O irmão de Nat King Cole.
Prosimetron
sábado, 4 de maio de 2013
Eterna
We say that "diamonds are forever", and it is true! Les Diamants Sont Eternels. And - why not - Breakfast at Tiffany's, too?
To evoque this film - to see it again, to find once more the wonderful Audrey, her face, her look - is always the same intense pleasure, that same glamour. That spark of enjoyment which shines steadily out.
Sparkling Audrey, magic Audrey, sublime Audrey, fascinating Audrey.
I stop there because words fail me. Just one more. Eternal Audrey.
Hubert de Givenchy sobre Audrey Hepburn que nasceu a 4 de Maio de 1929
Imagem: Audrey Hepburn em Roma a 17 de Novembro de 1961, durante a estreia de Breakfast at Tiffany's em Itália
Lá fora : o Tesouro do Santo Sepulcro
O Tesouro do Santo Sepulcro, peças oferecidas durante séculos pelas cortes europeias ao Santo Sepulcro de Jerusalém e guardadas até aos nossos dias pelos Franciscanos da Terra Santa, pela primeira vez exposto ao público em Versalhes e na Maison de Chateaubriand. Até 14 de Julho.
Sábado- Memórias
Vale a pena comprar a Sábado Revista especial de Aniversário (9 anos).
"Portugal em 100 imagens da primeira foto [1841] tirada no país até hoje".
Texto e recolha de fotografias da Alexandre Azevedo e outros, coordenação do redactor principal Pedro Jorge Castro. As fotografias são de diferentes arquivos: Arquivo Nacional da Torre do Tombo; Centro Português de Fotografia; Arquivo Municipal de Lisboa; Divisão de Documentação Fotográfica do Instituto dos Museus da Conservação; Museu da Presidência da República; Arquivo Histórico-Militar; Gabinete de Estudos Oliponenses; Fundação Calouste Gulbenkian; Estado Maior do Exército e Arquivo Histórico Ultramarino.
Selecionei algumas. Boa tarde!
Alexandre Herculano, (1854).
Os reis [D. Luís I e D.Maria Pia], a criada e, no berço, o príncipe[D.Carlos], 28 de Setembro de 1863.
Fernando Pessoa, 1913
"Os duelos em defesa da honra".O último destes combates ocorreu em 1928:, numa discussão entre dois professores: Beirão da Veiga e Eugénio Dias Ferreira [avô de Manuela Ferreira Leite]
"Engraxador, profissão de Homem", fim dos anos 40.
Uma fotografia tocante, "Na Escola sem sapatos", anos 40.
Em cima -"Tertúlias e o fumo na sala da Amália", anos 60.
Em baixo - general Humberto Delgado e Henrique Galvão, anos 60.
"Para França no comboio", anos 60.
"O 1º Aniversário do 25 de Abril de 1974"
«O aparecimento do "dono de casa"», 1980.
Mano a Mano
Um restaurante em Lavapiés (Madrid) de dois Manolos, um dos quais o cozinheiro que é português. Comemos coisas muy buenas, como a sobremesa abaixo de chocolate branco e framboesas. E eu não gosto de chocolate branco.
Sobre o restaurante: http://www.restaurantemanoamano.es/
Auto-retrato ( s )
Discussing the Divine Comedy with Dante, dos taiwaneses Dai Dudu, Li Tiezi e Zhang An. Uma tela de 2006 que já se tornou um desafio : identificar as 103 figuras históricas que estão representadas.
Mais fácil é descobrir onde estão os três autores, já que é também um auto-retrato.
Horta comunitária de Telheiras
Lisboa, 24 abr. 2013
Daqui a pouco está cheia de gente a tratar da sua hortinha, o que tem uma certa graça. E vê-se gente a sair com alfaces e outros legumes.
Pequenos monstros do nosso tempo
Volta esta rubrica com o britânico Jim McCormick, condenado esta semana a 10 de anos de prisão em Londres por ter vendido durante anos falsos detectores de bombas à Bélgica, aos EUA, às Nações Unidas e ao Iraque... Os aparelhos eram apenas detectores de bolas de golfe modificados para terem um ar mais " militar " e é claro que não detectavam bombas nenhumas. Como lhe disse o juiz que o condenou : " o senhor tem as mãos sujas de sangue ". A ganância não tem realmente limites...
Números
277
É este o número de praias portuguesas, do continente e ilhas, galardoadas em 2013 com a bandeira azul, mais duas que em 2012.
Confesso que já ando com vontade de uns mergulhos...
Humor pela manhã ...
