Prosimetron

Prosimetron

sábado, 26 de outubro de 2013

Boa noite!


Um convite para jantar em Paris

Quem quer ir provar um escorpião ou um gafanhoto em Le Festin Nu, o primeiro bar-restaurante de insetos de Paris, do chefe Élie Daviron?

mudança de hora, esta noite

Paris: La Palette

Fotos, 4 set. 2013

Este café fica no 43, rue de Seine, esquina para o 18, rue Jacques-Callot. Foi muito frequentado pelos estudantes nos anos 70 do século passado.
Tem uma esplanada onde, há um mês e meio, tomei um café.

Foto da semana




Algo que não se vê todos os dias : a sala privada de Isabel II no seu castelo de Balmoral, e só se vê pela indiscrição de um dos seus primeiros ministros, o da Nova Zelândia, que levou fotógrafo e publicou as fotos no seu site. Os pormenores são interessantes, mas não surpreendentes. Das camas dos cães ao aparelho eléctrico, que dá menos trabalho que uma lareira verdadeira...

Ainda o regresso de Sócrates



(...) Ora Sócrates, protestando o seu desinteresse pela vida pública e as suas novas tendências para a filosofia, com a convicção de um adolescente analfabeto, só pensa em abrir o caminho para um  memorável ajuste de contas.
Uma entrevista justificatória na RTP, um programa de " opinião" também na RTP e, agora, o lançamento de um " livro ", para inaugurar um estatuto de " intelectual ", a que nem sequer faltou Mário Soares, Lula da Silva e uma assistência de " notáveis ", seleccionados por convite. O supracitado " livro ", absolutamente desnecessário, é de facto uma prova escolar ( uma " tese " de mestrado ), sem uma ideia original ou sombra de perspicácia, que assenta na larga citação e paráfrase de - vá lá, sejamos generosos - 30 livros, que se usam pelo Ocidente inteiro, e em algumas fantasias francesas ( Sciences Po oblige ). O extraordinário não é que Sócrates se leve a sério, o extraordinário é que o levem a sério. Mas claro que o " lançamento " não foi de um " livro ".

- Vasco Pulido Valente, no PÚBLICO de ontem.


Não li ainda o recente livro de José Sócrates, mas é-me impossível não concordar com a conclusão final de Pulido Valente : a " cerimónia " no Museu da Electricidade foi mais, muito mais, que uma simples apresentação de um livro, mesmo que o autor seja um ex-primeiro ministro. O futuro dirá da eficácia de tal cerimónia, a que, significativamente, o Dr.Seguro não compareceu.

Pawel Kuczynski







Não há dúvida que a Polónia produz grandes ilustradores, e Pawel Kuczynski é daqueles que nos deixa a pensar ...

Humor pela manhã



François ... Lagaffe

Bom dia !



Um cantor inglês que descobri recentemente.

Rótulos

Na 7.ª Mostra de Filatelia e Colecionismo que decorre em Almada até amanhã, dia 27 de outubro, como já foi referido no blogue.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Os meus franceses - 302

Um grande disco, posto à venda há dois dias.
«Le Cinéma», com letra de Claude Nougaro, e «La Chanson de Delphine à l'Ancien» do filme Les Demoiselles de Rochefort.

Um jovem compositor esquecido

António Fragoso, nascido na Pocariça, Cantanhede em 17 de Junho de 1897, morreu com 21 anos, em 13 de Outubro 1918, vítima da Pneumónica. Estudou com professores até entrar em 1917 para o Conservatório Nacional onde estudou com Luís de Freitas Branco, Tomás Borba e Marcos Garin, tendo terminado o curso de piano com as mais elevadas classificações. Tinha 16 anos quando apresentou a sua primeira composição " Toadas da minha aldeia". Deixou mais de 100 composições, consideradas de valor e conhecidas nos centros musicais da Europa.
Deixo aqui uma das suas mais belas composições, " 7 Prelúdios".

