Amanhã, dia em que David Bowie faria 70 anos, o CCB lembra, às 17h00, o seu legado através de música e palavras. David Fonseca apresenta ao vivo versões de Bowie e Nuno Galopim modera uma conversa com João Lopes, Xana e David Ferreira. Serão projetados excertos de filmes.
Prosimetron
sábado, 7 de janeiro de 2017
In memoriam Mário Soares - 1
Esta cantiga de amigo de D. Dinis é o segundo poema selecionado por Mário Soares em Os meus poemas da minha vida:
A primeira escolha recaiu em:
Como vivo em gran cuidado
por meu amigo
que hei alongado!
Muito me tarda
o meu amigo na Guarda!
Ai eu coitada!
Como vivo em gran desejo
por meu amigo
que tarda e non vejo!
Muito me tarda
o meu amigo na Guarda!
D. Sancho I
Leituras no Metro - 266
A Casa del Tesoro devia situar-se na elipse, nesta planta de Teixeira, 1656.
«Num romance, tento sempre cuidar dos cenários […].
«[…] foi fácil situar o edifício da Casa del Tesoro, onde ficava a Real Academia Espanhola aquando da aquisição da Encyclopédie: um anexo do Palácio Real , cujos interiores, naquele tempo, ainda estavam a acabar de ser decorados. A Casa del Tesoro já não existe hoje, pois foi demolida em 1810 para a construção da Praça do Oriente; mas encontrei na internet na alçados do edifício, construção de um arquiteto francês anónimo, que estão depositados na Biblioteca Nacional. Com eles e com cópias de outros planos [plantas] andei pela zona para situar a topografia atual na do passado, dando longos passeios enquanto tentava recriar o edifício onde os numerários da Espanhola se haviam reunido durante quarenta anos, até que em 1793 um decreto real lhes destinou outra sede na Calle de Valverde. Foi assim que imaginei os veneráveis sábios de então, entrando e saindo do velho casarão, e que reconstruí o itinerário aproximado que Manuel Higueruela e Justo Sánchez Terrón, os dois académicos que de diferentes posições ideológicas se tinham oposto à aquisição da Encyclopédie, seguiram no seu passeio noturno pela Calle Mayor até à Puerta del Sol […].»
Arturo Pérez-Reverte – Homens bons. Trad. Cristina Rodriguez, Artur Guerra. Alfragide: Asa, 2016, p. 49-51.
A RAE na Calle Valverde
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
E se lhe fizessem uma proposta: roubar os restos mortais dos Magos...
Um presente virtual para o dia de Reis:
Mercado de ilusões
Felipe Benítez Reyes
Porto, Sextante Editora, 2010
- tudo, até o inexplicável, tem a sua explicação (p. 38)
- ninguém é dono de um segredo, todos nós sonos escravos dos segredos (p. 44)
Um livro apropriado para a quadra embora, por vezes, seja demolidor de tudo quanto se julga saber!
o quadro reproduzido na capa é de Andrea Mantegna, 1495
e encontra-se nos USA, Los Angeles: J. Paul Getty Museum
Marcadores de livros - 575
Capa e contracapa de uma série de marcadores dos Reales Sitios de Espanha.
Em baixo, pormenores de cada um dos marcadores, de janeiro a dezembro:
Gracias, Justa!
Marcadores de livros - 574
Estes marcadores vieram de Lugo e estavam guardados para o Dia de Reis.
Agradeço a quem mos enviou de Lugo. E para Justa e Luisa, bom Dia de Reis [Magos], como vi por lá assinalado, numa geminação involuntária. :)
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
La Peinture américaine des années 1930
Esta exposição está no Musée de l'Orangerie (Paris) até 30 de janeiro.
Marcadores de livros - 573
Estes marcadores são giríssimos. Ainda não consegui aceder ao site desta Surya.
Obrigada à Cláudia que os desencantou.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
Boa noite!
Mais uma sugestão da Luisa: Colin Vearncombe, mais conhecido por Black, um cantautor inglês que eu desconhecia e que faleceu em 2016:
Marcadores de livros - 572
Este marcador indonésio é feito em pele de vaca, gravada e pintada: uma preciosidade que agradeço a quem ma ofereceu.
Lá fora - 287
É no Louvre Lens que está patente esta exposição que nos lembra os alvores da civilização, com o contributo do riquíssimo departamento de Antiguidades Orientais do Louvre .
