Ténis ! Sapatilhas ! Sneakers ! , os nomes são vários para algo que se tornou incontornável há décadas, passando do mundo do desporto para o dia a dia de todos. São 600 pares emblemáticos os expostos em Bordéus, a par de filmes, arquivos e testemunhos em vídeo, lembrando que tem sido um sector sempre de tecnologia avançada, de pesquisa contínua e com grande influência social.
Até 10 de Janeiro, no Museu de Artes Decorativas e do Design de Bordéus.
Um pintor espanhol que se tornou um grande pintor de Nápoles, e que aprecio muito : Ribera. É de 1610 este Um filósofo : o feliz geómetra, vendido a 16 de Junho na leiloeira Daguerre por 1 milhão e 800 000 euros.
Na bela Deauville, para os últimos dois dias deste festival, a 46ª edição com o bónus extra de mostrarem também uma selecção do que não se pôde ver no cancelado Cannes, e é claro 70 filmes de origem norte-americana.
Quem diria que os códigos QR teriam uma implementação tão forte e tão rápida ? Mais um efeito Covid-19, já que evitam o contacto com ementas, folhetos, brochuras . É só ter uma aplicação que os leia e toda a info é transferida para o telemóvel .
Este novo modelo de postar postes no blogue é desesperante, uma porcaria e não facilita nada a vida às pessoas. Então para colocar etiquetas é o fim. Acho mesmo que o objetivo é ver qual o limite das pessoas.
A geração televisiva dos anos 60 recordar-se-à de Diana Rigg no seu papel de Emma Peel na lendária série The Avengers (Os Vingadores). Em qualquer circunstância, por mais perigosa e vertiginosa que parecesse, a agente inglesa conservava a sua elegância e o seu atletismo para, juntamente com Patrick Macnee, combater o inimigo. A justiça era-lhe sempre benevolente, os últimos instantes de cada capítulo garantiam ao espectador o sorriso e umas observações very snob da eterna Miss of Cool.
Em 1964, Diana era parte integrante da Royal Shakespeare Company quando foi “recrutada” para a série. Durante três anos e em 51 capítulos, Emma Peel destacava-se quer pelo sucesso na luta do bem contra o mal quer pelo guarda-roupa avanguardista dos Swinging Sixties, da autoria de John Baker e Alan Hughes.
Rompeu com os Vingadores para se dedicar ao cinema. Em 1969, representa a Contessa Teresa di Vicenzo em 007 – On her majesty’s secret service, a única película do agente secreto com passagem por Portugal. Foi mais do que um simples Bond Girl acessório, e a George Lazenby no papel de 007 não restava mais nada do que sucumbir à postura nonchalante de Diana.
Outras participações no grande écran juntaram Diana Rigg a actores como Charlton Heston, John Gielgud e Vincent Price. Regressou entretanto ao teatro, onde se afirmou como valor seguro em personagens complexas, tais como Fedra ou Medea (sua interpretação no Wyndham’s Theatre londrino em Dezembro de 1993 é memorável!). Desde 1994, tinha o direito de se intitular com a honra de “Dame” Diana Rigg.
Em 1998, era a vez de Uma Thurman a seguir as pisadas de Diana como Emma Peel no filme The Avengers. Com todo o respeito por Thurman, o desafio e a herança eram demasiado surchargés. Com efeito, só Diana era capaz de nos encantar com o seu eyeliner inconfundível, num automóvel descapotável a percorrer os condados ingleses.
Ultimamente, tornou-se conhecida junto de um público mais jovem através do seu papel de Olenna Tyrell na Guerra dos Tronos.
Diana Rigg faleceu hoje aos 82 anos, após uma curta batalha contra o cancro.
«Vianello conhecia uma pequena trattoria
na Via Garibaldi, onde [ele e Brunetti] comeram penne com molho de pimentos, melanzane
grelhadas e pecorino affumicato, seguidos de um rolo de peito de peru
assado recheado com ervas e pancetta.»
Donna Leon - Quem sofre são as criançasLisboa:
Planeta, 2012, p. 178 Vianello e Brunetti não comeram nada mal. E que irei eu almoçar?
Mesa redonda e leituras de textos de Bernardo Santareno, com a participação de João Mota, Álvaro Garrido e Domingos Lobo. Sexta-feira às 16h00 no Museu do Aljube.
Abre hoje na Biblioteca Nacional de Espanha uma exposição sobre um dos seus maiores tesouros; a Astronomicum Caesareum, obra de Petrus Apianus, publicada em 1540 e dedicada a Carlos V. É considerada uma obra-prima, pela cuidadosa impressão e pelo valor das suas ilustrações. É considerada a obra sobre Astronomia mais importante antes da edição De Revolutionibus orbium coelestium (1543), de Nicolau Copérnico.
Um sorriso amarelo na verdade, já que não tiveram a mesma hipótese de reconversão que muitos bares ( serviço de cafetaria, abertura ou expansão de esplanadas, alteração de horários ) e duvido que algumas reabram mesmo quando puderem legalmente reabrir.
Memórias da sua vida associativa estudantil, de imigrada em Paris para acompanhar o seu marido exilado Alfredo Noales, a vida difícil naquela cidade, o convívio com os exilados são parte do objeto deste livro de Helena Pato, nascida em Aveiro em 1939. O seu regresso a Lisboa com o marido que morreria um mês depois (mas mesmo assim foi preso pela PIDE à chegada ao aeroporto durante umas horas), a militância no PCP, a sua prisão, professora liceal e fundadora do MDM, são outras páginas da sua vida narradas neste livro.
«A noite mais longa de todas as noites é, pois, uma obra tecida com o fio do júbilo dos ideais, mas igualmente com os acontecimentos vividos no nosso país, então asfixiado por uma longa, cruel e impiedosa ditadura. Sendo tudo isto elaborado com uma vivacidade e uma argúcia que nos leva a lê-la até chegar ao fim, para logo desejar tornar ao seu começo». (Do pref. de Maria Teresa Horta).
Conhece a persicaria filiformis? Decorada com uma sumptuosa folhagem verde, esta bonita planta vivaz com graciosas espigas filiformes coral é vulgar nos maciços de Clos Normand em setembro.