Prosimetron
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Os meus poemas -22
Eis-me
Tendo-me despido de todos os meus mantos
Tendo-me separado de adivinhos mágicos e deuses
Para ficar sozinha ante o silêncio
Ante o silêncio e o esplendor da tua face.
Mas tu és de todos os ausentes o ausente
Nem o teu ombro me apoia nem a tua mão me toca
O meu coração desce as escadas do tempo em que não moras
E o teu encontro
São planícies e planícies de silêncio.
Escura é a noite
Escura e transparente
Mas o teu rosto está para além do tempo opaco
E eu não habito os jardins do teu silêncio
Porque és de todos os ausentes o ausente.
Sophia de Mello Breyner Andresen
(1919 -2004)
Biblioteca do Congresso escolhe mais 25 filmes para preservação
- The Asphalt Jungle (1950)
- Deliverance (1972)
- Disneyland Dream (1956)
- A Face in the Crowd (1957)
- Flower Drum Song (1961)
- Foolish Wives (1922)
- Free Radicals (1979)
- Hallelujah (1929)
- In Cold Blood (1967)
- The Invisible Man (1933)
- Johnny Guitar (1954)
- The Killers (1946)
- The March (1964)
- No Lies (1973)
- On the Bowery (1957)
- One Week (1920)
- The Pawnbroker (1965)
- The Perils of Pauline (1914)
- Sergeant York (1941)
- The 7th Voyage of Sinbad (1958)
- So’s Your Old Man (1926)
- George Stevens WW2 Footage (1943-46)
- The Terminator (1984)
- Water and Power (1989)
- White Fawn’s Devotion (1910)
Fizeram-me sorrir as selecções de "Johnny Guitar", de Nicholas Ray, com Joan Crawford, Sterling Hayden e Mercedes McCambridge num western improvável, "Foolish Wives", de Erich von Stroheim, "The Invisible Man" com Claude Rains e... o "The Terminator", de James Cameron. Va savoir...
Palavra Natal foi suprimida em Oxford
Haja bom-senso!...
Feliz Ano Novo !
Novidades - 14 : Tudo sobre Júpiter
De deus que preside à cidade, passamos ao deus que preside ao império com Augusto, que instaura um pacto que liga o deus supremo ao imperador. Pacto esse que dura até Constantino - que um dia "esquece-se" de ir ao Capitólio sacrificar a Júpiter, assim terminando a "carreira" do rei dos deuses romanos e abrindo a porta ao Cristianismo, depois religião oficial do império.
- Jupiter et la puissance de Rome, Jean-Maurice de Montremy e John Scheid, Larousse, 2008.
Uma sugestão musical - 7
Canções de Natal - 26
I saw mommy kissing santa clause (the platters)
Poesia e prosa de Natal - 31
Corolas, que floristes
Ao sol do inverno, avaro,
Tão glácido e tão claro
Por estas manhãs tristes.
Gloriosa floração,
Surdida, por engano,
No agonizar do ano,
Tão fora da estação!
Sorrindo-vos amigas,
Nos ásperos caminhos,
Aos olhos dos velhinhos,
Às almas das mendigas!
Desse Natal de inválidos
Transmito-vos a bênção,
Com que vos recompensam
Os seus sorrisos pálidos.
Camilo Pessanha
Uma sugestão musical - 6
- The Vivaldi Edition Operas, Naïve, 180 euros.
PENSAMENTO DO DIA
Citações - 10 : Sobre o champanhe
Elegâncias - 9
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Objectos "made in Italy" em exposição
Dormir no museu
A ideia foi de autoria de Carsten Holler inspirada numa instalação que o artista belga criou para a exposição theanyspacewhatever, ali patente, até dia 7 de Janeiro.
A originalidade pegou de tal forma que as reservas já estão esgotadas…
ONDE ME APETECIA ESTAR - 8 : Châlet L.Raphael
Tal como se vê na primeira foto, por fora o Châlet L. Raphael parece um chalet como os outros, como os milhares que povoam os Alpes Suiços. Mas é só aparência. É na verdade um lugar excepcional. É o mais luxuoso e exclusivo da Suiça.
