A fadista Alice Maria faleceu ontem. Era muito popular quando eu era miúda, passando muito na rádio.
Prosimetron
sábado, 2 de dezembro de 2017
A nossa vinheta ...
... continua com o Zé Pedro. Um poema muito bonito.
Não sou o Único
Pensas que eu sou um caso isolado
Não sou o único a olhar o céu
A ver os sonhos partirem
À espera que algo aconteça
A despejar a minha raiva
A viver as emoções
A desejar o que nao tive
Agarrado às tentações
E quando as nuvens partirem
O céu azul ficará
E quando trevas se abrirem
Vais ver o sol brilhará
vais ver o sol brilhará
Não, não sou o único
Eu não sou o único
Não sou o único a olhar o céu
Pensas que eu sou um caso isolado
Não sou o único a olhar o céu
a ouvir os conselhos dos outros
E sempre a cair nos buracos
A desejar o que não tive
Agarrado ao que não tenho
Não, não sou o único
Não sou o único a olhar o céu
E quando as nuvens partirem
O céu azul ficará
E quando as trevas se abrirem
Vais ver o sol brilhará
Vais ver o sol brilhará
Não, não sou o único
Eu não sou o único
Não sou o único a olhar o céu
Letra de Zé Pedro, Xutos e Pontapés
Não sou o Único
Pensas que eu sou um caso isolado
Não sou o único a olhar o céu
A ver os sonhos partirem
À espera que algo aconteça
A despejar a minha raiva
A viver as emoções
A desejar o que nao tive
Agarrado às tentações
E quando as nuvens partirem
O céu azul ficará
E quando trevas se abrirem
Vais ver o sol brilhará
vais ver o sol brilhará
Não, não sou o único
Eu não sou o único
Não sou o único a olhar o céu
Pensas que eu sou um caso isolado
Não sou o único a olhar o céu
a ouvir os conselhos dos outros
E sempre a cair nos buracos
A desejar o que não tive
Agarrado ao que não tenho
Não, não sou o único
Não sou o único a olhar o céu
E quando as nuvens partirem
O céu azul ficará
E quando as trevas se abrirem
Vais ver o sol brilhará
Vais ver o sol brilhará
Não, não sou o único
Eu não sou o único
Não sou o único a olhar o céu
Letra de Zé Pedro, Xutos e Pontapés
Ana Hatherly e o Barroco: Num Jardim Feito de Tinta
Ana Hatherly - «A Romã», 1971
Museu Calouste Gulbenkian – Coleção Moderna
«Esta exposição-ensaio tem apenas um assunto: Ana Hatherly e o Barroco. No entanto, não nos centramos apenas na influência do Barroco nas obras da artista, mas em como a investigação e experimentação de Ana Hatherly revalorizou esse denegrido período histórico e modificou a nossa conceção do passado – afinal, a tradição é um território inexplorado de aventura e de contínuo espanto. Deste modo, juntando objetos, obras e documentos de períodos históricos distintos, que Ana Hatherly analisou ou indicou nos seus ensaios, organizamos um percurso expositivo a partir de categorias essenciais do Barroco: o Mundo como Labirinto; a importância do Lúdico; a Vida como Nada diante da Morte; a Alegoria e a folia da Interpretação; o Diálogo oblíquo entre pintura e poesia; e a Metalinguagem da obra de arte que se reflete a si mesma.
São muitas as portas de entrada neste edifício, pois também foram variadas as declinações da obra de Ana Hatherly: nos ensaios e investigação académica; na poesia e na prosa; nos desenhos, nas re-colagens, nas performances, nos filmes, nos programas televisivos… Um labirinto onde tudo gira à volta da escrita, como afirmou. Esse jardim feito de tinta, onde a artista reinventa o mundo caminhando por entre signos, é o lugar enigmático do jogo – e desta exposição como jogo.» (Do site.)
