Parabéns a Francis Lai que faz hoje 82 anos.
Prosimetron
sábado, 26 de abril de 2014
Caixas / carteiras de fósforos - 8
Todas estas carteiras, com exceção da 1.ª à esquerda, nas 3.ª e 2.ª filas (frente e verso), são constituídas por pequenas vinhetas coladas em cima de carteiras de fósforos compradas.
A exceção é uma carteira de fósforos, normal, totalmente impressa em tipografia, edição da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, uma organização criada em 1969.
Os presos políticos foram libertados a 26 e 27 de abril de 1974.
O Homem do Tanque da Liberdade
Lisboa: INCM, 2014
€11,00
«Era uma vez um capitão que aprendeu a fazer a guerra, mas que preferia a paz para poder ler, viver e ser feliz.
«Da guerra sabia tudo ou quase tudo. Noutros tempos teria sido cavaleiro, porque a sua arma era Cavalaria, mas, como os tempos mudam, o seu cavalo passou a ser um tanque de guerra, daqueles grandes e possantes que cospem fogo e derrubam casas, quartéis e muralhas, quando é preciso, quando a paz é vencida.»
Texto de José Jorge Letria; il. de António Jorge Gonçalves
sexta-feira, 25 de abril de 2014
"Valeu a pena..."
Hoje, ao abrir o site das notícias via email a folha de rosto/capa do jornal mais interessante que recebi foi a do Público.
Um livro que valerá a pena adquirir.
Bom dia a todos!
Memórias ... 25 de Abril
João Abel Manta, detalhe de Discurso Político, um desenho censurado em 1969,
numa edição da FENPROF com o apoio do Centro de Documentação do 25 de Abril.
Cadernos D. Quixote 20 - O 25 de Abril na Imprensa Estrangeira. Lisboa: Publicações Dom Quixote, p. 55
Feliz Dia 25 de Abril, 40 anos de Liberdade.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Novidades
As causas da crise :
" A facilidade com que, sujeitos aos interesses de bancos e construtoras, vários governos desde os de Cavaco Silva, assinaram os contratos explica a razão fundamental da dívida e da posterior intervenção da troika. E é algo que só a incompetência, a corrupção e/ou o financiamento partidário podem explicar. "
" Nunca nos questionámos como podíamos pagar. "
" O eleitorado votou sempre em quem prometia o melhoramento, o fontanário, a estrada alcatroada "
Citações
(...) A minha geração percebeu, na sofreguidão das manifestações, no enfrentar dos interditos, na prova de fogo do medo e da coragem, que a política quando regressa ao povo soberano ganha uma força prometeica e uma intensidade vulcânica. Por pouco, a Revolução esteve prestes a devorar os seus pais e filhos, a ser aquele furacão que Georg Forster encontrou na Paris de 1793.
Mas houve líderes. Homens de vontade e coragem. Tivemos Mário Soares, Ramalho Eanes, Melo Antunes. O país viveu a sua festa dispendiosa. O PIB em 1975 caiu mais de 5 pontos percentuais, mas a guerra civil foi evitada no retângulo, infelizmente não no ultramar, onde a violência ganharia novo ímpeto. Houve custos pela aprendizagem individual e coletiva, mas a sociedade sobreviveu, para continuar o seu caminho. (...)
- Viriato Soromenho Marques, A revolução como privilégio, na VISÃO.
Pensamento ( s ) : Ainda Gabo
A fama perturba o sentido da realidade, talvez tanto como o poder, e ainda por cima é uma ameaça constante à vida privada. Lamentavelmente, ninguém acredita nisto enquanto não é atingido.
- Gabriel García Márquez
Leituras no Metro - 153
Porto: Asa, 2001
€5,00
Retratos falados
de Fernando Assis Pacheco reúne um conjunto de entrevistas que o jornalista
fez, entre 1988 e 1991, e que foram publicadas em O Jornal. O livro começa com um retrato
do Assis feito pelo próprio.
Gostei imenso de reler estes retratos (já o tinha feito
quando saíram no semanário): de Amália a Mário Soares, Salgueiro Maia ou
Costa Pereira.
«[…] deploro que, tendo nós realizado um ato ímpar – pela primeira vez na História da Humanidade uma força militar realiza uma ação de destruição de um poder sem se apropriar desse poder –, isto que em todos os países é relevante passa aqui pura e simplesmente desapercebido, ou então, ao contrário, serve de base para sermos marginalizados, quando não tratados como traidores à Pátria. Isto dá-me uma sensação de desânimo. Mas tenho outros sentimentos. Tenho um sentimento de gozo em especial nas comemorações do 25 de Abril por ver o comportamento de muita gente que é anti-25 de Abril mas que depois tem que ir lá pelas funções que o 25 de Abril lhe deu, e até tem que dizer coisas a favor do 25 de Abril.»