PENSAMENTO DO DIA
Os meus franceses - 54
René-Louis Lafforgue - «Julie La Rousse»
Letra e música de René-Louis Lafforgue (1957).
Elegâncias - 8
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
David - pintor da revolução e do Império
2009 vai correr sob o signo do branco
Os meus poemas -21
de tuas mãos abrindo como trigo
A madura semente mas estéril
por força dessa voz que vem de longe
E cada vez mais fundas se raízes
E cada vez mais belas se eram flores
Na sombras desse dia que te espero
o mar talhou as grutas onde o eco
das palavras que grito se perdeu
Porque as palavras não geraram gestos
Porque as sementes não geraram frutos
António de Almeida Mattos
(1944 - )
Ainda sobre as declarações de Sua Santidade
Os livros em Portugal - 2
- Vítor Quelhas, in EXPRESSO, de 27 de Dezembro.
Os livros em Portugal - 1
Vítimas graves da regra da expulsão são os livros de ciências humanas e sociais. Neste campo, a pobreza é de tal ordem que podemos falar de uma operação de extermínio silencioso. E as colecções de poesia, que tinham um peso com algum relevo no fluxo editorial, entraram nítidamente numa fase de abrandamento. A homogeneização é total e tudo se conforma aos padrões de um público maioritário. Dir-se-ia que esta é uma corrida suicida, mas enquanto houver muitos livros na livraria poucos se apercebem do que se passa neste campo devastado.(...) "
- António Guerreiro, in EXPRESSO, de 27 de Dezembro.
Parabéns, Marianne Faithfull!
Esta canção, com letra de Shel Silverstein, integrou a banda sonora do filme «Thelma and Louise».
http://www.mariannefaithfull.org.uk/
Livros de cozinha - 6
Caixa de receitas: Económicas
Lisboa: Livros&Livros, 2008
Desta vez, não se trata de um livro, mas de 50 fichas com receitas, dentro de uma caixa de lata.
É uma colecção onde pode encontrar receitas para fazer uma Alimentação saudável, de Sopas, Saladas, para utilizar o Wok, etc. Para mim, em época de crise, uma amiga escolheu receitas económicas.
As receitas são banais (Salada de tortellini com mozzarella, Carne de vaca picada no forno com mozzarella, Moussaka de legumes, Creme aveludado, etc.), mas é um presente giro.
domingo, 28 de dezembro de 2008
Handel no C.C.B.
Um bom filme
Tinha boas referências do filme, que se bem se lembram estreou mais tarde do que o previsto em alguns países europeus por caso do caso Maddie McCann que estava então ao rubro, que se revelaram acertadas. Uma notável interpretação de Casey Affleck ( irmão do realizador como os mais cinéfilos devem saber ) , bem secundado pelos grandes Ed Harris e Morgan Freeman, entre outros. O enredo prende-nos até ao fim, mesmo até ao fim, como já é hábito nas histórias de Lehane, e mais não digo.
As bolsas do Oriente
Mais informações em http://www.foriente.pt
Entretanto na Arábia Saudita
Aqui fica a história em resumo: O pai da menina, sobre quem recaíam várias dívidas, assinou, depois de receber seis mil euros, um contrato de casamento entregando a sua filha de 8 anos a um "noivo" de 58 anos.
A mãe da menina requereu, como já referi, o divórcio da sua filha, argumentando que o casamento ainda não foi consumado e que a menina continua a viver consigo.
Conheceu-se agora a sentença: O Tribunal negou o pedido de divórcio, decidindo que a menor deveria permanecer com o seu "noivo" até à puberdade, desde logo por uma questão de legitimidade- segundo as leis sauditas as mães não podem apresentar pedidos de divórcio relativamente às suas filhas. Apenas a menina poderá pedir o divórcio depois de atingir a puberdade.