Hoje ao final da tarde


Os sabores do Eliseu

Hortense Laborie é uma cozinheira que é escolhida para preparar as refeições pessoais do Presidente da República (interpretado por Jean d'Ormesson). 
O filme baseia-se nos dois anos que Danièle Mazet-Delpeuch passou no Eliseu como cozinheira de Mitterrand, que era um gourmet.
O Presidente do filme afirma, numa conversa com a cozinheira, ter sido um grande leitor de livros de cozinha, sendo o seu preferido este Édouard Nignon, publicado em 1933, que ele um dia oferece a Hortense Laborie.
Ed. 1992, pref. por Sacha Guitry.

Danièle Mazet-Delpeuch tem vários livros publicados, entre os quais este, no qual se baseou o filme.
Paris: Bayard, 2012

Gostei imenso do filme.

Marcadores de livros - 119

Do Museu Picasso, Paris

Obrigada, Luís!

Onde me apetecia estar



Em Monte-Carlo, para uma récita de duas óperas cómicas de Gian Carlo Menotti, com o Coro e a Filarmónica de Monte-Carlo dirigidas por Placido Domingo.

Um quadro por dia


Que são na verdade dois, pois que se trata do díptico de Carlota de Sabóia destinado às devoções privadas desta rainha de França e executado pela chamada Escola primitiva de Sabóia em 1472. O da esquerda é naturalmente uma Adoração dos Magos, e o da direita uma Adoração dos Pastores com Carlota de Sabóia e São Francisco. E tem-se assim também um dos poucos retratos que se conhecem desta rainha que adorava livros, e cuja biblioteca de Amboise foi o ponto de partida para a Bibliothèque nationale.
Os painéis passaram à descendência feminina da rainha, ficando no castelo de Bourbon-l'Archambault até 1852, e já no século XX passaram a Estocolmo por venda à família Levaï-Carlson.
E o díptico voltou a França, para ser vendido hoje em Paris ( Cornette Saint-Cyr ) com uma base de 150 000 a 200 000 euros.

Bom dia !



Alguém discorda?

Frase da semana



Nós temos imensos políticos, não temos é estadistas.

- João Lobo Antunes ( 1944-)

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Boa noite!

O meu livro de Botânica

Estudei botânica - estudei é um modo de dizer porque eu odiava aquele empinanço e pouco fiquei a saber do assunto - pelo livro de Seomara da Costa Primo. Eu e muitas gerações de estudantes.
Tenho pena da minha ignorância em relação a esta matéria, mas o modo como a ensinavam não era para entusiasmar uma criatura de 13 anos.

Onde me apetecia estar



Em Ballast Key, uma pequena ilha privada nas Florida Keys, célebre pelos seus hóspedes famosos e também por nela ter sido rodado um filme Bond, Licença para Matar. E quem puder que a compre, já que está à venda por 12,2 milhões de euros.

Bom dia !



As Vésperas Sicilianas de Verdi, porque há um prosimetronista que vai esta noite assistir a uma récita desta ópera na Royal Opera House, em Londres.

Frutas - 105

Flores dos Açores

Emissão de 1982

Mais umas crónicas benfiquistas


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Homens e Árvores

Associando-me ao Luís na homenagem às árvores

HOMENS E ÁRVORES
Árvore despida, Outono
Irmanam-se os homens como as árvores.
A ambos a morte espreita
com o seu "flasch": Mary magra e direita
que parando o Pontiac
metesse o Marquês no seu kodak.

Estão mais verdes as árvores
do que os homens.

Não há rostos como figos velhos
pêssegos em passa?
Debaixo da pele mirrada
quanta polpa rica se disfarça.

E pernas jovens sem cuidados
tremem de seiva
pernas como sobreiros descascados
a arderem enterrados em oculta leiva.

António Borges Coelho, Ponte Submersa. Lisboa: Jogral, 1969, p.12

Boa noite!

Uma gelataria em São Bento

Esta Nannarella tem uns gelados deliciosos. Experimentei-os há dias, nos sabores limão e flor de menta, ambos deliciosos. Houve quem tivesse gostado do morango, do chocolate e dos ovos moles com porto.

