Prosimetron
sábado, 23 de janeiro de 2016
Vinheta: 23 de Janeiro de 1516
A nossa vinheta assinala os 500 anos, que hoje se completam, da morte do Rei Fernando, o Católico, o qual, como Rei de Aragão, consorte de Leão e Castela e conquistador de Granada e da (baixa) Navarra, protagonizou a união da Espanha que até hoje conhecemos.
Esta representação dos Católicos encontra-se na fachada da Universidade de Salamanca, como tributo de gratidão, constituindo um emblema significativo do exercício do poder.
Tanto monta. Ainda ontem falei nisto com uma amiga catalã.
As casas na coleção do CAM
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
Deixar correr o marfim ...
Esta Flagelação em marfim , atribuída ao Mestre do Martírio de São Sebastião, foi vendida a 17 de Dezembro por 2,2 milhões de euros .
Igreja do Sagrado Coração de Jesus
http://www.pbase.com/diasdosreis/image/131268627
http://www.snpcultura.org/desertos_de_betao.html
http://2015.openhouselisboa.com/places/igreja-do-sagrado-coracao-de-jesus-3/
Foi para mim surpreendente a construção desta igreja no Portugal de então. Foi um dos três prémios Valmor que foram atribuídos a Nuno Teotónio Pereira ao longo da sua vida de arquiteto.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
Mais uma " Leitura "
A partir de hoje, na coluna Leituras que aparece do lado direito do ecrã , passamos a ter acesso directo ao blogue pessoal do Príncipe Miguel da Grécia . E vale a pena visitar esta colecção bilingue de peregrinações históricas, geográficas e " reais " que este príncipe-escritor ( biografias, romances históricos, livros de viagens ) partilha connosco : www.princemichaelofgreece.com
Poemas
Os homens aos quarenta
aprendem a fechar muito devagar
as portas dos quartos a que
não regressam.
Descansam no patamar das escadas
e sentem que elas se movem
como o convés de um navio,
embora quase não sopre um vento.
Vislumbram
ao fundo de um espelho
o rosto do rapaz que em segredo tenta
fazer a gravata do pai.
E o rosto desse pai
ainda quente com o mistério da espuma.
Agora eles mesmos já são mais pais do que
filhos.
Alguma coisa os preenche, algo
que se parece com o som dos grilos
ao crepúsculo, imenso,
enchendo os bosques que ficam aos pés da
ladeira
e detrás das casas hipotecadas.
- Pedro Mexia , Os homens aos quarenta , in Uma vez que tudo se perdeu, Tinta da China, 2015 .
Um quadro por dia
Este La Forêt de 1953 passa a ser o recorde mundial de obras de Jean-Paul Riopelle , vendido há um mês em Dezembro na Sotheby's de Paris por 2 milhões de euros .
Bom dia !
Uma das poucas coisas boas que a idade traz é a capacidade de resistir às sereias . Bom dia !
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Arrumando livros - 10
Estava a arrumar umas prateleiras de literatura infantil e vi estes livros, da col. Na Crista da Onda (apresentada como se fosse uma publicação periódica), editados pelo Instituto do Livro - no tempo em que ele servia para alguma coisa. Biografias da autoria de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, o n.º 1 é dedicado a Eça de Queirós e foi publicado em 2004.
Falta-me o n.º 2 sobre Damião de Góis e os n.º 8 a 11, consagrados, respetivamente, ao Padre António Vieira, Júlio Dinis, Marquesa de Alorna e Miguel Torga (saído em 2009).
Trouxe-os aqui porque, embora recentes, já não me recordava deles.
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Ana Maria Magalhães,
Biografias,
Bocage (1765-1805),
Cesário Verde (1855-1886),
Eça de Queirós (1845-1900),
Isabel Alçada,
Literatura infantil,
Rómulo de Carvalho (1906-1997)
Wentworth-Fitzwilliam. Uma coleção inglesa
Tem belas telas, mas não é uma exposição que eu fizesse uma viagem para ver.
George Stubbs - Whistlejacket e o seu Tratador com dois Garanhões, 1762
Óleo sobre tela
«A Coleção Wentworth-Fitzwilliam conta-se entre as mais prestigiadas coleções particulares da Grã-Bretanha. Reunidas ao longo de quase quatrocentos anos, estas obras, algumas delas mundialmente famosas - como algumas pinturas de Van Dyck e de George Stubbs - contribuíram para fazer desta Coleção aquilo que ela hoje é: uma extraordinária coleção de arte que, simultaneamente, nos faz recuar no tempo e reviver momentos cruciais da história de Inglaterra.
A origem da família remonta ao tempo de Guillherme, o Conquistador e, durante séculos esteve indissociavelmente ligada à sua propriedade de Wentworth Woodhouse, no Yorkshire, no norte de Inglaterra.
Os dois maiores colecionadores da família ficaram conhecidos, em momentos diferentes, pelo seu profundo envolvimento político. Thomas Wentworth, 1.º conde de Strafford (1593-1641), foi uma figura a todos os títulos extraordinária, até pelas opiniões antagónicas que suscitou entre os seus contemporâneos.
