Uma oportunidade para ver (ou rever) A Mulher do Padeiro de Marcel Pagnol. Até dia 8 no Monumental; depois no Nimas.
Prosimetron
sábado, 4 de agosto de 2018
Os meus franceses - 637
Uma oportunidade para ver (ou rever) A Mulher do Padeiro de Marcel Pagnol. Até dia 8 no Monumental; depois no Nimas.
A nossa vinheta
Jan Davidsz. de Heem Still Life with Fruit, Flowers, Glasses and Lobster (c. 1660s)
https://www.rubylane.com/blog/categories/antiques-art/top-10-favorite-still-life-paintings-with-lemons/
Natureza -Morta com limão para nos refrescarmos ...
Leituras no Metro - 989
Lisboa: Alfaguara, 2015
Num café de bairro, Maria (que trabalha numa editora) vê todas as manhãs Luísa e Miguel, a quem ela apelida de «Casal Perfeito». Num desses dias, ela vê-o despedir-se da mulher e descobre dias mais tarde que ele foi assassinado pouco depois. Quando Luísa volta ao café uns tempos depois, Maria resolve falar-lhe e descobre que o casal a tratava por «Jovem Prudente». E mais não digo. A verdade é que deste Os enamoramentos pouco se pode contar porque tiraria o interesse a quem o queira ler. Fiz uma leitura seguida, mas lenta, atendendo à velocidade com que costumo ler romances.
Um belíssimo romance de Javier Marías. A verdade é que ultimamente a melhor literatura que tenho lido vem da vizinha Espanha. Tenho mais uns espanhóis no monte: Javier Cercas, Javier Marías e o último de Reverte.
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
O chá das cinco - 116
Beryl Cook - Tea in the Garden, 2003
Com o calor que faz, esperemos que tenham posto protetor solar. :)
A Gaivota
Fui ver o filme A Gaivota, de Michael Mayer, inspirado na peça de teatro de Tchekov. Gostei bastante do filme sobre relações familiares e amorosas, e rejeições. Li a peça de Tchekov e até a vi representada já não sei por que companhia, nem em que teatro (São Luís?), mas não me lembrava nada do enredo. Vou reler a peça.
O filme tem ótimas interpretações, com destaque para as de Anette Benning, no papel da atriz Irina Arkadina, e Saoirse Ronan como Nina, uma jovem que sonha representar.
Lisboa: Presença, 1963
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
Marcadores de livros - 1124
Obrigada, Justa!
Este filme-documentário é a história de Aisholpan Nurgaiv, uma menina de treze anos que sonha tornar-se a maior domadora de águias da Mongólia. Esta profissão e arte é considerada imprópria para mulheres, pelo que Aisholpan terá de lutar para o conseguir. O filme tem belíssimas paisagens.
Narrada através de belas paisagens mongóis e de cenas intimistas, esta é a história de Aisholpan, uma menina de treze anos que sonha em tornar-se a maior domadora de águias da Mongólia.
Esta profissão e arte, considerada imprópria para mulheres, é a barreira e o obstáculo que Aisholpan lutará para ultrapassar durante a sua trajetória e treino.
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
Um quadro por dia - 426
É de Paul Delvaux ( 1897-1994 ) este Les Deux Amies, aguarela, tinta da China e lápis sobre papel, 62,5x100cm, datado de 1967 e vendido no Mónaco a 22 de Julho.
Números
4 290 000
euros, foi por quanto mudou de mãos um Livre d' heures à l' usage de Rome atribuído a Jean Poyer, estabelecido em Tours no séc.XV, e também conhecido como as Horas de Petau em honra do seu primeiro proprietário conhecido, Alexandre Petau. Estava avaliado entre 700 000 e 900 000 euros, mas ultrapassou a inesperada marca dos 4 milhões de euros no passado dia 16 de Junho.
Humor pela manhã
Já tenho tido alguns surpreendentes pedidos de amizade nas redes sociais, mas este devoto do MPLA foi dos mais curiosos. Um caso sério de partidarite :)
Leituras no Metro - 988
Paris: Fayard, 2018
Às vezes temos surpresas na Fnac. Ia eu para a fila de pagamentos quando dei de caras com este livro. Finalmente, a Fnac dá-nos agora acesso a umas novidades francesas.