Um quadro por dia


Gustave Courbet, Le gros chêne, 1843, óleo sobre tela.

O " quadro do dia " que foi directamente inspirado pelo " livro do dia ". E há uma inscrição na tela, Lise et ..., que alguns têm visto como autobiográfica.

Novidades


Os humanos e as árvores, a história de uma longa relação.

Números

18

É o número de candidatos ao cargo de Presidente do Turismo de Portugal, no concurso recentemente aberto pela comissão de recrutamento da administração pública. Ainda há lugares apetecíveis...

Na Biblioteca Nacional


Humor pela manhã



Home Alone ...

Almada: Largo das Andorinhas

O alaranjado é devido à hora tardia em que foram feitas as fotos. 

O livro de José Sócrates é hoje apresentado


Bom dia !



Porque vai estar hoje no Maria Matos.

Cinenovidades : Nymphomaniac



O novo e que promete polémica, para variar, de Lars von Trier. Deve estrear em Dezembro.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Boa noite!

Hoje trago um checo: Jaromír Nohavica.

Jovem pianista russo toca Scarlatti

Danil Trifonov nasceu em 5 de Março de 1991 em Nizhni Novgorod. Na sua ainda breve carreira já recebeu vários prémios internacionais, nomeadamente o 1º Prémio na 13ª Competição Internacional de Piano Arthur Rubinstein, em Israel e  o 1º Prémio, Medalha de Ouro e Grande Prémio no 14º Concurso Internacional Tchaikowsky, em Moscovo. É editado pela Deutsche Grammophon.




Humor pela manhã

 Os ursos polares gostam do frio, os bipolares às vezes não.

Windermere


Standing alone, as from a rampart’s edge,
I overlooked the bed of Windermere,
Like a vast river, stretching in the sun.
With exultation, at my feet I saw
Lake, islands, promontories, gleaming bays,
A universe of Nature’s fairest forms
Proudly revealed with instantaneous burst,
Magnificent, and beautiful, and gay.

William Wordsworth

No seguimento do post do Luís sobre o Lake District.

Leituras no Metro - 140

Lisboa: Cavalo de Ferro, 2011
€7,50

Há dias, numa livraria, deparei-me com este livro de Echenoz, escritor que aprecio mas conheço mal (acho que este é o terceiro livro que leio dele), sobre uma lenda do atletismo: Emil Zatopek.
Depois da Guerra, Zatopek vai trabalhar para a fábrica de sapatos Bata e é enquanto operário da fábrica que corre pela primeira vez num festival e chama a atenção sobre si.
Em 1946, nos campeonatos organizados pelas Forças Aliadas em Berlim, atrás do cartaz Checoslováquia, vem apenas um único atleta, magro e diminutamente vestido. Mas quando começa a corrida dos 5000 metros, Emil Zatopek em poucos minutos leva duas corridas de avanço em relação aos outros corredores. Os 80000 espectadores presentes no estádio estão siderados, todos de pé. Zatopek corria de um modo irregular e desconjuntado.
Em 1952, nos Jogos Olímpicos, em Helsínquia, contra todos os conselhos inscreve-se em três modalidades (incluindo a maratona que nunca tinha corrido) e ganha a medalha de ouro nos 5000 metros, nos 1000 metros e na maratona, tornando-se o primeiro e único atleta a consegui-lo.
Emil Zatopek era um homem extremamente curioso em relação ao mundo e ao que o rodeava, de modo que o governo checo começa a ter receio que ele, numa das suas idas ao estrangeiro, peça asilo político.
Num livro comovente, Jean Echenoz percorre 40 anos de história da Checoslováquia, descrevendo os sucessos de Zatopek e o modo como o poder comunista instrumentalizou e acabou com a sua carreira.

Casa com Dana Ingrová, atleta, que será medalha de ouro do lançamento do dardo, nos Jogos olímpicos de 1952.

Eu não sabia nada de Zatopek, para além do que toda a gente sabe, que é uma lenda do atletismo, a quem chamavam A Locomotiva Humana.