sábado, 24 de setembro de 2022
Jean Moulin esteve em Lisboa há 81 anos - 3
PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/SER/009077
Jean Moulin frequentou a Livraria Barateira, onde Atilano dos Reis Ambrósio (futuro escritor Jorge Reis) conheceu o Senhor Mercier:
«Só anos depois do fim de semana de Dampierre é que o proscrito [o autor] teria o ensejo de ver o retrato de Max, de chapéu e cachecol, encostado a um muro, com o mesmo olhar franco e o sorriso triste de um homem que pressente os dias negros por que vai passar, - e já que tem boa memória, reconhecera o Francês que, num dos primeiros dias de outubro de 1941, na abertura das aulas, lhe dirigira a palavra na Barateira [...].» (Jorge Reis: «A Guerra - O francês da "Barateira"». In: A memória resguardada. 2.ª ed. Lisboa: Escritor, 1995, p. 15-34)
De Tenerife - 2
Mais umas fotos enviadas pelo Luís, desta vez do Parque Nacional do Teide: «aqui do vulcanismo de Tenerife, felizmente adormecido ao contrário da ilha de Palma há um ano ...».
Boas férias!
Marcadores de livros - 2348
Roger Federer despediu-se ontem do ténis, num jogo com o seu amigo Rafael Nadal.
sexta-feira, 23 de setembro de 2022
Marcadores de livros - 2347
Destes deputados o único constituinte de 1821 foi o matemático e professor Francisco Simões Margiochi (1774-1838).
A Assembleia da República podia aproveitar o bicentenário da Constituição de 1822 para fazer uma coleção de marcadores com os constituintes.
Aprovação da Constituição de 1822
Domingos Sequeira - Alegoria à Constituição de 1822
«A liberdade consiste em não serem obrigados a fazer o que a lei não manda, nem a deixar de fazer o que ela não proíbe. A conservação desta liberdade depende da exata observância das leis».
Constituição de 1822, art. 2.º
«[...] a livre comunicação dos pensamentos é reconhecida como um dos mais preciosos direitos do homem».
Constituição de 1822, art. 7.º
quinta-feira, 22 de setembro de 2022
Frida Kahlo, para lá das aparências
Esta exposição propõe aos visitantes entrar na intimidade da artista e compreender como ela construiu uma identidade através do modo como se apresentava e como representava.
quarta-feira, 21 de setembro de 2022
François Hollande a L'Expess
L'Express - «Em maio de 2015, anulou os contratos de dois navios Mistral vendidos à Rússia. Um gesto muito criticado pela classe política. Lameta esta falta de apoio?
François Hollande - «Não tomei esta decisão por capricho, mas porque havia uma falta muito grave tendo em conta as regras do direito internacional. A Crimeia tinha sido anexada e o Donbass ocupado pelos separatistas. Era inconcebível para a França fornecer à Rússia dois porta-helicópteros que podiam ser utilizados para prolongar a operação então em curso. Imagine, retrospetivamente, o que estes barcos poderiam provocar em prejuízos humanos no conflito atual. Mas estranhamente, mais do que receber um apoio unânime da classe política, a minha decisão suscitou um levantamento de escudos. Os Republicanos falaram de "obrigação sob palavra da França", Jean-Luc Mélenchon chegou a evocar uma "traição inaceitável" como se os nossos laços com a Rússia devessem levar, segundo eles, a uma solidariedade com um país agressor.»
Olivier Pérou, um dos entrevistadores, chega a perguntar no texto inicial da entrevista: «Que diríamos se esses navios de guerra, made in France, atacassem hoje Kiev ou Odessa?» (8-14 set. 2022)
Leituras no Metro - 1129
Lisboa: Planeta, 2014
Firmin, um rato, filho de Flo, nasceu na cave da Pembroke Books, uma livraria da Boston. Começou por comer livros, mas acabou por aprender a ler devorando as páginas de um livro.
«Às vezes gosto de pensar que os primeiros momentos da minha luta por viver foram acompanhados, á laia de marcha triunfal, pela deglutição do Moby Dick. Isso explicaria a minha natureza tão aventureira. Outras vezes, quando me sinto particularmente rejeitado e ridículo, convenço-me de que o culpado é Dom Quixote.» (p. 18-19)
«Acho melhor falar com franqueza e dizer sem rodeios que Mama gostava da pinga. Esse facto - e o seu enorme perímetro - explicava a dificuldade que ela tinha em descer as escadas. Naquele tempo não faltava álcool para lamber nos passeios do nosso bairro e Flo não era criatura para hesitar perante a tentação.» (p. 24)
«Os meus repastos começaram por ser primitivos, orgíacos, desinformados - uma dose de Faulkner era para mim o mesmo que uma dose de Flaubert -, mas depressa detetei diferenças subtis.» (p. 32)
Gostei bastante deste livro.
De Tenerife - 1
O Luís enviou umas fotos de Tenerife, «ilha de águas mornas e vulcões extintos»:
Santa Cruz, Basílica de Nossa Senhora da Candelária.
Boas férias e esperamos mais fotos.
Espelho do Mundo
Desde o século XVI, uma Europa curiosa do mundo coleciona objetos de países distantes e constitui os primeiros gabinetes de curiosidades.
O musée du Luxembourg (Paris) mostra a coleção de Dresden que mostra esse fascínio pelo raro e pelo outro, com obras-primas continuam a surpreender-nos.
terça-feira, 20 de setembro de 2022
Marcadores de livros - 2345
Javíer Marías faria hoje 71 anos.
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Obrigada, Paula G.
Gosto imenso deste escritor. O meu livro preferido dele continua a ser o primeiro que li: Os enamoramentos. Também com Kundera e o seu A insustentável leveza do ser me aconteceu o mesmo. E com Saramago e Memorial do convento.
segunda-feira, 19 de setembro de 2022
domingo, 18 de setembro de 2022
Livro e marcador - 11
Uma capa e um marcador-postal.
Foto Maria.
Maria Judite de Carvalho nasceu há 101 anos.
Ver outros marcadores-postais aqui.
Mais um Nureyev
S.l.: Les Éditions Villanelle: France Musique, 2022
Um texto que Marianne Vourch escreveu como se fosse Nureyev na primeira pessoa e que Lambert Wilson leu na France Musique. Pode ser ouvido num podcast.
Comprei este livro no segundo dia em Paris e li-o lá.
«Lá na Rua da Vitória»... *
Boa Noite, Lisboa, dez. 1977
Para Mister Vertigo, em geminação com um post sobre Raphael.
* Socorri-me do primeiro verso de um conhecido anúncio de propaganda à loja Rádio Vitória para este post. Anúncio que durante muitos anos passou na rádio.