Prosimetron

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sábado, 19 de outubro de 2024

Boa noite!

Este documentário de Andrei Ujică começa na chegada dos Beatles a Nova Iorque para o concerto de agosto de 1965 no estádio Shea. O realizador foi buscar o título a uma canção da banda. 
O documentário estreia esta noite no DocLisboa.

Álvaro Guerra

Casa onde nasceu Álvaro Guerra a 19 out. 1936.
Vila Franca de Xira, 1 out. 2023.

Busto de Álvaro Guerra, da autoria de António Antunes (mais conhecido como António e como cartoonista), inaugurado a 22 de outubro de 2016, assinalando assim o 80.º aniversário do nascimento do jornalista, escritor e embaixador. 
Cais de Vila Franca de Xira.

Marcadores de livros - 3183

Três marcadores magnéticos. Em cima, à esq.: Juan van der Hamen - Bodegón con alcachofras, flores y recipientes de vidro (pormenor), 1627 (Madrid, Prado) ; à dir.: Lorenzo Rocha y de Icaza - Mujer filipina, 1895 (Córdova, Museu de Bellas Artes); em baixo: Ramón Casas - M. Fuster. Fabricación de silicatos (pormenor), 18989.

Variantes deste quadro aqui.

Agradeço a quem mos enviou.

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Boa noite!

Foto Maria. Beira Baixa, 17 out. 2024.

Munch no Palazzo Reale de Milão


Decorridos precisamente quarenta anos desde a última exposição de quadros de Edvard Munch (1863 – 1944) em Milão, assinala-se agora um regresso triunfal do pintor norueguês à metrópole lombarda. Cerca de 100 obras, provenientes do Munch Museum de Oslo, compõem uma retrospetiva que se encontra no Palazzo Reale. Munch, intérprete por excelência das inquietudes da alma humana, evidenciou em todo o seu percurso temas universais como o amor, a morte ou a ansiedade nos seus quadros e desenhos. Sua vida foi marcada por lutos e dores, desde a sua infância difícil à relação conturbada com a noiva Tulla Larsen.

Esta exposição em Milão procura contudo explorar também o lado mais íntimo e menos conhecido do pintor, com enfoque na viagem que realizou a Itália e que o influenciou. Em Roma, admirou as obras renascentistas e pintou a campa do seu tio, sepultado no Cemitério dos Ingleses (cimitero acattolico) da capital italiana. Em Florença, realizou uma cópia do autorretrato de Rafael.

Aliás, aos seus autorretratos é dedicada uma secção nesta exposição em curso. Das restantes obras expostas destaca-se uma versão litográfica do "Grito" (1895) e uma versão de 1927 das "Raparigas na ponte" (na imagem).

 

          Palazzo Reale, Milão, até 26 de janeiro de 2025

 

Uma porta para a Isabel - 4

Esta esculturinha está no cimo da porta do n.º 25 da Rua de Pedrouços.

Marcadores de livros - 3182

A gravata, no início, era feita em forma de laço, não desta forma, mas um laço.



E sem gravata:

Na Croácia celebra-se hoje o Dia da Gravata.

Livro(s) e marcador(es) - 155

Alguns exemplares de livros filatélicos que os CTT editam:

Verso e reverso.

Verso e reverso.

Verso e reverso.

Fotos da Cláudia, a quem agradeço o envio.

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Boa noite!

Fui ver o filme Lee Miller - Na Linha da Frente de Ellen Kuras. E gostei. Kate Winslet, muito bem (claro) no papel da protagonista.
Lee Miller tinha sido uma antiga modelo de capa da Vogue. Mudou-se para Londres, dada a sua relação com Roland Penrose, pintor surrealista, que conhecera no sul de França. Entretanto apaixonou-se pela fotografia e começou a fotografar modelos para a Vogue. Numa Londres sob ataque de bombas, Lee propõe à Vogue britânica fotografar a coragem das mulheres e o seu trabalho no esforço de guerra. Mas isto não lhe chega. Ela pretende ir para a frente. Como não pode ir com o exército britânico, consegue fazê-lo com uma credencial do exército americano (já que ela tem nacionalidade americana). Com uma máquina fotográfica e uma máquina de escrever envia reportagens da Frente para a Vogue britânica. Está em Paris quando a capital é libertada. 
A 30 de abril de 1945, Lee Miller testemunha o horror de Dachau, onde vai com David E. Sherman, fotojornalista da revista Life
O filme é baseado num livro que o seu filho, Antony Penrose, escreveu sobre a mãe. 


Lee Miller fotografada por Man Ray.
Reportagem de Lee Miller sobre a Libertação de Paris, na Vogue.
De pé: Lee Miller, Roland Penrose e Louis Aragon; sentados: Picasso, Nusch Éluard. Paul Éluard e Elsa Triolet
. Atelier de Picasso, rue des Grands Augustins, Paris, 1944.
Lee Miller na capa da Vogue.

Caixa do correio - 257


No Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, um flagelo que não tem fim. Com um agradecimento a quem me enviou estes selos.

