Lisboa: Colibri, 2018
Memórias da sua vida associativa estudantil, de imigrada em Paris para acompanhar o seu marido exilado Alfredo Noales, a vida difícil naquela cidade, o convívio com os exilados são parte do objeto deste livro de Helena Pato, nascida em Aveiro em 1939. O seu regresso a Lisboa com o marido que morreria um mês depois (mas mesmo assim foi preso pela PIDE à chegada ao aeroporto durante umas horas), a militância no PCP, a sua prisão, professora liceal e fundadora do MDM, são outras páginas da sua vida narradas neste livro.
«A noite mais longa de todas as noites é, pois, uma obra tecida com o fio do júbilo dos ideais, mas igualmente com os acontecimentos vividos no nosso país, então asfixiado por uma longa, cruel e impiedosa ditadura. Sendo tudo isto elaborado com uma vivacidade e uma argúcia que nos leva a lê-la até chegar ao fim, para logo desejar tornar ao seu começo». (Do pref. de Maria Teresa Horta).
2 comentários:
fiquei interessada nesta senhora. Obrigada.
Gostei do livro. Pouco ortodoxa.
Bom dia!
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