Prosimetron

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sexta-feira, 18 de abril de 2025

Boa noite!


Em junho vêm aí mais músicas do Boss, que andavam perdidas.

Livro(s) e marcador(es) - 177


Fotos Cláudia.

Uma das minhas próximas leituras:
Lisboa: Tinta da China, 2025.


No dia em que Antero de Quental nasceu há 183 anos em Ponta Delgada.

Leituras no Metro - 2959

Lisboa: Bertrand, 2024.

«A direita, tanto a populista como a liberal, pretende mesmo atacar a ideia de que somos todos uma comunidade, dividindo-nos entre "nós" e "eles", negando a reciprocidade, empatia e interdependência em que assenta a nossa vida coletiva - e que se traduz na cadeia de laços que faz com que o filho do operário seja ensinado pelo professor, que é tratado pelo médico, que, por sua vez, é protegido pelo polícia, que come os legumes colhidos pelo imigrante, que veste  roupa confecionada pelo operário.» (Pedro Nuno Santos, pref., p. 9-10)

Ainda só li o pref. e algumas páginas deste livro de Miguel Costa Matos, que me está a agradar.

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Boa noite!

Nuno Guerreiro faleceu hoje. 

Marcadores de livros - 3364



Versos e reversos.

Amanhã celebra-se o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.

Salão do Livro de Paris

Fotos Ph., abril 2025.

O Salão do Livro de Paris realizou-se entre 11 e 13 de abril no Grand Palais, com a presença de doze países. Segundo li, Portugal teve este ano uma boa representação, esperemos que com frutos para a literatura portuguesa.

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Boa noite!

«Espergesia«, poema de César Vallejo, musicado pelo peruano Paco Luján, que o interpreta com Karla Sofía.

A globalização no século XVII

Uma ida à Cidade Eterna nesta Páscoa proporciona, para além das habituais cerimónias religiosas em São Pedro, a visita a um conjunto de exposições que merecem o grau superlativo: Caravaggio 2025 no Palazzo Barberini (provavelmente a exposição mais importante do ano), I Farnese nella Roma del Cinquecento nos Museus do Capitólio ou a recém inaugurada exposição Barocco Globale. Il mondo a Roma nel secolo di Bernini no Quirinal.  

Em colaboração com a Galleria Borghese e com outras instituições prestigiadas italianas e internacionais, o Barroco Global acompanha-nos num percurso por uma Roma cosmopolita, pois localizada no centro de uma vasta rede de viagens e relações que ultrapassavam as fronteiras nacionais e culturais do século XVII. África, América e Ásia eram presenças visíveis e tangíveis na Roma dessa época. Obras de Gian Lorenzo Bernini, Pietro da Cortona ou Nicolas Poussin projectam-nos para um mundo surpreendentemente multi-étnico e multi-cultural em que missionários e diplomatas colocavam em diálogo o Japão com a Pérsia ou o Congo com o Novo Mundo.

Este busto da autoria de Stefano Maderno (1576 - 1636) retrata  António Manuel Ne Vunda, o primeiro diplomata africano na Europa, proveniente do Reino do Congo, hoje Angola, alcunhado pelos romanos Negrita  e sepultado em Santa Maria Maggiore. A ele, dedicamos a nossa nova vinheta.


O Rock no Porto nos anos 80


Nesta exposição veem-se «fotografias, cartazes, recortes de jornais e capas de vinis de bandas como os GNR, os Taxi e os Trabalhadores do Comércio. Elementos que nos permitem traçar um itinerário do rock português dos anos oitenta. De 8 de abril até 20 de setembro venha fazer “Uma viagem pelo asfalto” do “rock no Porto nos anos oitenta” para percorrer a partir da Casa Comum – na Reitoria – da Universidade do Porto. O bilhete é gratuito.» Ler mais aqui.

Concerto GNR. Cortesia de Alexandre Soares.


Marcadores de livros - 3363


Versos e reversos.


No dia 13 de abril, faleceu Mario Vargas Llosa (1936-2025), um dos escritores de que mais gosto.

Carlos de Matos Gomes (1946-2025), capitão de Abril, morreu igualmente no dia 13.  Deixou-nos vários livros, a maioria dos quais escritos sob o pseud. de Carlos Vaz Ferraz. Tenho Geração D no monte para ler.

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Boa noite!

Máximo - «Pangea»

Marcadores de livros - 3361

Verso e  reverso.

Fez ontem, Dia Mundial da Imprensa, 75 anos que saiu o n.º 1 de Le Nouvel Observateur que, em 2014, passou a intitular-se L'Obs.
Veja BibliObs aqui.

Para Ph.

Félicitations, Philippe!

E para a sobremesa do almoço, uma fatia de pudim Abade de Baçal, meu desconhecido até há dias.

Bonne journée!

domingo, 13 de abril de 2025

Os meus franceses - 1060

Jeanne Balibar faz hoje 57 anos.

Bacio - 130


Oh dá-me beijos mil, depois um cento, 
Depois mais outros mil, e um outro cento, 
Depois ainda outros mil, e mais um cento.
Catulo
Trad. Jorge de Sena

Livro e marcador(es) - 176

Fotos Cláudia.


No Dia do Beijo. 

Marcadores de livros - 3360

Ler os jornais no café era um hábito que eu tinha até há poucos anos.

Verso e reverso de um marcador que faz puzzle e uma fotografia-marcador de Mário Cruz.

Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2025.

Este livro pretende (pretende!...) ser o retrato da transformação dos jornais nas últimas duas décadas, através de histórias de vida e testemunhos de jornalistas. A não indicação dos títulos dos jornais a que se referem esses testemunhos não possibilita uma avaliação ou mesmo a contextualização do que é dito.
O estado a que chegou o jornalismo era previsível quando a finança começou a tomar conta da comunicação social, perante um contentamento geral de que a concorrência, o neoliberalismo na imprensa era muito salutar. Está à vista! Tal como nas empresas: salários baixíssimos e pouca qualificação. Jornalistas com carreira feita substituídos por estagiários, pouco investimento no jornalismo de investigação, pouco tempo para conferirem as fontes, falta de especialização, etc., etc.
«Alguns [dos novos patrões da imprensa] já não se dão ao trabalho de [...] esconder [os interesses políticos e económicos desses grupos], como foi evidente numa reunião que alguns dirigentes sindicais mantiveram com os novos representantes de um grupo de comunicação social, para tentar ouvir deles garantias de estabilidade futura. Ao invés, foram surpreendidos com uma sinceridade chocante: "Não é o jornalismo que nos move. Sabemos que vamos perder dinheiro com os jornais, mas o grupo tem outros interesses."» (p. 94)
Helder, um dos entrevistados, afirma que «O grande cancro do jornalismo é a sua propriedade». (p. 94)

No Dia Mundial da Imprensa.