Um homem encontra uma mulher por acaso: «They walked along by the old canal [...] And stopped into a strange hotel with a neon burnin’ bright». A mulher vai embora enquanto o homem dorme; este acorda só sem saber se está ou não triste. Uma escrita maravilhosa e musical: «He hears the ticking of the clocks/ And walks along with a parrot that talks/ Hunts her down by the waterfront docks/ Where the sailors all come in.»
Estranho: «Finalmente, queria fazer um agradecimento mais simbólico a alguém que nunca conheci, mais precisamente a famosa cantora Lena Meyer-Landrut, que esteve na Noruega o ano passado. A sua canção Satellite fez-me companhia durante muitas horas enquanto escrevia este livro e foi, em parte, a inspiração para o título [Satélites humanos, o título original].»
Hans Olav Lahlum - À mesa com o assassino. Alfragide: Asa, 2016. 348
Com votos de um dia feliz, deixo-lhe um livro que li há pouco sobre um pintor alemão que viajou pela América Central e do Sul. Rugendas, descendente de uma família de pintores e de impressores de gravuras, fez duas viagens à América (México, Argentina, Chile, Peru e Brasil), a última das quais entre 1831 e 1847, para desenhar e pintar.
A adaptação ao cinema do romance de Pierre Lemaître, prémio Gouncourt 2013, com realização de Albert Dupontel e participação de Laurent Lafitte, Niels Arestrup e Émilie Dequenne .
Está a meia hora de carro de Copenhaga o Museu de Arte Moderna Louisiana, perfeitamente integrado na paisagem como os dinamarqueses gostam. Picasso, Andy Warhol, Roy Lichtenstein, e outros grandes nomes do século passado estão bem representados na colecção permanente, e o parque cheio de esculturas é também muito procurado pelos visitantes . Um exemplo para países que até têm um clima mais ameno ...
Foi em 1958 que Pablo Picasso pintou este La Fenêtre de l'atelier, um óleo sobre tela com 35x27cm, que representa uma vista do seu ateliê de Cannes. Foi vendido há um mês na Christie's de Londres.
Dylan evoca provavelmente nesta canção nostálgica Ellen Bernstein que ele reencontrou quando rompeu com a mulher Sara Lownds. Mesmo no fatalismo ele é divertido: «Situations have ended sad / Relationships have all been bad / Mine have been like Verlaine’s and Rimbaud / But there’s no way I can compare / All them scenes to this affair / You’re gonna make me lonesome when you go.»
Reduz-se muitas vezes a banda sonora de Pat Garrett & Billy the Kid ao hit «Knockin On Heaven’s Door», que Dylan, aliás ator no filme, compôs para Sam Peckinpah em 1973. Mas o tema principal, que abre o filme, dedicado ao personagem Kid, folk com sonoridades mexicanas, impõe-se como uma das suas melodias mais inebriantes.
Com mais de sere milhões de visitantes por ano, o palácio de Versalhes e os seus jardins estão entre os locais históricos mais frequentados do mundo.
Viajantes franceses e estrangeiros, príncipes e embaixadores, artistas, escritores e filósofos, arquitetos e sábios, turistas, visitantes de um só dia, todos se cruzam em Versalhes.
Simultâneamente espaço real e público, Versalhes era o teatro do espetáculo quotidiano que o Rei dava à sua Corte. Os visitantes afluíam a este palácio que se tornou o mais acessível da Europa. A sociedade era convidada a ir a Versalhes.
Podemos encontrar em memórias, gazetas e jornais literários o rasto da visita de certas pessoas e das festas que com que foram recebidos. Da embaixada do Sião em 1686 à embaixada do reino indiano de Mysore em 1788, representantes de todos os continentes foram a Versalhes.
Através de mais de 3000 obras, a exposição, que pode ser vista até 25 de fevereiro de 2018, traz até nós esses visitantes, desde a segunda metade do século XVII até à Revolução Francesa.