É por ti que vivo


Amo o teu túmido candor de astro
a tua pura integridade delicada
a tua permanente adolescência de segredo
a tua fragilidade acesa sempre altiva

Por ti eu sou a leve segurança
de um peito que pulsa e canta a sua chama 
que se levanta e inclina ao teu hálito de pássaro
ou à chuva das tuas pétalas de prata 

Se guardo algum tesouro não o prendo 
porque quero oferecer-te a paz de um sonho aberto
que dure e flua nas tuas veias lentas
e seja um perfume ou um beijo um suspiro solar 

Ofereço-te esta frágil flor esta pedra de chuva
para que sintas a verde frescura 
de um pomar de brancas cortesias 
porque é por ti que vivo é por ti que nasço 
porque amo o ouro vivo do teu rosto

António Ramos Rosa (que faria hoje 100 anos)

Marcadores de livros - 3181

Verso e reverso.


Ramón y Cajal morreu há 90 anos.
Obrigada, Pini.

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Boa noite!


Livro e marcador - 154

Foto Cláudia.

María Lejárraga: una voz en la sombra


Mais uma exposição na Biblioteca Nacional de Espanha, esta sobre uma mulher que me é completamente desconhecida. Nem sei se algum dia tinha ouvido o seu nome. A ver até 5 de janeiro de 2024.
«María Martínez Sierra (San Millán de la Cogolla, 1874 - Buenos Aires, 1974), nome pelo qual María de la O Lejárraga García queria ser conhecida, é essencial para compreender os meandros da história cultural e política da Espanha do século XX. Professora, dramaturga, romancista, política, cronista, autora de libretos de óperas e comédias musicais... 
«Através desta exposição, descobriremos todas estas facetas de María Lejárraga: a sua rica e variada produção literária, bem como o seu empenhamento político e a sua luta incansável pela igualdade entre homens e mulheres. Em 1918, foi uma das fundadoras da União Espanhola de Mulheres, uma organização pioneira que lutou pela igualdade de direitos e oportunidades para as mulheres no nosso país.
«Desde muito jovem, demonstrou uma paixão inata pela literatura e um talento excecional para a escrita. A sua mente inquieta e o seu espírito livre levaram-na a mergulhar no mundo das letras, onde rapidamente provou o seu valor como autora. No entanto, a vida de Lejárraga foi marcada pela sua situação pessoal e pelas limitações impostas às mulheres do seu tempo. Apesar do seu indiscutível talento, escondeu o seu nome por detrás do do seu marido, Gregorio Martínez Sierra, na assinatura de quase todas as suas obras.
«Ao longo desta exposição poderemos desfrutar de uma cuidada seleção de manuscritos, fotografias, objetos pessoais e testemunhos que nos permitirão mergulhar na vida íntima e profissional desta mulher íntima e profissional.» (Daqui.)
Não há nada desta autora traduzido em Portugal. A entrada da Wikipédia sobre Maria Martínez Sierra dá-nos outras facetas desta mulher. 


Vanessa Montfort (que tem alguns livros trad. em Portugal) escreveu um romance sobre a vida de María Lejárraga/María Martínez Sierra. Já agora, podiam traduzir este.

Marcadores de livros - 3180

Verso e reverso. 

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Boa noite!

Gostava muito de ver este filme. A RTP2 bem o podia passar.

Para o Dia das Escritoras

Com um dia de atraso. Eu pensava que o dia se celebrava amanhã.

Foto Maria.

O livro Mulheres que escrevem vivem perigosamente foi referido nuns comentários há uns dias, não me lembro se neste blogue se noutro.

Carmen de Burgos, Colombine. La modernización de España


Celebrou-se ontem em Espanha o Dia das Escritoras. Acho que o dia fica bem representado com referências a duas exposição que estão na BNE até 5 de janeiro de 2025 e que eu gostava muito de ver. Mas é um pouco longe. Esta e outra que aparecerá amanhã.


Carmen de Burgos, que assinava com o pseud. de Colombine, foi uma defensora dos direitos da mulher, da lei do divórcio e do sufrágio universal. 
«Escreveu sete novelas de ambiente português, dedicou muitas das suas crónicas a Portugal, a políticos republicanos e escritores portugueses, foi colaboradora do jornal O Mundo, professora na Faculdade de Letras de Lisboa, conferencista na Academia das Ciências e agraciada com a Ordem de Santiago de Espada. 
«Criou a Cruzada das Mulheres Espanholas, que, com a Cruzada das Mulheres Portuguesas, integraria a partir de 1922 a Liga Internacional de Mulheres Ibéricas e Hispano-Americanas. A sua obra foi proibida durante a ditadura espanhola». (Daqui)
Carmen de Burgos e Ramón de la Serna tiveram uma estreita relação com Portugal entre 1915 e 1926. Quem quiser pode ler Por tierras de Portugal con Carmen e Ramón, de Anna M. Klobucka.


Tenho no monte uma volumosa (e espero que boa) biografia de Carmen de Burgos para ler, a que acrescentei recentemente o seguinte livro:
S.l.: Vasco Santos, 2024.

Marcadores de livros - 3179


Amanhã, também se comemora o Dia Mundial da Alimentação.

Caixa do correio - 256


Estes selos são giríssimos. Quando vejo baguetes lembro-me quase sempre das baguetes debaixo do braço, como as vi serem transportadas na primeira vez que fui a Paris. Mais ou menos assim, no sovaco:

Willy Ronis -  Le petit parisien, 1952.

Amanhã comemora-se o Dia Mundial do Pão.

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Boa noite!


Marcadores de livros - 3178

Em baixo, à esq., reverso do marcador de le typographie, uma papelaria de Nantes. A senhora foi muito simpática e deu-me o único marcador que tinha e que estava na montra.
À esq., reverso do marcador de cima; à dir., um cartão de visita da loja.

domingo, 13 de outubro de 2024