Os poetas e os seus empregos. Uns mais interessantes do que outros. Adorei particularmente os casos de Robert Frost e Emily Dickinson, também dos meus preferidos.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Pensamento ( s )
Compreender a felicidade de que o chão sobre o qual te encontras não pode ser maior do que o espaço coberto pelos dois pés.
- Franz Kafka, in Aforismos, tradução e apresentação de Álvaro Gonçalves, Assírio&Alvim.
Novidades
Trinta escritores, trinta capitais, trinta contos. Algumas capitais são reais ( Oslo, Paris, Roma ou Washington ), outras imaginárias e umas que o foram em tempos como Palenque, capital do Império Maia e cenário do conto escrito por Antonio Sarabia. A editora é nova : Parsifal.
Lá fora
- Modulation 1125, acrílico sobre tela.
Julio Le Parc, nascido argentino mas radicado em França desde os anos 50, e um dos grandes nomes da arte cinética, tem no Palais de Tokyo em Paris uma grande retrospectiva da sua obra. Até 13 de Maio.
"na mais quotidiana das realidades"
Como o mais prosaico pode ser belo...
Susan Kerns, Repolho para Daumier, 2006
Associei a tela de Susan Kerns ao trecho de Paul Cézanne retirado do livro que ando a ler. *
Dirige-se ao monte de telas, procura...Tira de lá três naturezas-mortas, põe-nas encostadas à parede, no chão. Cintilam quentes, profundas, vivas, como um pano de parede sobrenatural, e no entanto enraizadas, todas, na mais quotidiana das realidades. (...)[relato de Joachim Gasquet].
«Olhe, aquilo que ainda não consigo alcançar, que me sinto incapaz de alguma vez alcançar no rosto, no retrato, embora aqui, nestas naturezas-mortas, tenha andado muito perto... Restringi-me escrupulosamente ao objecto... Copiei... Oiça lá, que sorte lhe parece mais de lamentar? Ser destituído, não é verdade? Pois bem! Até certo ponto, com isto entreguei-me.»
Paul Cézanne em "Mes confidences" in O Que Ele Me Disse por Joachim Gasquet.
*Paul Cézanne por Élie Faure seguido de O Que Ele Me Disse por Joachim Gasquet. ( Tradução de Aníbal Fernandes) Lisboa: Sistema Solar,2012, p. 141.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Fotografia em Exposição
Cinquenta fotografias da Edição 2013 da World Press Photo, vão estar em exposição no Museu da Electricidade, a partir de amanhã e até 26 de Maio. Foram avaliadas 103.481 fotografias enviadas por 5.666 fotógrafos de 124 nacionalidades. O primeiro prémio, atribuído ao sueco Paul Ansen, mostra o cadáver de duas crianças mortas a serem transportadas por homens, num ataque israelita em Gaza. É o que se pode chamar um prémio politicamente correcto, para certa esquerda que só se condói dos mortos palestinianos mas ignora os mortos israelitas.
O fotojornalista português Daniel Rodrigues também foi distinguido com o primeiro prémio na categoria Vida Quotidiana, com a fotografia intitulada "Youth Playing football", representando um grupo de jovens a jogar futebol num campo de terra batida na Guiné - Bissau.
Lídia Jorge nomeada Escritora Galega Universal
Foto Pedro Loureiro
A escritora Lídia Jorge recebe no próximo sábado, dia 4, na Galiza, o galardão de Escritora Galega Universal, atribuído pela Asociacón de Escritoras e Escritores em Língua Galega (AELG), no decorrer da XIV edição dos Prémios daquela instituição.
De acordo com a organização, este reconhecimento fica a dever-se ao «compromisso ético» de Lídia Jorge com «as causas de dignidade do povo português e por ser autora de uma extensa e intensa obra, valorizada tanto em Portugal como nos diversos países onde está traduzida, na qual a mulher portuguesa ocupa um lugar central». Lídia Jorge, ainda segundo a AELG, «é talvez a escritora em actividade mais reconhecida das letras portuguesas, afirmação com a qual concordam a crítica mais exigente e o público leitor».
A autora de O Dia dos Prodígios já visitou a Galiza em diversas ocasiões, convidada por Universidades, pelo Conselho da Cultura Galega e pela própria AELG. Com esta nomeação, Lídia Jorge junta-se ao restrito grupo de Escritores Galegos Universais composto por Pepetela, Mahmoud Darwish, Nancy Morejón, Elena Poniatowska, Juan Gelman, Antonio Gamoneda e José Luís Sampedro.
(Da nota à imprensa distribuída pela Leya)
Casa Alberto
A Casa Alberto fica na Calle Huertas, em Madrid, e foi fundada em 1827.