Deste livro li apenas o prefácio que começa assim: «Ces mille vies sont passées trop vite, beaucoup trop vite, à l'allure à laquelle je condusait les voitures.» (p. 7)
«Le cinéma m'a mis sous les projejecteurs en 1960 et je n'en suis jamais sorti. Jean-Luc Godard, avec À bout de souffle, a scellé mon destin, celui que je voulais: être un acteur qu'on désire, que les réalisateurs recherchent, que les spectateurs aiment, être plusieurs, pouvoir prendre tous les costmes, interpréter une myriade de rôles et explorer l'humanité. Et surtout, m'amuser, jouer.» (p. 8)
Jean-Paul Belmondo tem 85 anos. Gostei imenso de O Acossado e de Pedro, o Louco. Este então vi-o várias vezes...
Tenho este postal numa prateleira atrás de mim. Do filme À bout de souffle (O Acossado) com Jean Seberg e Jean-Paul Belmondo a passearem nos nos Campos Elísios. Foto de Raymond Cauchetier. O postal foi-me enviado por uma amiga em 1995, uma amiga com quem vi e vejo muito cinema.
Vou guardar a leitura deste livro para as minhas férias. É natural que o livro aqui volte.
terça-feira, 31 de julho de 2018
segunda-feira, 30 de julho de 2018
Parabéns, António Casalinho!
António Casalinho tem 14 anos e ganhou a medalha de ouro na categoria de juniores, além do prémio do bailarino mais promissor e do mais jovem, bem como o grande prémio do XXVIII Concurso Internacional de Ballet de Varna, na Bulgária, que terminou ontem.
O jovem bailarino é aluno do Conservatório Internacional de Dança Annarella Sanchez, em Leiria, e dança desde os oito anos.
Leituras no Metro - 987
Porto: Porto Ed., 2015
Modiano escolheu a seguinte citação de Stendhal para epígrafe deste seu livro: «Não posso fornecer a realidade dos factos, posso apenas apresentar a sua sombra», o que é um bom mote para toda a obra deste escritor francês.
«Várias décadas passaram desde que Jean Daragane, em criança, viveu em Saint-Leu-la-Forêt. Agora, sexagenário, escritor, mal pensa nisso. Leva uma existência solitária, o telefone raramente toca, praticamente não escreve. Até que acontece um «quase nada». Como que uma picada de inseto, que a princípio parece muito leve. Esse "quase nada" é o aparecimento de uma velha agenda telefónica onde figura o nome de Guy Torstel. Arrastado para o passado, para a Paris dos anos 1950 e 1960, Daragane vai-se confrontar com a memória de Annie Astrand, que foi para ele uma espécie de mãe» (Da contracapa).
Gostei deste livro em que por um "quase nada" (uns retratos tirados numa photomaton) o protagonista tenta lembrar-se do seu passado, uma memória enevoada e melancólica.
domingo, 29 de julho de 2018
O chá das cinco - 114
Não me importava de ter uma chávena destas. :)
«Then Mrs. Tiggy-winkle made tea - a cup for herself and a cup for Lucie. They sat before the fire on a bench and looked sideways at one another. Mrs. Tiggy-winkle's hand, holding the tea-cup, was very very brown, and very very wrinkly with the soap-suds; and all through her gown and her cap, there were HAIRPINS sticking wrong end out; so that Lucie didn't like to sit too near her.»
Beatrix Potter
Mary Shelley
Samuel John Stump - Mary Shelley, 1831
Amelia Curran - Retrato de Percy Bysshe Shelley, 1819
Fui ver o filme sobre Mary Shelley, de que gostei. Não sou grande fã de Frankenstein, mas aprendi que a figura retrata (é uma alegoria) foi inspirada nas relações entre este casal. Talvez um dia releia a obra com outros olhos.
Gosto muito do livro de Shelley Defesa da poesia. Infelizmente é um poeta pouco traduzido em Portugal.
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