Um dia eu fui ver o túmulo de Dante, em Ravena. Era um pouco como túmulo do soldado desconhecido, aberto à curiosidade dos turistas e simplesmente guardado numa capela franciscana, como num quarto com porta para a rua. Não havia qualquer grandeza naquela maneira de arrumar um corpo ou as cinzas dum imortal.
Dante talvez nem estivesse lá.
- Agustina Bessa-Luís, in
Caderno de Significados, Guimarães, 2013.
Há muito que me apetece ir a Ravena, capital efémera do Império Romano, cidade dos belos mosaicos bizantinos e também última morada do maior poeta italiano.
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