Prosimetron
sábado, 17 de maio de 2014
Dia Mundial da Hipertensão
Dia Mundial da Hipertensão.
Imagem cortesia do Google
Aproveitando a ambivalência do termo... Cuidemos dele :))
Arthur Hughes (1832-1915), The Pained Heart or Sigh No More, Ladies, 1868
Imagem cortesia do Google
Aproveitando a ambivalência do termo... Cuidemos dele :))
Arthur Hughes (1832-1915), The Pained Heart or Sigh No More, Ladies, 1868
Coleção privada
A Paz Sem Vencedores Nem Vencidos
A Paz Sem Vencedores Nem Vencidos
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Que o tempo que nos deste seja um novo
Recomeço de esperança e de justiça.
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ler melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Fazei Senhor que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da verdade
Dai-nos a paz que nasce da justiça
Dai-nos a paz chamada liberdade
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Sphia de Mello Breyner Andresen, in Dual
Bom dia!
Que o tempo que nos deste seja um novo
Recomeço de esperança e de justiça.
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ler melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Fazei Senhor que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da verdade
Dai-nos a paz que nasce da justiça
Dai-nos a paz chamada liberdade
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Sphia de Mello Breyner Andresen, in Dual
Bom dia!
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Boa noite!
Juan Gris - Mesa de músico, 1914
Picasso - Músicos com máscaras, 1921
Nova Iorque, Museum of Modern Art
2- Canções originais premiadas com o Óscar (1936-1956)
Em 1953 o óscar para melhor canção original foi para " A secret Love", cantada por Doris Day, também principal intérprete do filme "Calamity Jane", contracenando com Howard Keel.
Doris Day e Howard Keel
O enredo do filme baseia-se nos possíveis amores de Martha Jane Canary-Burke, alcunhada Calamity Jane, uma aventureira do velho Oeste norte. americano, com o herói da ocupação americana do oeste, Wild Bill Hickok, condutor de diligências, jogador de póquer e exímio atirador, que chegou a ser xerife no Arkansas e no Nebrasca.
Wild Bill Hickok e Martha An Canary Burke
O «Tesouro dos remédios da alma» - 23
«Os livros permaneciam em silêncio nas prateleiras ricamente trabalhadas daquela ala da Biblioteca Apostólica Vaticana [...]. Aquela podia ser a mais antiga biblioteca da Europa, e talvez também a mais bela [...].» (p. 13)
«Custava-lhe a crer, mas a verdade é que o funcionário da Biblioteca Apostólica Vaticana [...] lhe pousara na mesa o célebre Codex Vaticanus. Aquela relíquia de meados do século IV era o mais antigo manuscrito sobrevivente da Bíblia praticamente completa em grego, o que fazia dela o maior tesouro da Biblioteca Apostólica Vaticana.» (p. 15)
«O superintendente do NBCI indicou com o polegar o edifício atrás dele; era uma construção de traça moderna, encravada entre dois edifícios de linhas clássicas.
«"Esta é a Chester Beatty Library, uma biblioteca fundada com o espólio de um magnata do setor mineiro", disse. [...] Acontece que um historiador holandês, um tal Alexander Schwartz, professor de Arqueologia da Universidade de Amesterdão e colaborador da Biblical Archaeology Review, veio cá consultar uns manuscritos antigos da Bíblia." Fez com a cabeça um sinal para o edifício. "Parece que esta biblioteca tem umas coisas com um certo valor..."
«Tomás sorriu com a observação.
«"umas cosas?", perguntou com sarcasmo. "O espólio de Bílias da Chester Beatty Library é melhor que o do Vaticano"
«"O quê?", admirou-se Valentina. "Está a brincar!..."
«"A sério!", insistiu o historiador, apontando para o edfício. "Oiça, esta biblioteca guarda dois grandes tesouros. Um é o P45, o mais antigo exemplar quase completo do Novo testamento que jamais foi encontrado. Trata-se de um manuscrito em pergaminho e escrito em leras minúsculas. Recua ao século III. [...]