Um belo espaço a que voltarei na próxima ida a Madrid.
Leia aqui a história do restaurante: http://www.casaalberto.es/
Bom dia !
Na sequência da postagem de M.R. , e do certeiro comentário de APS, aqui fica esta canção escrita por Ferré para a tal chimpanzé, Pépée, que deu água pela barba ao casal Madeleine Rabereau- Léo Ferré e assustava a pequena Annie, filha de Madeleine. Li alguns excertos do livro, que saíram na imprensa francesa e Ferré sai um pouco maltratado, tanto pelas liberdades concedidas à chimpanzé como pelo comportamento posterior com Madeleine depois de uma relação de 15 anos. As contradições ( o gosto pela vida de castelo, os móveis Louis XIII, o gosto pelo dinheiro e pelo Mónaco ) não me surpreenderam pois já sabemos que a vida privada de quem admiramos muitas vezes está distante do que é revelado ou transparece na esfera pública...
E não se pense que o tom de Annie Butor é de vingança, antes repor a verdade sem nunca deixar de reconhecer o que deve ao padrasto :
Aujourd'hui, je veux réhabiliter la mémoire de ma mére. Je l' ai vu souffrir sans pouvoir se défendre, sans dire sa verité. Aprés leur séparation, les médias n'écoutaient que Léo, qui s' était forgé une belle image de victime et de poète maudit.
(...) On peut changer de vie, de femme. Je le comprends parfaitement. Mais on ne doit pas être infidèle avec soi-même. Léo a été déloyal avec ses souvenirs. Puis il a orchestré une campagne de désinformation...
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Os meus franceses - 267
Paris: Ed. Phoebus, 2013
€17,00
Este livro saiu no início de abril.
Foi para Madeleine que Léo Ferré escreveu a seguinte canção:
A arte do retrato - D. Joana de Áustria, Princesa de Portugal
Filipe II de Espanha (Filipe I de Portugal) ofereceu
provavelmente esta obra a Adam von Dietrichstein, embaixador do Imperador Maximiliano
II de Áustria em Madrid entre 1564 e 1571. O retrato representa sua irmã, D. Joana de
Áustria, filha mais nova de Carlos V e de Isabel de Portugal. D. Joana de Áustria casou com D. João Manuel de
Avis em 1552, príncipe herdeiro de Portugal que viria a falecer prematuramente aos 16 anos
em 1554. Pouco tempo depois, regressou a Castela onde foi nomeada regente pelo
seu irmão. Ocupou esse cargo até 1559, período que coincidiu com a
presença do monarca em Inglaterra durante o matrimónio com Maria Tudor.
O retrato transmite o sentido de
responsabilidade e de determinação de que D. Joana dispunha para a sua função de
regente, bem como as preocupações e ambições intelectuais e espirituais que a
conduziram a fundar o convento das Clarissas das Descalças Reais de Madrid em
1557 (que, ainda hoje existindo, merece uma visita). D. Joana empenhou-se na
repressão de focos luteranos que se iniciaram em Sevilha e Valladolid, e que
culminou na auto da fé de 1559 e na publicação do Índice de libros prohibidos do
inquisidor Valdés.
Nesta obra, Alonso Sánchez Coello
(1531 – 1588), o mais importante retratista da corte do século XVI, seguiu
directamente os modelos de seu mestre, António Moro. A precisão analítica e a
qualidade do desenho realizado tornaram Sánchez Coello num dos mais bem
sucedidos intérpretes da imagem de D. Joana de Áustria, aqui representada com um
retrato de Filipe II que simboliza a delegação do poder real.
Alonso Sánchez Coello, D. Joana de Áustria, Princesa de Portugal, Museu de Bellas Artes de Bilbao
Alonso Sánchez Coello, D. Joana de Áustria, Princesa de Portugal, Museu de Bellas Artes de Bilbao
No 1º dia de Maio escolhi a poesia em detrimento da prosa, o último livro de Manuel Alegre já referenciado pela MR. [Foi difícil até porque não conheço a prosa de MA]
Imagem do blogue Literatura e Arte de Yvette Centeno
A COR DO VENTO
Quando o horizonte se fecha
o azul converte-se em cinzento
e o próprio mar fica da cor
do vento.
Foz do Arelho, 11-04-2004
Manuel Alegre, Doze Naus. Lisboa: D. Quixote, 2007, p.31.
Umas flores para o 1.º de Maio
Robert William Vonnoh - In Flanders Fields
Butler Institute of American Art
Robert William Vonnoh - Poppies, 1888
Indianapolis Museum of Art
Dia de descanso.
Bom feriado!
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