Uma exposição, que esteve patente no Museu Guimet até 27 de janeiro passado, debruçava-se sobre as origens do mito de Angkor, como a Europa, e especialmente a França, o construído em finais do século XIX e princípios do século XX. Essa exposição mostrava como o património Khmer foi redescoberto e como os monumentos de Angkor foram apresentados ao público nas exposições universais e coloniais, então realizadas.
A exposição - elaborada a partir de Louis Delaporte (1842-1925), o grande explorador francês, cujo propósito era «para trazer os museus de arte Khmer» -, apresentava cerca de 250 peças: esculturas Khmer em pedra, dos séculos X a XIII, bem como moldes de gesso, fotografias, pinturas e documentos gráficos dos séculos XIX e XX, mostrando os primeiros contactos da França com a arte do Camboja antigo.
Em cima: capa do catálogo, esgotado.
Em baixo: n.º especial da revista Beaux-Arts dedicado à expo.
Depois de ver esta exposição fantástica, tentei ver o livro de Delaporte sobre o Cambodja, o que consegui:
O livro que vi tem uma encadernação vermelha.
p. 60
p. 64
Porta de Angkor-Thom (p. 156)
Angkor-Vat: vista de conjunto (p. 206)
Louis Delaporte é o segundo a contra da esquerda.
Saint-Avertin: Alan Sutton, 2013
Madeleine é uma investigadora que nasceu com o século XX. Com a idade que Delaporte tinha quando foi a Angkor, ela conhece a viúva do explorador que lhe propõe que escreva a biografia de Delaporte.
Paris: Gallimard, 1989
Dos orientes só há dois países que eu gostava de visitar: o Vietname e o Camboja.