um avião militar americano durante um bombardeamento. A 3 de Julho de 1950, mais de 180.000 berlinenses assistiram à reabertura do novo complexo, sito em pleno coração de Berlim Ocidental. A reconstrução definitiva dos sete pisos concluiu-se em 1956, e a secção Gourmet desde então é o ex-libris deste belo espaço de consumo.
O sucesso do KaDeWe durante a década de 1950 foi representativo da ascensão económica da Alemanha Ocidental do pós-guerra (Wirtschaftswunder), culminando num crescimento do PIB de mais de 10% em 1955. Um dos primeiros cartazes de publicidade natalícios do KaDeWe dessa época preenche a rubrica de hoje.
O sucesso do KaDeWe durante a década de 1950 foi representativo da ascensão económica da Alemanha Ocidental do pós-guerra (Wirtschaftswunder), culminando num crescimento do PIB de mais de 10% em 1955. Um dos primeiros cartazes de publicidade natalícios do KaDeWe dessa época preenche a rubrica de hoje.
Boas Festas - 21
Este cartão é para o Luís, acompanhado do seguinte, já que são os dois da mesma série. Da autoria de Albert Ludovici II.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Boa noite!
Il Divo que virão cantar a Lisboa, ao Pavilhão Atlântico, em 28 abril do próximo ano.
Christmas memories
Poucas são as imagens ainda existentes que nos mostram iluminações natalícias de Lisboa de outros tempos. Nesta fotografia de 1959, vemos a entrada dos antigos Armazéns do Chiado, bem como a Rua do Carmo, enriquecidas de luzes, próprias da época festiva. Em 2012, a austeridade impõe-se, e a Baixa lisboeta em nada se compara com o esplendor natalício de anos anteriores. Mas melhores dias virão, talvez ...
Esses
Há tempos ofereceram-me esta caixa de Esses, uns bolinhos de Peniche, feitos de massapão. Muito bons. Tentei encontrar uma receita destes bolinhos, mas nada. Na 6.ª feira, numa bomba de gasolina, folheei a TeleCulinária (12 Dez. 2011) e... lá estava:
Esses de Peniche
Ingredientes (6 pessoas)
370 g de amêndoa
370 g de açúcar
90 g de farinha
25 g de manteiga
6 claras
manteiga para untar
açúcar em pó para passar
1. Bata as claras em castelo. Num tacho, misture a amêndoa moída com o açúcar, a manteiga e as claras em castelo e mexa bem. Leve ao lume, mexendo sempre até ferver, retire do lume, junte a farinha, mexa e leve novamente ao lume , mexendo continuamente até se descolar do fundo do tacho. Retire do lume e deixe arrefecer bem.
2. Barre ligeiramente o tabuleiro do forno com manteiga. passe as mãos por açúcar em pó e molde rolinhos com a mistura anterior. Depois coloque-os no tabuleiro, formando "esses" como vê na foto [a aqui reproduzida é a dos bolinhos que me deram].
3. Leve ao forno pré-aquecido a 180º C até ficarem bem douradinhos. Retire do forno, descole de imediato, deixe arrefecer e sirva.
Segundo informação da revista cada dose (a receita dá para 6 pessoas) correspondende a 697 calorias.
Pagar a crise
Cansados de ouvi falar da crise, os trabalhadores da agência de marketing de guerrilha be_sixty2 decidiram meter mãos à obra e desenvolver uma campanha contra a mesma. Para tal, foram criados mealheiros, onde devem ser depositados 0,10 euros por cada vez que a palavra "crise" for pensada, dita ou escrita, e enviados a várias empresas e meios de comunicação, desafiando empresários e jornalistas. A ideia é parar de falar na crise e de usá-la como desculpa para tudo, pondo mãos à obra e olhar para a frente. A campanha está a resultar e a conquistar um crescente número de adeptos, levando aquela agência a produzir mais umas centenas de mealheiros.
Que tal seguirmos este exemplo e arranjarmos um mealheiro lá para casa?
Que tal seguirmos este exemplo e arranjarmos um mealheiro lá para casa?
Números - 76
5.000.000
É este o número de desempregados espanhóis, e governar um país com cinco milhões de desempregados oficiais, e com uma enorme dívida soberana, não é fácil. É a tarefa que aguarda Mariano Rajoy, a partir de hoje Presidente do Governo de Espanha.