Pois é, temos que respeitar as diferentes culturas, religiões e sistemas legais, mas sinceramente a condição das mulheres ( e das mães ) em alguns países islâmicos quanto a mim deixa muito a desejar...
Azeitonas de Campo Maior com sabor a café
O proprietário da empresa, António Gralha, disse à agência Lusa que, embora este produto tenha sido já apresentado, estão ainda a proceder a ensaios e tencionam começar a sua comercialização logo que seja possível.» (Público, Lisboa, 28 Dez. 2008)
Passamos a comer uma azeitona pelo prazer do sabor do café; e, quando quisermos apreciar o paladar da azeitona, tomamos um café com sabor a azeitona?
Australia
É um grande filme: tem quase três horas. Paisagens fabulosas. Momentos de uma grande sensibilidade estética, a que os bonitos Nicole Kidman (lady Ashley) e Hugh Jackman (Drover), emprestam a sua presença. Depois ... uma drama romântico a que não falta nenhum condimento: a paixão entre pessoas de condição social desigual, criança (s) em perigo por uma lei de "reeducação" dos pequenos aborígenes separados dos pais, tão desumana quanto inexplicável no século XX (está-se em 1937 e a lei só foi alterada em 1973), a guerra selvagem do Império Japonês, a luta por uma terra, uma vida, a justiça e um sonho que junta dois seres que normalmente nunca se encontrariam, um final feliz.
Nicole Kidman, uma aristocrata inglesa chegada a um país ainda atrasado, não convence. As suas poses de lady, no início do filme, são estereotipadas e ridículas e, na fase posterior, excessivas. Hugh Jackman é um vaqueiro rude que se deixa seduzir pela aristocrata e está muito bem nesse papel. é verosímil. Os aborígenes só o parecem ser pela cor da pele, já que as feições não correspondem ao que estamos habituados a ver. Os cenários da cidade de Darwin, são exactamente isso. A criança mestiça (Brandon Walters), narradora da história tem um excelente desempenho e salva, de alguma maneira, o elenco.
Ficam a grandiosidade da paisagem australiana, a banda sonora original e a canção "Somewhere over the rainbow" que perpassa todo o decorrer da acção e que Judy Garland interpreta numa cena de "O Feiticeiro de Oz" que o pequeno Nullah vê num cinema.
Baz Luhrman foi mais feliz como realizador de "Moulin Rouge"
Cinenovidades - 6 : The Baader-Meinhof Complex
Todos temos aqui no blogue idade suficiente para nos lembrarmos do grupo terrorista alemão Baader-Meinhof, um dos mais sangrentos da Europa Ocidental, e que aterrorizou a RFA durante os anos 70, sendo responsável por 40 mortes conhecidas. Baseado no livro com o mesmo nome do jornalista Stefan Aust, surge agora o filme com realização de Uli Edel, e produção e argumento de Bernd Eichinger ( produtor de A Queda ) . Na Alemanha, estreou em Setembro com alguma polémica, especialmente porque muitos dos familiares das vítimas não gostaram da maneira como são retratados os terroristas, mas noutros países tem sido bem recebido, desde logo nos E.U.A. onde é candidato a um Globo de Ouro como melhor filme estrangeiro. Estreia em Portugal no dia 29 de Janeiro.
Será que o nosso Filipe V.Nicolau já o viu?
Para ver o trailer: http://video.msn.com/video.aspx?mkt=pt-BR&vid=43789ed2-bda6-474c-ae9e-a6999147928e
Dezembro de 1969
Os meus poemas - 20
O desejo, o aéreo e luminoso
e magoado desejo latia ainda;
não sei bem em que lugar
do corpo em declínio mas latia;
bastava ouvir os olhos para ouvir
o nasalado ardor da sua voz:
era a manhã trepando às dunas,
era o céu de cal onde o sul começa,
era por fim o mar à porta - o mar,
o mar, pois só o mar cantava assim.
Eugénio de Andrade
(1923 -2005)
Happy Birthday Ms. Nichols!