O segundo grande momento da coleção deveu-se a Charles Watson-Wentworth (1730-1782), 2.º marquês de Rockingham, por duas vezes primeiro-ministro da Grã-Bretanha e mecenas de George Stubbs (1724-1806), o mais notável pintor de cavalos do seu tempo.
A atual guardiã da coleção continua a mantê-la viva graças a aquisições ponderadas, privilegiando quase exclusivamente mestres antigos, à semelhança do que acontece na coleção de pintura reunida em vida por Calouste Sarkis Gulbenkian, na qual predominam também o retrato e a paisagem.» (Do site da FCG)
Desta exposição, teria colocado aqui (se os tivesse encontrado na net) os retratos de Carlos II, como príncipe de Gales, do atelier de Adriaen Hanneman, e de Catarina de Bragança, do atelier de Peter Lely, bem como A Virgem e o Menino de Raffaellino del Garbo (ca 1499).
Desta exposição, teria colocado aqui (se os tivesse encontrado na net) os retratos de Carlos II, como príncipe de Gales, do atelier de Adriaen Hanneman, e de Catarina de Bragança, do atelier de Peter Lely, bem como A Virgem e o Menino de Raffaellino del Garbo (ca 1499).
domingo, 17 de janeiro de 2016
A minha tarde
Já em tempos aqui falei do livro de Johanna Spyri, das edições que tenho e das inúmeras vezes que as li.
A edição atualmente disponível no mercado é esta, que já está encomendada para oferecer. Assim os infantes a leiam e não digam que é «um livro para meninas».
A edição atualmente disponível no mercado é esta, que já está encomendada para oferecer. Assim os infantes a leiam e não digam que é «um livro para meninas».
Lisboa: Booksmile, 2013
Está um gelo...
Desde há três dias que parece que vivemos num frigorífico. No Verão, por vezes, apetecia enfiarmo-nos num.
Calouste S. Gulbenkian e o gosto inglês
Eugène Gaujean, segundo Edward Burne-Jones - Flama Vestalis. 1887
Água-forte sobre pergaminho.
«Calouste Sarkis Gulbenkian (1869-1955), de origem arménia, nascido no Império Otomano, em Scutari, junto a Constantinopla, cedo estabeleceu relações duradouras com o Reino Unido.
Em 1887, conclui a sua formação em engenharia e ciências aplicadas, no King’s College de Londres, cidade onde se casa com Nevarte Essayan, em 1892. Londres será também a cidade onde fixa residência, adquirindo uma das casas da família – o n.º 38 de Hyde Park Gardens –, que passa a habitar em 1899, lugar do nascimento, no ano seguinte, de sua filha Rita Sivarte. Em 1902, adquire a nacionalidade britânica. Londres foi também o lugar escolhido para a construção da igreja de St. Sarkis (1922), panteão da família, erigido em memória de seus pais.
A partir da importante praça financeira londrina (tem escritórios na City, em St Helen’s Place), irá promover negócios a nível global e desenvolver uma rede de contactos com negociantes e especialistas de arte, muitos dos quais serão figuras-chave no aconselhamento das suas aquisições e no destino a dar às suas coleções.
O ecletismo que caracteriza as suas múltiplas escolhas, percorrendo as produções artísticas de diferentes geografias e culturas, que o museu ilustra com grande clareza, encontra em Inglaterra o ambiente fértil e os interlocutores certos à construção de um gosto que é tanto singular como tem afinidades com importantes coleções de contemporâneos. Não será portanto de estranhar que, no aproximar dos anos da guerra (1939-1945), efetue empréstimos de longa duração de importantes núcleos das suas coleções a prestigiadas instituições britânicas, como o British Museum (arte egípcia, 1936-1950) e a National Gallery (pintura, 1937-1950).
A exposição possibilita uma perspetiva sobre o colecionismo de Calouste Gulbenkian a partir dos anos passados em Londres, que correspondem à génese da coleção. Desenha-se um percurso de várias décadas de aquisições de arte inglesa ou «ao gosto inglês», através de obras que se encontram habitualmente em reserva, algumas delas inéditas, a que se associou Retrato de William Keppel, de Sir Joshua Reynolds, pintura oferecida por Calouste Gulbenkian ao Museu Nacional de Arte Antiga, em 1949, e agora amavelmente cedida por este museu.
A importância do fundo documental que os Arquivos Gulbenkian encerram, assim como o acervo da biblioteca de documentação que Calouste Gulbenkian reuniu ao longo da sua vida, e que se encontra hoje à guarda da Biblioteca de Arte, são contributos fundamentais para continuar a desvendar um pouco mais das suas múltiplas facetas de colecionador.« (Do site da FCG)
William Morris - The works of Geoffrey Chaucer. Now newly imprinted. Edited by F. S. Ellis; des. Edward Burne-Jones; engraved on wood by W. H. Hooper. Middlesex: Kemscott Press, 1896
Gostei imenso desta exposição que pode ser vista na Gulbenkian até 28 de março. A Fundação Gulbenkian agora encerra à 3.ª feira.
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