Letra de Urbano Tavares Rodrigues e música de Adriano.
Rui Pato na viola.
Ó Alentejo dos pobresReino da desolação
Não sirvas quem te despreza
É tua a tua nação.
Não vás a terras alheias
Lançar sementes de morte
É na terra do teu pão
Que se joga a tua sorte.
Terra sangrenta de Serpa
Terra morena de Moura
Vilas d'angústia em botão
Dor cerrada em Baleizão.
Ó margem esquerda do verão
Mais quente de Portugal
Margem esquerda deste amor
Feito de fome e de sal.
A foice dos teus ceifeiros
Trago no peito gravada
Ó minha terra morena
Como bandeira sonhada.
Oportuna e magnífica evocação.
ResponderEliminarBoa noite!
:)
ResponderEliminarEra igualmente atento...
"O consumo do objecto artístico, seja ele o livro, o quadro ou o disco, quando feito sob uma tutela de opinião, que os meios de comunicação de massa, em escala larguíssima , exercem, torna-se, senão totalmente inócuo, pelo menos parcialmente esvaziado do seu conteúdo crítico."
U. T. Rodrigues sobre a sociedade de consumo
True.
Ana Lúcia
Ontem lembrei-me desta canção do Adriano, mas não me recordava do título.
ResponderEliminarBom fim de semana!
Tenho muita pena do Urbano.
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