segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Leituras na pandemia - 60


Li esta biografia de Hannah Arendt em duas noites de insónia. Gostei. Mas sendo esta edição da NG para Portugal e tendo esta filósofa passado por Lisboa a caminho dos States, teria sido importante que a revista tivesse dado destaque a essa permanência na capital portuguesa que não foi rápida. Na revista podemos ler apenas esta referência, estilo chegou e partiu: «O visto de Martha [mãe de Hannah Arendt] ia demorar um pouco mais a chegar, de forma que ela própria convenceu o casal [H.A. e Heinrich Blücher, seu marido] a sair imediatamente de França rumo a Lisboa, onde embarcaram com destino a Nova Iorque. Ela fez o mesmo trajeto umas semanas depois.» (p. 85
Hannah Arendt e a família foram mais umas pessoas que conseguiram sair de França graças ao empenho de Varian Fry e da sua organização.
Se quiser saber onde Hannah Arendt viveu em Lisboa, veja aqui.

4 comentários:

  1. Ainda não comprei este número da NG dedicada a Hannah Arendt, mas quero fazê-lo e lê-lo.
    Bom dia!

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  2. Dentro do livro Sobre a Violencia, encontrei um recorte do Público (de 2012) com o artigo da Sylvie Courtine-Denamy.
    Não me recordo se no filme da von Trotta é referido esse facto.
    Envio e-mail.
    Bom dia!

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    1. Adenda:
      Fosse eu dona do meu tempo, iria ver este filme e tb o Variant's War e ler os livros e os recortes - sempre gostei de fazer pesquisas...

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