«[…] deploro que, tendo nós realizado um ato ímpar – pela primeira vez na História da Humanidade uma força militar realiza uma ação de destruição de um poder sem se apropriar desse poder –, isto que em todos os países é relevante passa aqui pura e simplesmente desapercebido, ou então, ao contrário, serve de base para sermos marginalizados, quando não tratados como traidores à Pátria. Isto dá-me uma sensação de desânimo. Mas tenho outros sentimentos. Tenho um sentimento de gozo em especial nas comemorações do 25 de Abril por ver o comportamento de muita gente que é anti-25 de Abril mas que depois tem que ir lá pelas funções que o 25 de Abril lhe deu, e até tem que dizer coisas a favor do 25 de Abril.»
Salgueiro Maia, p. 266-267
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Uma adivinha... básica
Il. de Carolyn Watson - Carrinhos de madeira e botões antigos
São muitos vizinhos,
todos irmãozinhos,
enfileiradinhos,
com os mesmos modos.
Quando um erra
erram todos.
Lá fora - 204 : Zurbarán em Bruxelas
- Santa Cacilda
- São Serapião
- Fray Jeronimo Pérez
Até 25 de Maio 50 telas de Francisco de Zurbarán, o grande mestre do retrato religioso, no BOZAR - Museu de Belas Artes de Bruxelas.
- São Serapião
- Fray Jeronimo Pérez
Até 25 de Maio 50 telas de Francisco de Zurbarán, o grande mestre do retrato religioso, no BOZAR - Museu de Belas Artes de Bruxelas.
Dia do Livro
Alguns exemplares de livros de espanhóis e portugueses no Museu Histórico Judaico de Amesterdão.
D. Antonio Lopez Suazo
Livro de Moisés Pinto
Descendente de uma família judaica portuguesa: Espinosa, Tratado Teológico e Político (1670)
Bíblia em língua espanhola
terça-feira, 22 de abril de 2014
Números
Li recentemente alguns números sobre armas nos EUA e fiquei surpreendido pela escala, maior do que pensava :
90 armas por cada centena de habitantes;
270 milhões de armas nas mãos de civis ;
30 000 americanos mortos, a cada ano, por violência com armas;
200 000 feridos, a cada ano, por armas de fogo.
90 armas por cada centena de habitantes;
270 milhões de armas nas mãos de civis ;
30 000 americanos mortos, a cada ano, por violência com armas;
200 000 feridos, a cada ano, por armas de fogo.
Um quadro por dia
Na verdade, um mural . Onde antes estavam apenas rabiscos, existe agora um mural de 15 metros alusivo ao 25 de Abril num muro da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, na Avenida de Berna. Ao centro, e muito justamente, Salgueiro Maia. ( Miguel Januário, Frederico Draw, Gonçalo Ribeiro e Diogo Machado ).
Lá fora - 203 : Paparazzi
Uma exposição sobre a primeira geração dos fotógrafos paparazzi ( Tazio Secchiaroli, Ron Galella ou Daniel Angeli ) e o seu impacto para além do mundo da fotografia.
Até 9 de Junho, no Centre Pompidou-Metz.
Sempre a aprender
Confesso a minha ignorância : não conhecia o tamarilho, também conhecido como tomate inglês. Um agradável paladar agridoce.
Pensamento ( s )
Se alguém me apedreja, eu irrito-me. E temos até a responsabilidade do nosso mau carácter; se eu ficasse impassível, alguém perdia a fé. Não sei quem, mas isso tem muita importância.
- Agustina Bessa-Luís, Abril de 1959, carta a José Régio in Correspondência Agustina-Régio ( 1955-1968 ), org e fixação de texto de Alberto Luís e Lourença Baldaque, Guimarães, 2014, 120 págs.
Biografias e afins
Como era de prever, as últimas semanas foram férteis em novidades editoriais sobre o 25 de Abril, deixo aqui duas delas de cariz mais biográfico e memorialista respectivamente.
Citações
(...) O problema de Vasco Lourenço é não respeitar o valor essencial da democracia, que passa por aceitarmos que a decisão do voto livre e universal seja diferente do nosso voto e contrária ao nosso desejo. Vasco Lourenço não admite Governos de direita nem se conforma com as regras democráticas básicas.
Agora, vem dizer que é um " grande adepto de conjugar a democracia representativa com a democracia directa das organizações de base ". É o regresso às teses basistas do " poder popular " de Otelo em 1974 e 1975. Sabe-se bem no que isso deu.
Vasco Lourenço diz que tem " resistido " à hipótese de uma " candidatura a Presidente da República ". Ora aí está uma boa ideia. Em vez deste simulacro de chavismo à portuguesa, candidate-se a Belém. Vá a votos. E não se esqueça de respeitar o voto dos outros.
- José António Lima, no Sol da passada Sexta-Feira.
Subscrever:
Mensagens (Atom)