Biografias, autobiografias e afins - 124
Neste ano Spielberg/Tintin, era inevitável o aparecimento de mais biografias e estudos sobre o criador e a personagem. Uma das mais interessantes parece-me ser esta, apesar de relativamente curta ( 240p), já que desmonta alguma da mitologia familiar dos Rémi e fornece mais análise sobre os problemas pessoais e consequentes reflexos na obra. Desde logo, são afastadas as "origens aristocráticas" dos Rémi, já que é esclarecido preto no branco que Alexis, o pai de Hergé, e o seu gémeo Léon Rémi , foram educados em meio aristocrático mas por serem filhos naturais da criada de quarto de uma condessa. Também são dissecadas as relações entre Hergé e a sua mãe, Elizabeth Rémi, que preferia o irmão de Hergé, e os distúrbios que sempre a afligiram e conduziram finalmente à loucura, condição médica que o pai de Tintin sempre temeu e transparece nas muitas alucinações que povoam a sua vasta obra.
Finalmente, são também abordados os dois casamentos de Hergé, e toda a complexidade do seu divórcio de Germaine e subsequente casamento com Fanny, com quem viveu até ao fim.
Hergé. Portrait intime du père de Tintin, Benoît Mouchart e François Rivière, Robert Laffont, 240p, 2011, €19.
Finalmente, são também abordados os dois casamentos de Hergé, e toda a complexidade do seu divórcio de Germaine e subsequente casamento com Fanny, com quem viveu até ao fim.
Hergé. Portrait intime du père de Tintin, Benoît Mouchart e François Rivière, Robert Laffont, 240p, 2011, €19.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Christmas memories
Dezembro de 1962: a família Hepburn Ferrer passeia-se pelas ruas de Paris, provavelmente a tratar de compras de Natal. Audrey, seguramente vestida por Givenchy, e seu marido Mel, são acompanhados pelo pequeno Sean de dois anos e meio. A capital francesa serviu de cenário para várias películas em que a actriz contracenou , entre elas, Charade de Stanley Donen, realizada um ano após esta imagem.
Parabéns, Eduardo Lourenço!
«Nação pequena que foi maior do que os deuses em geral o permitem, Portugal precisa dessa espécie de delírio manso, desse sonho acordado que, às vezes, se assemelha ao dos videntes (Voyants no sentido de Rimbaud) e, outras, à pura inconsciência, para estar à altura de si mesmo. Poucos povos serão como o nosso tão intimamente quixotescos, quer dizer, tão indistintamente Quixote e Sancho. Quando se sonharam sonhos maiores do que nós, mesmo a parte de Sancho que nos enraíza na realidade está sempre pronta a tomar os moinhos por gigantes. A nossa última aventura quixotesca tirou-nos a venda dos olhos, e a nossa imagem é hoje mais serena e mais harmoniosa que noutras épocas de desvairo o pôde ser. Mas não nos muda os sonhos.»
Eduardo Lourenço
Hanukkah
Foto de Eitan Simanor
Hoje é dia de Hanukkah e vou a casa de uma amiga que celebra a Festa das Luzes. Neste dia, os israelitas comem fritos, como o sufganiyot, uma espécie de bolas de Berlim.
Pode ser que amanhã coloque a receita. Veremos.
E Feliz Hanukkah a quem o comemorar.
Livros de cozinha - 57
Sintra: Colares, 2010
Este livro de Fortunato da Câmara foi distinguido com o prémio Best Culinary History, do certame Gourmand World Cookbook. Eu nem sabia da existência deste prémio.
Alimentos ao sabor da história é composto pela história de 55 alimentos: frutas, legumes, ervas aromáticas e especiarias. Os textos, curtos, são acompanhados de uma receita.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Christmas memories
Em 1957, Isabel II dirigia a sua mensagem natalícia aos súbditos por um novo meio de comunicação: por televisão. A soberana mostrava-se optimista: “I very much hope this new medium will make my Christmas message more personal and direct”.
Desde então, 54 votos de Boas Festas televisivos foram proferidos pela rainha que, em 2012, completará 60 anos de reinado.
Desde então, 54 votos de Boas Festas televisivos foram proferidos pela rainha que, em 2012, completará 60 anos de reinado.
Weckmann
Os dois futuros chefs, que têm presentemente quatro anos, ontem dedicaram-se, com uma ajuda, a fazer Weckmann, segundo receita de HMJ em: http://arpose.blogspot.com/search/label/Weckmann.
Saíram estes quatro Wechmanner, sem cachimbo e sem raminho. A ajudante esqueceu-se dos raminhos e deve ter-lhes dado pouco açafrão. Deviam ter ficado mais amarelinhos. :)
Quanto à receita é bem boa, muito melhor do que a dos que eu comia na minha infância. Pelo menos do que me lembro.
Um dia destes os chefs vão dedicar-se às bolachas.
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