L' Histoire commence en Mésopotamie, Musée du Louvre Lens, até 23 de Janeiro .
Mais info : louvrelens.fr
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Os 12 escritores mais bem pagos do mundo em 2016
95 milhões de dólares
Jeff Kinney
19,5 milhões de dólares
J. K. Rowling
19 milhões de dólares
John Grisham
18 milhões de dólares
Stephen King
15 milhões de dólares
Danielle Steel
15 milhões de dólares
Nora Roberts
15 milhões de dólares
E. L. James
14 milhões de dólares
Veronica Roth
10 milhões de dólares
John Green
10 milhões de dólares
Paula Hawkins
10 milhões de dólares
George R. R. Martin
9,5 milhões de dólares
Dan Brown
9,5 milhões de dólares
Rick Riordan
9,5 milhões de dólares
Há aqui muita gente de que nem conheço o nome, como seja o primeiro, o segundo e o último. O mesmo acontece com Veronica Roth e John Green. Dos outros só li um Harry Potter e comecei a ler O código Da Vinci e Anjos e demónios e não gostei.
Nunca li George R. R. Martin, mas tenho amigos que dizem que A guerra dos tronos é um grande livro.
Fonte: Somos Livros, natal 2016, p. 4
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
Leituras no Metro - 265
Má trad. deC ristina Rodrigues e Artur Guerra.
Alfragide: Asa, 2016
Visão - «Somos hoje filhos, ou talvez netos, do Iluminismo…
A.P.-R . - «A nossa boa parte sim. A parte má vem das
sombras, da barbárie, do medievo… A liberdade de falarmos, de nos vestirmos
como queremos vem daí, desses homens. Devemo-lo às Luzes.
Visão – «O filósofo alemão Jürgen Habermas dizia que a
modernidade, que começou aí, é um projeto inacabado. Mas não sente que estamos
numa espécie de beco sem saída?
A.P.-R . - «A modernidade será sempre inacabada, nunca se
cumprirá. É um caminho frustrado. Sou muito pessimista. Acho que já chegámos
onde podíamos ter chegado e agora estamos em declínio. Creio que o ser humano
já não alcançará o nível de liberdade, intelectualidade e cultura que alcançou
a partir do fim do século XVIII e ao longo do século XIX. O caminho está
fechado. E a memória faz, hoje, muita falta… Sem referências, sem História, não
podes entender o presente. Em vez de construirmos sobre as nossas pegadas
estamos a construir sobre… nada. Estamos desorientados. […]
«A barbárie e a violência estão sempre aí. O problema, o
grande erro, foi acreditarmos que esta espécie de Disneylândia onde vivemos era
o mundo real. Eu sabia, outros sabiam, mas muita gente falava só de um mundo
ideal, dos direitos humanos universais, de ser solidário.
Visão – «Está a falar, também, de uma crise nos discursos
sobre a multiculturalidade e globalização…
A.P.-R . - «Sim, claro. O mundo é um sítio perigoso, cheios
de filhos de puta. O terrível é que o Ocidente e tudo o que custou tanto a
construir ao longo dos séculos, liberdades e direitos, com os bons e nobres
valores de que falam os protagonistas do meu romance, está a morrer,a
desaparecer… E não voltará. Os jovens ignoram-no. Nem se ensina nas escolas…
Visão – «Porquê?
A.P.-R . - «É uma cultura de facilidade. Temos medo de
traumatizar os meninos com a Iíada,
ou com a História… O objetivo principal passou a ser não haver insucesso
escolar, e nivela-se tudo muito por baixo.»
Arturo Pérez-Reverte, em entrevista à Visão, 16 set. 2016
domingo, 1 de janeiro de 2017
Boa noite!
Ninguém quer cantar na investidura de Donald Trump no dia 20 de janeiro. Já foram contactados Céline Dion, Elton John, Justin Timberlake, Bruno Mars, Kiss, Garth Brooks e Andrea Bocelli. Este, apoiante de Berlusconi, desistiu pressionado pelos admiradores.
Mas houve alguém que se ofereceu - Alec Baldwin - para cantar o sucesso do grupo AC/DC: «Highway to Hell». :)
Marcadores de livros - 569
Quatro coleções de calendários em marcadores: o da esquerda referente a 2016 e os outros três a 2017.
Bom Ano Novo!
(E se fosse com uma viagem a Roma...)
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