Exposição comissariada por Paulo Pires do Vale, pode ser vista na Gulbenkian até 15 de janeiro de 2018.
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
Marcadores de livros - 904
Três versos e reversos.
O n.º 1 do diário portuense O Primeiro de Janeiro saiu 1 de dezembro de 1869. A publicação deve o seu título às manifestações da Janeirinha, que em 1 de janeiro de 1868 iniciaram o processo que levou ao fim da Regeneração. Era o órgão do Centro Eleitoral Portuense.
Marcadores de livros - 903
Este marcador tem estado à espera de oportunidade. A autora do livro Os estrangeiros que mandaram em Portugal devia ler umas coisas para perceber que Filipe I tinha mais sangue português que o seu sobrinho D. Sebastião, o Desejado.
2.ª ed. Lisboa: Matéria-Prima, 2017
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
Marcadores de livros - 900
É todo recortado e parece um cromo antigo.
http://www.officinadartetorre.it/lavorazioni/cartotecnica/iris-2/
Agradeço a quem mo ofereceu.
terça-feira, 28 de novembro de 2017
Richard Wright
Nesta casa, 14 rue Monsieur Le Prince, em Paris, viveu Richard Wright entre 1948 e 1959. Ele morreria na mesma cidade, no ano seguinte, a 28 de novembro.
Richard Wright é o autor de Os filhos do Pai Tomás, O filho nativo e Um negro que quis viver, livros de que gostei quando os li na minha juventude.
Este prédio tem uma porta de madeira maravilhosa.
No mesmo edifício viveu no século XIX Camille Saint Saëns.
Marcadores de livros - 899
Pormenor de um retrato de Nusch Éluard e Sonia Mossé (1936), por Man Ray.
Por sua vez, esta foto é também um pormenor selecionado por Man Ray.
Nusch Éluard foi a segunda mulher de Paul Éluard, aqui lido por Gérard Philipe.
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Nusch Éluard (1906-1946),
Paul Éluard (1895-1952),
poesia francesa
Bordalo II : Attero
A primeira grande exposição de Artur Bordalo, Bordalo II, mostra-nos o seu bestiário reciclado. Uma exposição espetacular que aponta o dedo à sociedade consumista. Mas se não fosse o consumismo não haveria matéria-prima para Bordalo II criar, como o próprio reconhece.
Não perca! No atelier do artista no Beato, frente ao Teatro Ibérico, em Lisboa, até final desta semana.
Exterior
Hunting
Circus Abuse
Três pormenores de City Life
Ratito
Arminho
Esquilo
Half Rabbit
Chimp Melo Pensador
Zebra
Rinoceronte
Estúdio
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Leituras no Metro - 294
Paris: Le Livre de Poche, 1999
Li este livro mais ou menos quando foi publicado. Resolvi ir repescá-lo por razões que todos entenderão.
«Nunca mais entrarei em cena. Nunca mais cantarei» escreveu no início das suas memórias aquela que cantava para o seu público Ma plus belle histoire d'amour, c'est vous. Falecida em novembro de 1997, não conseguiu acabar de escrevê-las. Nelas encontramos a rapariguinha de Batignolles, que uma infância passada na Ocupação levou até Marselha, Tarbes e Saint-Marcellin, antes de regressar a Paris. Aqui, entre miséria e deceções, prosseguiu o seu sonho: cantar diante de um piano preto até começar a atuar em L'Écluse, aos primeiros sucessos e digressões. Confissões dolorosas de uma cantora ímpar.
Marcadores de livros - 897
Os CTT, em vez de nos tentarem impingir a lotaria cada vez que vamos comprar um selo ou enviar uma carta, poderiam ter iniciativas semelhantes a esta do seu congénere espanhol.
Para Justa e Luisa.
domingo, 26 de novembro de 2017
Boa noite!
Gostei bastante deste filme.
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Hey, I've got nothing to do today but smile
Do-n-doh-d-doh-n-doh and here I am
The only living boy in New York
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