sábado, 27 de março de 2021
O chá das cinco - 141
Mudança de hora
Um leque para a Ana
sexta-feira, 26 de março de 2021
Os meus franceses - 827
Soube esta manhã que Bertrand Tavernier faleceu ontem. faria 80 anos no próximo dia 25 de abril.
Espero que a Cinemateca abra a 19 de abril (dia em que está prevista a abertura dos cinemas) e que prepare para breve uma retrospetiva da sua obra.
Caixa do correio - 170
Nas arrumações encontrei mais um postal com portas de Dublin, que me foi enviado em 2003.
Para a Isabel.
Dia mundial do cato
Vi, numa escada, que subi para fazer ginástica, este bonito exemplar:
quinta-feira, 25 de março de 2021
Citações
(...) E também gosto muito do Bartolomeu embora a minha visão do Bartolomeu Dias não seja exactamente a mesma pois penso que ele foi o navegador dos navegadores, um daqueles heróis que os deuses invejam, um homem que ousou tudo e a quem tudo foi roubado. Mas o fim do seu poema é belíssimo e justo.
Não é só a poesia de Sophia que me estremece, também algumas cartas, como esta escrita a Miguel Torga, a 9 de Dezembro de 1965, a propósito de nova edição dos Poemas Ibéricos dele.
A imagem é a estátua de Dias em Londres, Trafalgar Square, que vai resistindo ao tempo e às modas ..., e este post vem por uma das notícias da semana : o bloqueado Canal do Suez, por um gigantesco porta-contentores.
Um quadro por dia - 519
Pensamento ( s )
" (...) São tempos de encruzilhada os que vivemos. Ou somos capazes de construir novos modelos de vida, com maior sobriedade, com moderação do consumo e redução dos desperdícios ou estaremos a condenar o futuro a uma distopia, da que a atual situação pandémica é um pré-aviso. E esta viragem tanto diz respeito às sociedades no seu todo, como aos estilos adotados concretamente por cada indivíduo. Acelera-se o dano: torna-se urgente acelerar o remédio. "
- José Tolentino de Mendonça, na revista do Expresso.
Bom dia !
Leituras no Metro - 1072
quarta-feira, 24 de março de 2021
2021 - Ano Internacional das Frutas e Legumes
terça-feira, 23 de março de 2021
segunda-feira, 22 de março de 2021
Novidades
Um romancista, Nicolas d' Estienne d'Orves, que é também um gastrónomo, aliás o mais jovem membro do Club des Cent, e que publica a sua homenagem à tradição culinária francesa, mas com incursões também por outras gastronomias, tudo dominado pelo seu gosto pessoal .
Éditions François Burin, 186p, €12.
Onde me apetecia estar - 181
Esta série tem ficado para trás porque tenho evitado o digital, pelo que é retomada com um presencial : mais uma edição deste evento monegasco, mantendo-se a forma dos 4 fins de semana, e este ano bastante variado o progtama, da Escola de Viena ao cravo, de compositores franceses a Franz Liszt.
Mantém-se também a fórmula de um compositor-residente, este ano Gérard Pesson, e de 4 obras encomendadas para o festival.
A arte do retrato - 274
Foi Marie-Victoire Jaquotot quem pintou entre 1811 e 1812 esta série de retratos de mulheres célebres para peças da Manufacture de Sèvres : Cristina da Suécia, Ana de Áustria, Maria Stuart, Isabel I, Catarina II da Rússia, Maria Teresa de Áustria, Joana d'Arc, Madame de Sévigné, etc.
Existem dois outros conjuntos semelhantes, um que foi oferecido a Carolina Murat em 1807, e outro oferecido a Paulina Borghese em 1810.
Este terceiro é vendido hoje pela casa Osenat, em Fontainebleau ( 80 000 / 100 000 € )
Humor pela manhã
Todos temos direito a mudar de vida, de profissão, etc , mas algumas mudanças têm mais graça que outras ...
Marcadores de livros - 1840
domingo, 21 de março de 2021
O Amor e a Morte
O Amor e a MORTE
União
Tenho, ainda, o teu corpo nos meus braços;
Sobre os meus ombros, teu cabelo.
Descansando dos meus e teus cansaços,
Tu dormes por nós ambos. Só eu velo.
Nos meus braços teu corpo estremeceu,
Desse tremor o meu foi percorrido.
Colados, curva a curva, onde começa o teu?
Onde acaba o meu? Teu e meu têm sentido?
Teu ligeiro suor penetra a minha pele:
Teu suor dos transportes de há momento
Que me atrevo a provocar como quem lambe
mel,
Em que refresco as mãos como num leve
unguento.
Brandamente, por vezes, te desvio
De mim, para melhor, depois, sentir
Que és bem tu que eu agarro, acaricio,
Bem tu que eu pude, em mim, fundir.
Aí, anular-te em mim sem te perder!
Aniquilar-me em ti, - mas sendo nós!
Velo, e nem sinto a noite discorrer.
Sonho, e que sonho de que amor feroz?
Se ela viesse agora, Aquela que em seu
manto
De silêncio e de sombra nos transporta,
Não seria melhor, meu doce encanto?:
Poder eu, ao morrer, ver-te já morta?
Porque amanhã,
Se não mesmo esta noite, o nosso inferno
Não mais permitirá que qualquer sombra vã
Da glória dum momento eterno.
José Régio - Filho do Homem:
versos. Lisboa, Portugália Editora, 1970, p. 33-35.
Transcrito, aqui, no dia Mundial da Poesia (2021),
a partir do livro comprado em 1976.
No dia Mundial da Árvore