Observações de um retornado
- Esparregado. Já nem me lembrava das saudades que tinha de esparregado.
- Tanta gente a fumar!
- Hidratos de carbono nos menus de jantar dos restaurantes.
- O "urban slalom" proporcionado por quem deixa os dejectos dos seus cães nos passeios para o desporto dos transeuntes.
Os meus franceses - 53
Esta canção pertence ao último álbum «Ou s'en vont les avions?» (2008).
http://www.julienclerc.com/#/home/
Fernando Pessoa dito por Sinde Filipe
música de Laurent Filipe
Lisboa: Dinalivro, 2008
15,00€
Há muitos anos, Sinde Filipe gravou um 33 r.p.m. duplo com poesias de Fernando Pessoa e dos seus heterónimos. Um disco maravilhoso!
Apareceu agora este livro com um CD, gravado em 2005, com Sinde Filipe dizendo outros poemas de Pessoa, e com acompanhamento musical de Laurent Filipe. Recomendo!
Transcrevo um dos últimos poemas do nosso Fernandinho:
COMO A NOITE É LONGA!
Como a noite é longa!
Toda a noite é assim...
Senta-te, ama, perto
Do leito onde esperto.
Vem p'r'ao pé de mim...
Amei tanta coisa
Hoje nada existe.
Aqui ao pé da cama
Canta-me, minha ama,
Uma canção triste.
Era uma princesa
Que amou... Já não sei...
Como estou esquecido!
Canta-me ao ouvido
E adormecerei...
Que é feito de tudo?
Que fiz eu de mim?
Deixa-me dormir
Dormir a sorrir
E seja isto o fim.
Mas mesmo lindo é ouvi-lo dito pelo Sinde Filipe.
sábado, 27 de dezembro de 2008
Paris 36
http://www.faubourg36-lefilm.com/
Fim-de-Ano
What Are You Doing New Year's Eve?
Observações de um retornado
- Este país tem uma luz linda -- menção especial para o Sol de Inverno.
Dezembro de 1957
Os meus franceses - 52
Letra de Jean-Michel Bartnicki; música de Yves Scheer e Mario Tardi (2006).
Livros de cozinha - 5
Autoria: Rita João, Pedro Ferreira, Frederico Duarte
S.l., 2008
Não é bem um livro de cozinha, esta obra bilingue (português e inglês), que é um excelente repositório da pastelaria semi-industrial. Tem a consulta dificultada pela falta de um índice geral. Como se pode fazer um livro deste sem um índice? Até merecia um índice remissivo. Adiante!
O objectivo desta obra foi a relação da pastelaria semi-industrial portuguesa com o design.
Nela podemos encontrar os bolos que vemos (ou víamos) nas pastelarias portuguesas.
Os jesuítas que adorava quando era pequena, numa época que não era muito dada a doces...
Mais tarde foram os russos folhados...
Só não encontrei no livro os pingos de tocha que um amigo, há muitos anos, comia, ao pequeno almoço, na Cister...
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Morreu a mulher mais excitante do mundo
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Harold Pinter
O dramaturgo britânico Harold Pinter, um dos escritores mais influentes da segunda metade do século XX, Prémio Nobel da Literatura em 2005, morreu ontem em Londres aos 78 anos, vítima de cancro.
Descrevia-se a si próprio como «dramaturgo, encenador, actor, poeta e activista político».
Publicou a sua primeira peça, O quarto, em 1957. No total escreveu 29 peças teatrais (como O monta-cargas, Feliz aniversário e Old times) e mais de 20 roteiros para cinema (entre os quais para o realizador Joseph Losey), para além de trabalhos para a rádio e a televisão, poesia, ensaios e um romance.
O seu estilo, conhecido como pinteresco (adjectivo incluído no dicionário de inglês de Oxford), caracteriza-se pelos silêncios, em dramas marcados por uma linguagem ambígua, por vezes cómica, geradora de um ambiente alienante.