«E esta biblioteca guarda também o P46, a mais antiga cópia quase completa das Epístolas de Paulo. Este pergaminho foi redigido no ano 200, veja lá.» (p. 117)
José Rodrigues dos Santos - O último segredo. Lisboa: Gradiva, 2011
Números
10 000
enfermeiros portugueses residentes no Estrangeiro, metade dos quais a viver no Reino Unido, constituíram recentemente uma associação, A Diáspora dos Enfermeiros. De duas umas, ou tínhamos enfermeiros a mais ou vamos ter falta deles a médio prazo... Por outro lado, é mais um caso em que o investimento público português na educação e formação é rentabilizado noutros países.
Quem se lembra?
Passam hoje precisamente 40 anos sobre a tomada de posse do I Governo Provisório. Chefiado pelo Prof.Adelino da Palma Carlos e com ministros que seriam os protagonistas políticos das décadas seguintes : Mário Soares ( Negócios Estrangeiros ), Almeida Santos ( Coordenação Interterritorial ), Salgado Zenha ( Justiça ), Magalhães Mota ( Administração Interna ), Sá Carneiro ( sem pasta ) e Álvaro Cunhal ( sem pasta ). Durou dois meses, sucedido pelo primeiro governo de Vasco Gonçalves.
Richard Tauber (16 Maio 1891 - 8 Janeiro 1948)
Richard Tauber foi, talvez, o primeiro tenor, que me lembre, de quem decorei o nome.
Nasceu a 16 de Maio de 1891.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Não dá para acreditar...
I, Lisboa, 15 maio 2014
Desculpem a má qualidade da foto.
Afinal, acabei de ver que a palestra foi cancelada.
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/alexandra-solnado-vai-ao-parlamento-falar-vidas-passadas
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/parlamento-cancela-palestra-alexandra-solnado
quarta-feira, 14 de maio de 2014
La Légende de Joseph
Em 14 de maio de 1914, os Bailados Russos estrearam na Ópera de Paris um bailado La Légende de Joseph, com música de Richard Strauss e libreto de Hugo von Hofmannsthal. O guarda roupa e os cenários foram desenhados por Bakst.
Versão moderna de «La Légende de Joseph».
O Futebol nas Letras - 25
SOB O SIGNO DE EUSÉBIO
Pouco ou quase nada entendo de futebol. Penso que isto não me diminui nem me favorece. Tudo o que se conhece e se sabe é enriquecimento. Mas poucas devem ser as pessoas com capacidade e tempo suficiente para atender todas as solicitações que a vida moderna lhes oferece. Enfim, pertenço àqueles que não veem desafios de futebol, nem nos estádios nem na televisão, aliás coisa que não possuo. Apesar disso voltei duma viagem ao estrangeiro com a sensação de a ter feito sob o signo de Eusébio.
Foi na última semana de julho que passámos a fronteira da França para a Alemanha. O funcionário, ao revistar os nossos passaportes, exclamou:
- Portugueses? Bravo! Eusébio! Eusébio!
Olhámo-lo com estranheza. Não compreendemos tal manifestação. Vendo-nos assim, estupefactos, tornou-se ainda mais barulhento, quase tanto como os turistas alemães que viajam em magotes compactos por este mundo fora:
- «Messieurs! Señores! Verstehen Sie nicht? Eusebiio!»
E ilustrou a última palavra com o gesto de um pontapé no ar.
Ah, o Eusébio! Pois claro, claro! Oferecemos-lhe um sorriso: quem não conhecia o Eusébio?
Numa pequena estalagem de Estugarda, onde entrámos à hora do jantar, perguntámos à dona se não nos podia arranjar alguma coisa para comer. Estava a ver, na televisão, o desafio entre Portugal e a Rússia. Apontou, sorrindo, para o Eusébio e despachou-nos rapidamente, com a desculpa de que pouca coisa tinha na despensa – na melhor das hipóteses, umas fatiazinhas de chouriço e pão – e que, se descêssemos a rua e atravessássemos a avenida, encontraríamos um bom restaurante. Era óbvio que não se queria privar do espetáculo.
