Que saudades deste programa de Ana Sousa Dias.
Prosimetron
sábado, 8 de janeiro de 2022
Chamo-me Stephen Hawking...
Homenagem do Google, no dia em que Stephen Hawking teria feito 80 anos. Se encontrar os marcadores que tenho de Stephen Hawking, colocá-los-ei hoje ou amanhã.
O assunto interessa?
Alfred James Munnings - Does the Subject Matter?
Dedham, Colchester (Reino Unido), The Munnings Art Museum
Para a Margarida.
Marcadores de livros - 2083
Verso e reverso.
Obrigada, Pini.
Barcarena: Presença, 2013
Em dezembro li este policial de Robert Galbraith, pseud. de J. K. Rowling. Gostei e em breve lerei nova aventura do detetive particular Cormoran Strike.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2022
Recordando Peter Bogdanovich
A Sétima Arte ficou ontem mais pobre com as mortes de Peter Bogdanovich e de Sidney Poitier.
Por cá, faleceu a pianista Tania Achot.
No meu sofá a ler... - 12
Lisboa: Imp. Nacional, 2021
O livro propriamente dito li-o há muitos anos e tenho-o. Mas ainda bem que tive acesso a esta edição porque tem uns prefácios muito elucidativos sobre a construção da tese e a sua defesa. Tem igualmente no final um conjunto de cartas de personalidades a quem Mário Soares ofereceu o livro e que lho agradeceram, fazendo algumas considerações.
O arguente da tese foi Délio Nobre Santos, um personagem meio louco, que eu ainda conheci na Faculdade de Letras. Era professor do curso de Filosofia e tinha estado uns anos em Angola (Sá da Bandeira?), de onde veio mais ou menos corrido porque dizia-se que teria promovido missas negras no estabelecimento onde ensinava.
Em julho de 1950, Mário Soares apresenta a dissertação Teófilo Braga - tentativa de determinação dos eu pensamento político, perante um júri composto por Francisco Vieira de Almeida, Matos Romão e Délio Santos.
«O momento de defesa do trabalho de Soares acaba por ser particularmente polémico. Perante a manifestação de desagrado do júri, muito possivelmente devido ao seu teor político, Mário Soares toma uma atitude radical. Tira o exemplar da mão de Délio Nobre Santos e aforma: "Vou-me embora, isto é um apouca-vergonha, não tenho nenhuma consideração por si." É o próprio que desiste de continuar a prova, ainda que houvesse quem pensasse que tinha sido reprovado. É o caso de Augusto Abelaira, presente no momento em que decorreu o episódio. "Só por razões políticas é que a chumba e jornalista.» (Pedro Marques Gomes, Teresa Clímaco Leitão, p. 39)
De uma carta de protesto que Mário Soares enviou ao então diretor da Faculdade de letras, matos Romão, em 30 jul 1950: «ão posso hoje ter dúvidas de que processos menos leais foram empregados para me levar a desistir antes da discussão da tese. V. Exa. se quiser ser justo, não se pode eximir a por em confronto o tratamento que me foi dispensado com aquele que é dado à generalidade à generalidade dos meus colegas. O certo, porém, e que V. Exa. mostrou-se incapaz de assegurar que fosse dado o tratamento igual a todos.
«nestas condições, só me restava um caminho: abandonar as provas e protestar «. abandonar as provas - porque não me presto a farsas. Protestar - para que se d«sale ao menos, a dignidade própria.» (p. 192)
Parabéns ao José Manuel dos Santos pela orientação desta coleção, que promete novidades.
Mário Soares com 21 anos, no Campo Grande.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2022
Vamos cantar as Janeiras!
Letra de Zeca Afonso, voz de Amália, acompanhada pela Orquestra de Paul Gerard
Bom Dia dos Reis!
Bom Dia de Reis!
Domingos Sequeira - A Adoração dos Magos, 1828
Lisboa, MNAA
E, especialmente, para nuestros hermanos, com algumas prendinhas de ouro, incenso e mirra. 😉
quarta-feira, 5 de janeiro de 2022
Leituras no Metro - 1094
Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2017
Capa de João Fazenda.
Mega Ferreira afirma que «hoje há pessoas que vivem, intelectualmente falando, das intervenções que fazem na televisão.»
«Mário de Carvalho não tem dúvidas em relação a este assunto e recusa ser brendo na sua a+reciação, sublinhando "a desvalorização que se promove hoje, especialmente através da comunicação social, de tudo o que tenha a ver com o saber, com a arte, com a literatura, com a dança, enfim, com tudo aquilo que há de mais elevado na condição humana e na atividade dos homens. Tudo isso é secundarizado. Qualquer chefe cozinheiro ou qualquer modista ou coisa parecida é mais importante do que m professor, e os professores são um dos aspetos da representação social do saber, o professor tem saber, mas é desvalorizado. E não são só os professores a serem desvalorizados; são desvalorizados os escritores, os cientistas, os pintores, os artistas das mais diversas áreas..."» (p. 17-18)
Até concordo com Mário de Carvalho, mas há cada professor... Quanto aos médicos e cientistas hoje são mais ouvidos, fruto das circunstâncias. Veremos até quando.
Este livro voltará aqui.
Postal-marcador.
Marcadores de livros - 2081
Uma amiga que andou a passear pela Ocitânia enviou-me este marcador. Fiquei com vontade de visitar esta Saint-Guilhem.
terça-feira, 4 de janeiro de 2022
Ao fogão - 2
Ernest Higgins Rigg - Quiet Hour, 1895
Museums Sheffield
Gosto deste quadro. Já estive em Sheffield, many years ago, mas não me lembro de o ter visto.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2022
João Paulo Cotrim por André Carrilho
«Este foi o último desenho que fiz em 2021, e o primeiro a ser publicado em 2022.
«O ano que passou deixa marcas. Perdi o meu pai, perdi um amigo, tanta gente perdeu entes queridos, e o mundo parece continuamente à beira de um abismo que nunca nos deixa de encarar. Que o novo ano traga muito por que continuar.»
André Carrilho
Marcadores de livros - 2079
Em português não dá para fazer este trocadilho. Mas é verdade: se não leio aborreço-me e fico burra.
Com um agradecimento a quem mo enviou.
Este foi acrescentado no dia 20 jan. e foi-me enviado pelo Pini, a quem agradeço.
Leituras na pandemia - 60
Li esta biografia de Hannah Arendt em duas noites de insónia. Gostei. Mas sendo esta edição da NG para Portugal e tendo esta filósofa passado por Lisboa a caminho dos States, teria sido importante que a revista tivesse dado destaque a essa permanência na capital portuguesa que não foi rápida. Na revista podemos ler apenas esta referência, estilo chegou e partiu: «O visto de Martha [mãe de Hannah Arendt] ia demorar um pouco mais a chegar, de forma que ela própria convenceu o casal [H.A. e Heinrich Blücher, seu marido] a sair imediatamente de França rumo a Lisboa, onde embarcaram com destino a Nova Iorque. Ela fez o mesmo trajeto umas semanas depois.» (p. 85)
Hannah Arendt e a família foram mais umas pessoas que conseguiram sair de França graças ao empenho de Varian Fry e da sua organização.
Se quiser saber onde Hannah Arendt viveu em Lisboa, veja aqui.
domingo, 2 de janeiro de 2022
Subscrever:
Mensagens (Atom)