Uma das suas suas últimas aparições ocorreu por ocasião da invasão do Iraque, tendo na ocasião afirmado: «A invasão do Iraque foi um acto de bandidos, um acto de flagrante terrorismo de Estado que demonstrou um desprezo absoluto pelo direito internacional». Toda a vida, Pinter defendeu causas como o desarmamento nuclear, a defesa de Cuba perante o embargo americano, gtendo atacado o bombardeamento da Sérvia em 1999 pela NATO.
Pinter dizia que a sua vida literária era «uma vida de prazer, desafio e entusiasmo», contrariando os excessos interpretativos da sua obra.
Natal em Roma
Um dos quadros mais apreciados do pintor intitula-se “O repouso na fuga para o Egipto” e encontra-se precisamente nesta galeria da capital italiana. Data provavelmente de 1595, cinco anos após a chegada de Caravaggio a Roma, e representa o primeiro quadro de maior dimensão e de inspiração religiosa. A obra anterior destacava-se por temas profanos e alegóricos, pintados em quadros de menor tamanho.
Caravaggio aborda este tema natalício do Evangelho segundo São Mateus de forma revolucionária: um anjo com um violino, virado de costas para o espectador, domina o cenário. À sua direita, vemos a Virgem e o Menino a dormir, retratados de modo idealizado, contrastando com o rosto de São José bem mais natural e realista, à esquerda. A sagrada família insere-se numa paisagem idílica que evidencia a influência da arte da Lombardia e de Veneza por onde Caravaggio passou antes de se fixar na cidade eterna.
As notas da partitura que S. José segura em suas mãos não são pintadas ao acaso. Reproduzem um motete do compositor flamengo Noel Bauldwijn. A letra, extraída do Cântico dos Cânticos, começa com as palavras “Quam pulchra es” (Como és bela), dedicadas à Virgem.
A particularidade desta partitura leva-nos ao mundo sofisticado da clientela de Caravaggio que apreciava concertos e outras diversões eruditas.
A terminar este breve passeio a Roma, segue o excerto de um concerto de um outro artista que viveu em Roma: Arcangelo Corelli (1653 – 1713). Do seu Concerto fatto per la notta di Natale (concerto grosso, opus 6, nº 8), ficam os primeiros dois andamentos (o segundo é lindíssimo!) na excelente interpretação de um conjunto lamentavelmente não identificado.
Poesia e prosa de Natal - 25
Acenda-se de novo o Presépio no Mundo!
Acenda-se Jesus nos olhos dos meninos!
Como quem na corrida entrega o testemunho,
passo agora o Natal para as mãos dos meus filhos.
E a corrida que siga, o facho não se apague!
Eu aperto no peito uma rosa de cinza.
Dai-me o brando calor da vossa ingenuidade,
para sentir no peito a rosa reflorida!
Filhos, as vossas mãos! E a solidão estremece,
como a casca do ovo ao latejar-lhe vida...
Mas a noite infinita enfrenta a vida breve:
dentro de mim não sei qual é que se eterniza.
Extinga-se o rumor, dissipem-se os fantasmas!
O calor destas mãos nos meus dedos tão frios!
Acende-se de novo o Presépio nas almas.
Acende-se Jesus nos olhos dos meus filhos.
David Mourão - Ferreira
(1927 - 1996)
Os meus franceses - 50
http://www.linerenaud.com/
Boas Festas!
E o que escolhi especialmente para vós?
Estas barritas de ouro!*
Assim todos ficarão contentes, dado que poderão ser trocadas pelo que mais gostarem: uma casa no Chiado, um Ferrari, livros especiais, viagens (o tal passeio de ida e volta à Lua), o que quiserem, virtualmente claro. Sonhar é fácil!... E bom! «Pelo sonho é que vamos» (Sebastião da Gama)
O Pai Natal foi generoso?
*esta sugestão veio-me de um presente de um amigo - os lingotes são maravilhosos. Obrigada!
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Que tenham uma boa e bela noite...
Também já sonhei ao fogão...
Deixo-vos com uma estrela de Natal
Boas Festas!