Prosimetron
sábado, 15 de julho de 2017
sexta-feira, 14 de julho de 2017
Manguin, la volupté de la couleur
Le 14 juillet à Saint Tropez (pormenor), 1905
Parabéns, Palavras Daqui e Dali!
Porta da casa natal do poeta Xosé María Díaz Castro, em Vilariño dos Cregos (Guitiriz, Lugo).
PENÉLOPE
Un paso adiante i outro atrás, Galiza,
i a tea dos teus sonos non se move.
A espranza nos teus ollos se esperguiza.
Aran os bois e chove.
Un bruar de navíos moi lonxanos
che estrolla o sono mól coma unha uva.
Pro ti envólveste en sabas de mil anos,
i en sonos volves a escoitar a chuva.
Traguerán os camiños algún día
a xente que levaron. Deus é o mesmo.
Suco vai, suco vén, Xesús María!,
e toda cousa ha de pagar seu desmo.
Desorballando os prados coma sono,
o Tempo vai de Parga a Pastoriza.
Vaise enterrando, suco a suco, o Outono.
Un paso adiante i outro atrás, Galiza!
Xosé María Díaz Castro
Este postal foi enviado pela Luisa (a quem agradeço), para a Isabel, que faz o Palavras Daqui e Dali e que gosta de portas.
quinta-feira, 13 de julho de 2017
Os meus franceses - 545
Henri Sauguet é um dos jovens que frequenta Montparnasse a seguir à Grande Guerra. Nascido em Bordéus, fixa-se em Paris em 1921. Cria, em 1923, cm outros três músicos (Henri Cliquet-Pleyel, Roger Désormière e Maxime Jacob) a École d'Arcueil por amizade a Erik Satie, que vivia em Arcueil. A 25 de outubro de 1923, estreiam-se no Théâtre des Champs-Élysées.
Parabéns, Miss Tolstoi!
Uma caneca para o seu pequeno-almoço. E um bloco de notas com a respetiva caneta:
Tenha um dia feliz!
quarta-feira, 12 de julho de 2017
Boa noite!
O que sobrou do grupo Small Faces, quando este se desintegrou, juntou-se a Ron Wood (atual Rolling Stones) e Rod Stewart, formando The Faces.
Parabéns, João Soares!
No ano da 70.ª edição do Festival de Cannes, a produção editorial foi grande. Desta escolhi dois livros
Paris: Archipel, 2017
Paris: L'artilleur, 2017
e a reedição de um dvd para rever
Um dia feliz!
terça-feira, 11 de julho de 2017
Paris: La Rotonde
«Saí e desci pelo passeio ao Boulevard Saint-Michel, passei
as mesas do Rotonde ainda cheias, olhei para o outro lado da rua para o Dôme,
com as suas mesas até á beira do passeio. Alguém me acenou de uma das mesas,
não vi quem era e segui. Queria chegar a casa. O Boulevard Montparnasse estava
deserto. O Lavigne estava fechado a sete-chaves e à porta da Closerie des Lilas
amontoavam-se as mesas. [...]
«[…] meti-me num táxi para o café Select. Ao atravessar o
Sena […]. O rio estava bonito. Era
sempre agradável passar uma ponte em Paris. […]
«O táxi parou em frente do Rotonde. Seja qual for o café de
Montparnasse para onde se mande quando o condutor nos traz da margem direita, é
certo que nos põe no Rotonde. Daqui a dez anos será provavelmente o Dôme. Mas
era bastante perto. Ladeei as mesas tristes do Rotonde, direito ao Select.»
Hemingway – O sol
nasce sempre (Fiesta). Carnaxide:
Livros do Brasil, 2007, p. 49, 60-61
Já aqui foi referido que Léon Zamaron convivia neste café com muitos artistas.
Antes da Grande Guerra, La Rotonde era um pequeno bistrot que Victor Libion comprou, em 1911, e alargou para um talho junto. Criou ainda uma esplanada onde os clientes podiam gozar o sol.
Victor Libion, que manteve o café até 1920, apoiava muito os artistas e conta-se que quando os que não tinham casa adormeciam no café, os empregados tinham ordem para não os acordar.
Soutine, Kisling, Derain, Vlaminck, Picasso, Modigliani, André Salmon e Max Jacob eram alguns dos frequentadores do café, assim como Lenine e Trotsky, que aí jogava xadrez.
Neste café encontravam-se pessoas provenientes de muitos países e ouviam-se conversas em muitas línguas.
Fonte: Jean-Paul Carcalla – Montparnasse: L’âge d’or
Modigliani, Picasso e André Salmon à frente do café, 1916.
Moïse Kisling, Pâquerette e Picasso no café, 1916.
Jean Cocteau - Picasso e Paquerette em la Rotonde.
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segunda-feira, 10 de julho de 2017
Elsa Martinelli (1935-2017)
Elsa Martinelli faleceu no sábado, em Roma. Pouca gente hoje sabe quem foi esta atriz.
Lembro-me dela no filme Hatari!, de Howard Hawks. Não sabia que cantava.
domingo, 9 de julho de 2017
Marcadores de livros - 762
David Hockeny - Autorretrato com guitarra azul, 1977
Col. Sammlung Ludwig
(Para quem não veja a guitarra, D.H. está a desenhá-la na folha de papel.)
A exposição de David Hockney que esteve patente na Tate está agora no Centro Pompidou:
Parabéns a David Hockney que faz hoje 80 anos.
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