domingo, 20 de novembro de 2022

Mão de obra escrava na construção dos estádios deste Mundial de Futebol

Trabalhadores em andaimes no Estádio Internacional de Khalifa, 18 nov. 2018, em Doha.
Foto da AFP.

Estima-se que morreram 6500 migrantes nas obras para a realização do Mundial de Futebol. Os acidentes ocorridos nessas obras podem ter atingido 15000 pessoas.

«A FIFA não pode usar o espetáculo do Campeonato do Mundo para se esquivar às suas responsabilidades. Tem o dever claro para com as centenas de milhares de trabalhadores que sofreram enquanto construíam os estádios e as infraestruturas necessárias para o torneio. Um compromisso público para com um fundo de compensação representaria um grande passo em frente.»
Steve Cockburn

«Apesar das importantes reformas feitas pelo Qatar até à competição, centenas de milhares de trabalhadores migrantes enfrentaram vários abusos, como o pagamento de taxas de recrutamento ilegais, salários em atraso ou não pagos, lesões e, nos piores casos, até mesmo a morte. Ao passo que alguns trabalhadores já receberam compensações pelos abusos, a grande maioria ainda aguarda para que essas sejam garantidas por parte do Qatar e da FIFA.»
Excerto do texto da petição da Amnistia Internacional. Leia aqui.

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