A rua e a avenida estavam despovoadas. Coisa estranha na cidade de Estugarda, àquela hora. Provavelmente a população encontrava-se absorvida pelo desafio. O bom restaurante era uma cervejaria. Também ali se estava a ver o jogo; e nós, enquanto comíamos, víamos também. O locutor salientava alguns nomes com nítido carinho. Entre eles o de Eusébio. E os fregueses da cervejaria repetiam, com o mesmo carinho:
- Eusébio, Eusébio…
Depois, numa outra cidade da Alemanha. Assistíamos a uma comemoração particular, num hotel de primeira. Havia mais de cem convidados, entre os quais representantes do governo, de vários organismos oficiais, de corporações, etc. Felicitaram-nos pela nossa bela equipa de futebol e, sobretudo, pelo Eusébio. Um velho conhecido – aliás bastante racista no que respeita aos negros, o que nos levava muitas vezes a ardentes discussões – confessou que sentia uma verdadeira ternura por «esse moço, esse Eusébio». E, no fim do banquete, mal tinham acabado os brindes, numeroso grupo correu para a sala onde havia um aparelho de televisão a fim de assistir ao desafio Portugal-Inglaterra.
Na Áustria, no hall do nosso hotel, travei conversa com um engenheiro checo.
- Portugal? – cismou – Mas eu sei alguma coisa de Portugal!
- Talvez tenha lido um livro, um artigo? Ou visto um filme? – ajudei.
Não, não tinha. Meti, então, um pouco hesitante:
- Eusébio?
- Isso! Precisamente! – exclamou. – Eusébio, que grande artista! O rei do futebol. Uma maravilha!
Na pacata Suíça, onde bem se pressente que os trabalhadores estrangeiros – e entre eles os portugueses – não são lá grandemente estimados, vi muito suíço desconsolado com a vitória final da Inglaterra. Também ninguém queria que os alemães tivessem ficado em primeiro lugar, não; quem devia ter ganho era a simpática equipa portuguesa, com aquele grande virtuoso do jogo, o Eusébio. Que pena!
Em Zurique, um motorista de táxi perguntou-me se eu alguma vez vira Eusébio. Disse-lhe que si, ainda há pouco, na televisão, em Estugarda.
- Mas nunca o viu em Portugal? – perguntou.
- Não, não tenho televisão em casa.
Insistiu:
- O que queria saber é se já o viu em carne e osso.
Tive de o desiludir: não, nunca o vira em carne e osso e, para me justificar, expliquei-lhe que vivia no Porto e ele em Lisboa.
- Mesmo assim… - retorquiu com certa estranheza.
Podia reproduzir mais conversas no género, mas o espaço concedido a um artigo deste teor não mo permite. Devo só confessar que, por várias vezes, me senti deslocada neste mundo por não saber falar com desenvoltura e entusiasmo sobre futebol e sobre Eusébio.
Mea culpa.
In: Diário Popular. Lisboa. 6 out. 1966
1- Canções originais premiadas com o Óscar (1936-1956)
Onde me apetecia estar
Turim : porque não a conheço, e porque hoje vão estar muitos portugueses lá. Espero que voltem satisfeitos ! :)
Teoria: como foram construidas as pirâmides
A nova teoria foi anunciada por Peter James, um engenheiro galês da empresa Cintec Internacional, que há 20 anos trabalha na manutenção das pirâmides do Egito. Depois de participar de inúmeras obras de restauração e escoramento, o especialista chegou à conclusão de que as teorias aceitas até hoje sobre o possível método utilizado na elaboração das pirâmides não seriam verdadeiras. Atualmente, acredita-se que as pirâmides foram construídas com blocos gigantes, colocados a partir de enormes rampas de acesso.
Assista ao vídeo que demonstra como as pirâmides foram construídas
terça-feira, 13 de maio de 2014
O Parlamento Europeu explicado aos jovens
Amanhã na Fundação Mário Soares, às 18h00, será lançado o livro O Parlamento Europeu explicado aos jovens, da jornalista Fernanda Gabriel e editado por A23 Edições. A sessão de apresentação contará com as intervenções de Mário Soares e Ana Gomes.
Livros de cozinha - 78
Lenzburg: Fona Verlag, cop. 2006
No geral, não aprecio chutney. Mas há dias, ofereceram-me este livro (da mesma coleção já aqui postei um volume sobre café) e resolvi experimentar o «Chutney picante de manga». Devo dizer que é delicioso. Um dia destes, experimentarei o «Chutney de manga com limão».
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